segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Meditação para 31 de agosto

     Aprender a interagir sexualmente com outra pessoa de modo íntimo, em vez de competitivo e essencialmente hostil, é uma tremenda façanha para muitas mulheres dependentes de relacionamento.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

Meditação para 30 de agosto

     Num grupo de apoio no qual ninguém é especialista e todos são iguais, cada uma de nós torna-se responsável por encontrar as próprias verdades.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

sábado, 29 de agosto de 2015

Meditação para 29 de agosto

     A recuperação exige um bocado de tempo, trabalho e dedicação, mas continuar a amar demais custa muitíssimo mais.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Característica nº 9 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

9. Como experimentou pouca segurança na infância, você tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Você mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa". 


Inevitavelmente, uma criança sentirá pânico pela perda de controle da família, se viver em qualquer dos tipos mais caóticos de família desajustada, como uma família de alcoólatras, uma família violenta ou incestuosa. As pessoas das quais depende não estão presentes para ela porque estão doentes demais para protegê-la. De fato, essa família é, com freqüência, fonte de ameaça e dano, ao invés de fonte de segurança e proteção, coisas de que a criança necessita. Por ser esse tipo de experiência tão opressivo, tão arrasador, aqueles de nós que sofreram dessa forma não vêem a hora de virar a mesa, por assim dizer. Ao sermos fortes e prestativos a pessoas, protegemo-nos do pânico de estarmos à mercê de outras pessoas. Temos necessidade de estar com gente a quem podemos ajudar, para nos 
sentirmos seguros e com controle da situação.


* Retirado do livro Mulheres que amam demais de Robin Norwood

Meditação para 28 de agosto

     É por meio do perdão que aprendemos a lição para a qual nossa alma escolheu esta existência.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Meditação para 27 de agosto

     Se você é uma mulher machucada, pense em aplicar o conceito de dependência de relacionamento – com suas origens em traumas de infância e o impulso de corrigir antigos erros – a você e à sua condição. Agindo assim, você será capaz de começar a própria recuperação, em vez de esperar que seu parceiro mude.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Meditação para 26 de agosto

     Um casamento que deveria ser a solução para problemas e dor antigos torna-se, frequentemente, o maior e mais doloroso de todos os problemas.



* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Característica nº 8 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

8. Sua auto-estima está criticamente baixa e, no fundo, você não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar da vida. 


Se nossos pais não nos acham merecedores de amor e atenção, como podemos acreditar que somos realmente pessoas boas, agradáveis? Pouquíssimas mulheres que amam demais têm convicção de que, no fundo, merecem amar e ser amadas pelo simples fato de existirem. Ao contrário, acreditamos que possuímos falhas ou defeitos terríveis, e que devemos nos esforçar bastante para superá-los. Vivemos com a sensação de culpa por termos falhas e com medo das mesmas serem descobertas. Esforçamo-nos muito, muito mesmo, para parecermos boas, pois não acreditamos que somos.

* Retirado do livro Mulheres que amam demais de Robin Norwood

Meditação para 25 de agosto

     Na recuperação, conservar a postura torna-se uma prioridade maior do que provocar pena ou vingar-se.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Característica 7º de uma MULHER QUE AMAM DEMAIS

7. Você está disposta a arcar com mais de 50 por cento da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento. 


Freqüentemente, as pessoas vindas de lares desajustados tiveram pais irresponsáveis, infantis e fracos. Crescemos rapidamente e tornamo-nos pseudo-adultos antes mesmo de estarmos prontos para arcarmos com as responsabilidades que esse papel acarreta. Mas também ficamos satisfeitos com o poder que nos foi conferido por nossos familiares e outras pessoas. Agora, como adultos, acreditamos que cabe a nós fazer com que os relacionamentos deem certo, e freqüentemente cooperamos com parceiros irresponsáveis e culposos, que contribuem para a sensação de que tudo depende mesmo de nós. Somos especialistas em arcar com a responsabilidade.

* Retirado do livro Mulheres que amam demais de Robin Norwood

Característica nº 6 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, você está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais. 


Se outra pessoa com um tipo diferente de história se encontrasse nessas circunstâncias, seria capaz de dizer: "Isso é horrível. Não vou continuar com esse comportamento". Mas supomos que, se não está funcionando e não estamos felizes, de alguma forma ainda não fizemos o suficiente. Vemos cada nuança de comportamento como uma possível indicação de que o parceiro está finalmente se modificando. Vivemos na esperança de que amanhã será diferente. Esperar que ele se modifique é, na verdade, mais confortável que nos modificar e modificar nossas vidas.

* Retirado do livro Mulheres que amam demais de Robin Norwood

Meditação para 24 de agosto

A vida melhora à medida que nos tornamos mais verdadeiras com nós mesmas.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

domingo, 23 de agosto de 2015

Meditação para 23 de agosto

     Algumas vezes o vazio será tão profundo que você quase será capaz de sentir o vento soprando no lugar em que deveria estar seu coração. Abrace o vazio e saiba que não será sempre assim e que,  simplesmente se mantendo e se sentindo firme, você começará a se preencher com o calor da auto-aceitação.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

Característica nº 5 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem está envolvida. 

A teoria por trás dessa ajuda é que, se funcionar, o homem se transformará em tudo que você queria que fosse, o que significa ganhar a luta de conseguir o que tanto quis por tanto tempo. Assim, enquanto somos freqüentemente econômicas conosco e sonegamos nossos interesses, não medimos esforços para ajudá-lo.

Alguns sacrifícios para o bem dele incluem: 

• comprar-lhe roupas para melhorar sua auto-imagem; 
• achar-lhe um terapeuta e implorar que se consulte; 
• financiar hobbies dispendiosos para ajudá-lo a ocupar-se melhor; 
• mudar-se para locais geograficamente acidentados porque "ele não está feliz aqui"; 
• dar-lhe metade de todos os seus pertences e propriedades para que não se sinta inferiorizado; 
• dar-lhe casa para morar para que sinta-se seguro; 
• permitir que abuse de você emocionalmente pois "nunca permitiram que expressasse seus sentimentos antes"; 
• arrumar-lhe um emprego. 

É apenas parte da lista de como tentamos ajudar. Raramente questionamos a conveniência de nossos atos para o bem dele. De fato, perdemos muito tempo e gastamos muita energia tentando inventar novas fórmulas que possam funcionar melhor do que as já costumeiras.

* Retirado do livro Mulheres que amam demais de Robin Norwood

sábado, 22 de agosto de 2015

Característica nº 4 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

4. Com medo de ser abandonada, você faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.

   Abandono é uma palavra forte. Implica alguém nos deixar, possivelmente para morrermos, pois podemos não ser capazes de sobreviver sozinhos. Há o abandono literal e o emocional. Toda mulher que ama demais já passou, ao menos uma vez, pelo abandono emocional total, com todos os temores e vazios que isso acarreta. Sermos deixadas por um homem que representa de tantas formas as pessoas que nos abandonaram anteriormente faz com que os temores aflorem outra vez. É claro que fazemos tudo para que esse sentimento não volte, o que leva à próxima característica.

* Retirado do livro Mulheres que ama demais - Robin Norwood

Característica nº 3 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

3. Como não pôde transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, você reage fortemente ao tipo de homem familiar mas inacessível, o qual você tenta, mais uma vez, transformar através de seu amor. 

   Talvez tenha tido conflitos com um de seus pais, talvez com ambos. Mas o que foi errado no passado, o que faltou e o que foi doloroso, é o que você tenta no presente corrigir. Agora, parece claro que algo muito prejudicial e autodestrutivo está acontecendo. Estaria tudo bem se trouxéssemos toda nossa compaixão, compreensão e apoio para os relacionamentos com homens saudáveis, homens com quem houvesse esperança de satisfazermos nossas necessidades. Mas não temos atração por homens saudáveis que poderiam nos ajudar. Parecem enfadonhos. Temos atração por homens que nos reproduzem os conflitos tidos com nossos pais, quando tentávamos ser boas o bastante, amáveis o bastante, valorosas o bastante, prestativas o bastante e espertas o bastante para termos amor, atenção e aprovação daqueles que não podiam nos dar o que precisávamos, devido a seus próprios problemas e preocupações. 
   Agora, agimos como se o amor, a atenção e a aprovação não valessem nada, a menos que fôssemos capazes de extraí-los de um homem que também é incapaz de nos dar tudo isso, por causa de seus próprios problemas e preocupações.

* Retirado do livro Mulheres que ama demais - Robin Norwood

Meditação para 22 de agosto

     Você deve reconhecer a possibilidade de que, quando parar de amar demais, seu relacionamento pode acabar.



* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Característica nº 2 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

2. Como não recebeu um mínimo de atenção, você tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se super atenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes. 


Reflita sobre como crianças, principalmente garotinhas, comportam-se quando não têm o amor e atenção de que precisam. É possível que o garotinho torne-se nervoso e reaja apresentando um comportamento de destruição, mas a garotinha freqüentemente voltará a atenção para a boneca favorita. Ninando-a e confortando-a, de certa forma identificando-se com a boneca, a garotinha esforça-se indiretamente em receber a atenção de que necessita. Quando adultas, as mulheres que amam demais fazem a mesma coisa, talvez de maneira um pouco mais sutil. Em geral, tornamo-nos superatenciosas em muitas áreas de nossa vida, senão todas. Mulheres vindas de lares desajustados (e principalmente de lares com problemas relacionados ao álcool, pude observar) estão representadas até demais em profissões de prestação de serviços, trabalhando com enfermagem, consultoria, terapia e serviço social. Somos atraídas por pessoas carentes, identificando-nos compadecidamente com sua dor e procurando aliviá-la para aliviarmos nossa própria dor. Fará sentido os homens que nos atraem serem, na maioria, os que parecem carentes, se entendermos que é o desejo de sermos amadas e auxiliadas que está por trás da atração. 

Um homem que apele para nós não será necessariamente um pobretão ou doente. Talvez seja uma pessoa incapaz de relacionar-se com outras, ou seja frio e não-afetuoso, ou inflexível, ou egoísta, Mal-humorado ou melancólico. Talvez seja um pouco precipitado e irresponsável, ou incapaz de assumir um compromisso, ou ser fiel. Ou talvez nos diga que nunca foi capaz de amar alguém. Dependendo de nossas experiências, reagiremos a tipos diferentes de carência. Mas reagiremos com convicção de que esse homem precisa de nossa ajuda, compaixão e nossa sabedoria para melhorar sua vida.


* Retirado do livro Mulheres que ama demais - Robin Norwood

Característica nº 1 de uma MULHER QUE AMA DEMAIS

1. Você vem de um lar desajustado em que suas necessidades emocionais 
não foram satisfeitas. 

Talvez a melhor forma de se aproximar da compreensão dessa característica seja começar pela segunda parte: "... em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas". "Necessidades emocionais" não se refere somente à necessidade de amor e afeição. Embora esse aspecto seja importante, mais crítico é o fato de suas percepções e sentimentos terem sido ignorados ou negados, ao invés de aceitos e legitimados. Um exemplo: os pais estão brigando. A criança assusta-se e pergunta à mãe: "Por que você está brava com papai?" A mãe responde: "Não estou brava", aparentando braveza e aborrecimento. A criança fica confusa, assustada, e diz: "Eu ouvi você gritando". A mãe esbraveja: "Já disse que não estou brava, mas vou ficar se você continuar!". Agora, a criança está com medo, confusa, com raiva e sentindo-se culpada. Sua mãe insinuou que suas percepções estavam incorretas, e, se isso é verdade, de onde vem o sentimento de medo? A criança tem que escolher entre saber que está certa e que a mãe mentiu deliberadamente ou pensar que está errada no que ouve, vê e sente. Será freqüentemente direcionada para a confusão, despistando sua percepção para que não tenha que experimentar o desconforto de tê-las invalidadas. Isso prejudica a habilidade da criança de confiar em si e em suas percepções, tanto na infância quanto mais tarde, na fase adulta, principalmente em relacionamentos mais íntimos. 

Necessidade de afeição também pode ser negada ou mal satisfeita. Quando os pais brigam ou encontram-se em outros tipos de conflito, pode sobrar pouco tempo ou atenção para a criança. Isso deixa a criança com sede de amor, sem saber como acreditar nele ou aceitá-lo, achando que não o merece.  

Examinemos agora a primeira parte dessa característica: vinda de um lar desajustado. Lar desajustado é aquele em que um ou mais destes pontos ocorre:

• abuso de álcool e/ou outra droga (prescrita ou proibida);

• comportamento compulsivo, como comer demais, trabalhar demais, limpar demais, jogar demais, gastar demais, fazer regime, exercitar-se demais, e assim por diante; essas práticas são comportamentos viciantes, como também processos progressivos de doença; entre muitos outros efeitos prejudiciais, rompe e evita efetivamente o contato decente e a intimidade numa família ;

• espancamento de cônjuge e/ou crianças;

• comportamento sexual inapropriado por parte dos pais com a criança, indo de sedução a incesto;

• brigas constantes e tensão;

• grandes espaços de tempo em que os pais recusam-se a conversar entre si;

• pais que apresentam atitudes e valores conflitantes e comportamentos contraditórios, que concorrem para a submissão das crianças;

• pais que competem entre si ou com as crianças;

• um dos pais que não consegue relacionar-se com outros membros da família e, por isso, evita-os e alega que eles são os culpados por evitá-los;

• inflexibilidade quanto a dinheiro, religião, trabalho, utilização do tempo, mostras de afeição, sexo, televisão, trabalho doméstico, esportes, política, e assim por diante;  obsessão por um desses itens pode impedir o contato e a intimidade, pois a ênfase não está em relacionar-se, mas em seguir as regras. 

Se um dos pais apresenta qualquer dessas características de comportamento ou obsessão, prejudica a criança. Se pai e mãe incorrem em uma dessas práticas insalubres, o resultado pode ser ainda mais 
prejudicial. 

Freqüentemente, os pais apresentam formas complementares de patologia. Por exemplo, um alcoólatra e uma pessoa que come compulsivamente se casarão, e começarão a brigar para controlar o vício um do outro. Os pais também se contrabalançam de formas insalubres; quando a mãe sufocadora e super protetora casa-se com o pai bravo e que rejeita, cada um deles permite-se, através do comportamento do outro, continuar relacionando-se com a criança de maneira destrutiva. 
Existem vários tipos de famílias desajustadas, mas todas apresentam um efeito comum em crianças que nelas crescem: são crianças prejudicadas, até certo ponto, em sua capacidade de sentir e relacionar-se.

* Retirado do livro Mulheres que ama demais - Robin Norwood

Características tipicas de mulheres que amam demais

Ninguém se transforma em mulher que ama demais por acaso. Crescer como mulher nessa sociedade e em tal família pode gerar alguns padrões previsíveis. As seguintes características são típicas de mulheres que amam demais: 

1. Você vem de um lar desajustado em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas. 

2. Como não recebeu um mínimo de atenção, você tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se super atenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes. 

3. Como não pôde transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, você reage fortemente ao tipo de homem familiar mas inacessível, o qual você tenta, mais uma vez, transformar através de seu amor. 

4. Com medo de ser abandonada, você faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento. 

5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem está envolvida. 

6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, você está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais. 

7. Você está disposta a arcar com mais de 50 por cento da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento. 

8. Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo você não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar da vida. 

9. Como experimentou pouca segurança na infância, você tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Você mascara seus esforços para controlar pessoas e 
situações, mostrando-se "prestativa".  

10. Você está muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser que com a realidade da situação. 

11. Você é uma pessoa dependente de homens e de sofrimento espiritual. 

12. Você tende psicologicamente e, com freqüência, bioquimicamente a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces. 

13. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, você evita concentrar a responsabilidade em si própria. 

14. Você tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável. 

15. Você não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados em você. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos. 

* Retirado do livro Mulheres que ama demais - Robin Norwood


Sobre o amor

  QUANDO AMAR significa sofrer, estamos amando demais. Quando grande parte de nossa conversa com amigas íntimas é sobre ele, os problemas, os pensamentos, os sentimentos dele — e aproximadamente todas as nossas frases se iniciam com "ele...", estamos amando demais. 

  Quando desculpamos sua melancolia, o mau humor, indiferença ou desprezo como problemas devidos a uma infância infeliz, e quando tentamos nos tornar sua terapeuta, estamos amando demais. 
Quando lemos um livro de auto-ajuda e sublinhamos todas as passagens que pensamos que irão ajudá-lo, estamos amando demais. 

  Quando não gostamos de muitas de suas características, valores e comportamentos básicos, mas toleramos pacientemente, achando que, se ao menos formos atraentes e amáveis o bastante, ele irá se modificar por nós, estamos amando demais. 

  Quando o relacionamento coloca em risco nosso bem-estar emocional, e talvez até nossa saúde e segurança física, estamos definitivamente amando demais. 

  Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demais é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que quase acreditamos que é assim que os relacionamentos íntimos devem ser. A maioria de nós amou demais ao menos uma vez, e, para muitas, está sendo um tema repetido na vida. Algumas nos tornamos tão obcecadas por nosso parceiro e nosso relacionamento, que quase não somos capazes de agir.

*Texto retirado do livro Mulheres que amam demais - Robin Norwood


Meditação para 21 de agosto

     Infelizmente muitas de nós preferimos o statu quo estagnante ao desafio de fazer mudanças que melhorariam a qualidade de nossa vida.



* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Meditação para 20 de agosto

    Se uma pessoa trocar de posição, toda a estrutura do relacionamento ou da família mudará automaticamente. Portanto mudamos nossa situação principalmente mudando a nós mesmas.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Meditação para 19 de agosto

Ninguém pisa em nós se já não estivermos no chão.



* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Aprendendo a amar

"Se posso satisfazer minhas próprias necessidades vou me fazer feliz. A única relação verdadeiramente maravilhosa é aquela da qual posso prescindir. A verdadeira segurança está dentro de mim mesma"

Dê um símbolo ao novo compromisso assumido consigo mesma: use um anel especial, por exemplo. Escreva votos e diretrizes para uma relação igualitária.

Por exemplo:
A responsabilidade pela relação é mútua
Existe confiança
Eu valorizo meu tempo
Digo "não" quando quero
Estimulo o crescimento do outro
Me concentro em meu crescimento pessoal
Sou responsável pela minha própria felicidade e pelo meu próprio êxito
Decido por mim mesma
Ajo por mim mesma
Mereço amar e ser amada
Me libero do medo, que é a necessidade de exercer poder e controle


Afirmações para meus relacionamentos:

"Sou livre e capaz, assim como ele também o é"
"Sou livre e estou preparada para uma relação de seres maduros e conscientes"
"Quero e mereço uma relação de igualdade com meu parceiro e com minhas amizades"

A relação saudável do casal:

Garante satisfação emocional
Tem interesses compartilhados
Dá apoio material e prático
Proporciona sentimentos de amor, respeito, confiança, aconchego
Dá satisfação sexual
Proporciona sentimentos de autoestima
Desejo duradouro de estarem juntos

Meditação para 18 de agosto

     Devemos aceitar e amar nosso ser interior antes de tolerarmos que outra pessoa se aproxime o bastante para nos reconhecer e nos amar.



* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Meditação para 17 de agosto

     Enquanto nossa atenção estiver voltada para o relacionamento com outra pessoa, prejudicando o desenvolvimento de uma relação com nosso eu mais profundo, a intimidade não aumentará.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

domingo, 16 de agosto de 2015

Meditação para 16 de agosto

    Se você teve uma formação caótica, quando adulta encontrará maiores dificuldades num encontro, por mais excitante e estimulante que seja.



* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

sábado, 15 de agosto de 2015

AFIRMAÇÕES POSITIVAS

Uma excelente forma de mudar nossos padrões de pensamentos negativos é exercitarmos a autodeclaração positiva.

Muitas dessas crenças negativas vêm da nossa infância. Muitos de nós cresceram num ambiente onde os familiares não puderam dar apoiar nem nos suprir emocionalmente como necessitávamos. Nosso convívio em relações doentias alimentaram essa carência e talvez hoje nossa auto-estima esteja muito baixa e desenvolvemos em relação à nós mesmas uma auto-crítica negativa.

No livro "Mulheres Que Amam Demais" a autora, Robin Norwood, aconselha que façamos afirmações positivas, duas vezes por dia. Durante três minutos, olhe-se no espelho enquanto diz em voz alta: "(seu nome), amo você e te aceito exatamente como você é".

Visto que uma pessoa não consegue pensar duas coisas ao mesmo tempo, fazer afirmações positivas pode servir para substituir frases negativas que pensamos à nosso respeito, trocando orações do tipo: "sou mesmo uma boba nunca vou conseguir mudar", por: "Às vezes, penso que sou uma boba, mas hoje estou acreditando que meus sentimentos são reais e têm valor". Ou: "Mesmo que pareça difícil, estou me tornando uma pessoa melhor a cada dia que passa". Mesmo que a negatividade venha de muitos anos, fazer afirmações positivas podem nos ajudar a acabar com os pensamentos e sentimentos destrutivos. Use-as também quando estiver no carro, no ônibus, exercitando-se, enfim, sempre que for possível. Esse é um exercício que pode ser feito em qualquer lugar, sob qualquer circunstância.

Crie também suas próprias declarações. À medida que vamos nos conhecendo e tomamos consciência daqueles padrões negativos com os quais estamos habituados, podemos ir criando afirmações adequadas para o nosso caso ou para um determinado momento.

Fique alerta para que essas afirmações estejam dirigidas para o seu próprio crescimento e não para alimentar a dependência do relacionamento. Não faça afirmações do tipo: " Estou certa de que eu e "ele" vamos ficar juntos".

Se você acredita num Poder Superior, em Deus ou numa Força Maior, faça-o parte de suas afirmações, como: "Deus está atuando em minha vida".

A oração da serenidade, feita pelos grupos anônimos para a abertura e o fechamento das reuniões é uma das melhores afirmações:

A ORAÇÃO DA SERENIDADE

Concedei-nos Senhor,

SERENIDADE Para aceitar as coisas que não posso modificar

CORAGEM Para modificar aquelas que posso

E SABEDORIA Para perceber a diferença


Nessa oração, bem simples, estão contidos princípios bem práticos da programação. Muitas vezes, podemos fazê-la encaixando-a em uma situação específica, um fato ou pessoa. Por exemplo: "Concedei-me Senhor, serenidade para aceitar as pessoas que eu não posso modificar; coragem para modificar em mim o que eu posso; e sabedoria para perceber essa diferença".

Podemos estar lutando internamente, não querendo aceitar uma realidade na qual não temos controle, sem forças para agirmos e modificar aquilo que é necessário. Ou quem sabe, um tanto confusos por não sabermos que caminho ou atitude devemos tomar. Fazemos, então, a oração pedindo por orientação, não importando qual seja sua crença.

Aqui estão algumas afirmações:

Mereço tudo de bom que a vida tem a oferecer.

Hoje estou livre da dor, da raiva e do medo.

Estou superando os pensamentos negativos que me limitam.

Me encontro em perfeita saúde e bem- estar.

Estou me libertando das limitações impostas por meus pais.

Estou disposta a criar idéias novas à respeito de mim mesma e de minha vida.

Todos os problemas e conflitos se vão: estou serena.

Mereço a vida, uma vida boa.

O amor está atuando em mim para me curar e me fortalecer.

A solução para cada problema vem agora. Estou livre e cheia de luz

Mereço a liberdade de ser tudo aquilo que sou capaz de ser.

Estou calma e segura.

Mereço viver comodamente e prosperar.

Esqueço toda dor do passado e saúdo a saúde, a alegria e o sucesso.

Tente enumerar os pensamentos negativos que você tem a seu respeito e crie para cada um deles uma afirmação positiva.

(Texto montado pelo grupo MADA, a partir do livro "Mulheres Que Amam Demais", de Robin Norwood, página 301).


Meditação para 15 de agosto

Se, desde a infância, você teve que cuidar de todo mundo e entender todo mundo, provavelmente nunca aprendeu a cuidar de si mesma e a se entender.


* Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Meditação para 14 de agosto

    A recuperação, em homens e mulheres, ocorre quando é perseguida por si só, não pelo efeito que terá sobre a união ou o casamento.  

    Quando as pessoas estão realmente trabalhando em sua recuperação, não ostentam o que estão fazendo para impressionar os outros com sua sinceridade. Se você estiver tentada a provar a ele quanto mudou, é preciso certificar-se de que sua ‘recuperação’ não é apenas mais um movimento na dança mortal de dois parceiros no abraço sufocante da obstinação.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Meditação para 13 de agosto

Partilhar nossas experiências, boas ou más, num programa de recuperação é parte da própria recuperação.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

SEXTA TRADIÇÃO

Nenhum Grupo de MADA jamais deverá endossar, financiar ou emprestar o nome de MADA a qualquer sociedade ou empreendimento alheio à Irmandade a fim de evitar que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso propósito primordial.

Esta Tradição adverte aos grupos para se manterem fiéis exclusivamente ao nosso propósito primordial.

A pessoa que atende telefonemas para MADA ou que trabalha no Intergrupo ouve todo tipo de propostas interessantes.

A razão para que não nos envolvamos em empreendimentos alheios à Irmandade é resumida no seguinte: MANTENHA A SIMPLICIDADE.

Devemos voltar a atenção dos grupos à única função de MADA, que é transmitir a mensagem de recuperação dos Doze Passos às MADAs que ainda sofrem.

Membros pouco familiarizados com as Tradições podem divulgar empreendimentos alheios à Irmandade nas reuniões, vender de tudo e até tentar converter membros às suas religiões. É responsabilidade nossa alertar essas companheiras a cumprirem as Tradições com fervor.

A literatura aprovada por MADA reflete a experiência de muitos membros da Irmandade, cuja recuperação está fortemente enraizada nos Doze Passos e nas Doze Tradições.

A Sexta Tradição ajuda os grupos de MADA a cumprirem nosso propósito primordial de transmitir a mensagem de MADA. Se o tempo das reuniões é tomado por depoimentos em favor de grupos religiosos ou outros programas de Doze Passos, as recém-chegadas não conseguirão distinguir qual é a mensagem da nossa Irmandade, e aí a mensagem de recuperação de MADA logo se perde. As recém-chegadas podem ficar com a impressão de que outros programas são mais importantes que o problema de amar demais. Manter essa Tradição significa nos abstermos de falar sobre outros programas nas nossas reuniões.

Empreendimentos alheios a MADA podem endossar MADA, porém MADA não endossa nenhum empreendimento de fora.

Damos as boas-vindas a todas as mulheres que chegam às nossas reuniões com o desejo de parar de se relacionar de forma destrutiva, não importa em quais outros tipos de tratamento elas possam estar envolvidas.

MADA não se filia a nenhum tipo de tratamento ou terapia.

Os grupos frequentemente se reúnem em instalações que pertencem a um empreendimento alheio à Irmandade, tais como igrejas, postos de saúde ou escolas. Isso não significa que haja filiação entre MADA e a entidade proprietária do prédio onde o grupo se reúne. Os grupos de MADA tradicionalmente pagam aluguel pelo uso do espaço da reunião.

MADA também não é filiada a outros grupos de Doze Passos e Doze Tradições, embora muitas de nós sejamos também membros desses grupos. MADA tem frequentemente usado a sabedoria e a experiência de outros grupos de Doze Passos ao tomar decisões para nossa Irmandade, mas não somos parte de nenhum deles, nem eles de nós.

Temos o nosso propósito a cumprir: oferecer uma Irmandade de Doze Passos e Doze
Tradições para as mulheres que amam demais.
A liberdade que possuímos por não termos ligação com qualquer empreendimento de fora é maravilhosa. Operamos com um mínimo de preocupação em relação a dinheiro, a problemas administrativos, a sucesso ou fracasso. Podemos nos concentrar na recuperação em relação ao relacionamento destrutivo do que em outros problemas que causam tantos conflitos no mundo à nossa volta.

Reflexões da Sexta Tradição:

1. O nosso grupo desencoraja membros a fazerem propaganda de empreendimentos de fora das reuniões de MADA assim como fazer comércio em nossas reuniões?
2. Tomamos cuidado para nunca usarmos nossos contatos do grupo de MADA para obtermos ganho financeiro pessoal?
3. Quando compartilhamos nas reuniões, somos cuidadosas para não deixarmos subtendido um endosso por MADA a empreendimentos alheios, tais como outros grupos de Doze Passos, terapias, publicações etc.?
Outro lema que resume a Sexta Tradição é: "Primeiro as Coisas Primeiras".

Em MADA aprendemos a nos concentrar em nosso propósito primordial e a excluir de nossos grupos tudo que possa interferir em nossa capacidade de transmitir a mensagem de MADA.

Meditação para 12 de agosto

Procurar respostas freneticamente não é o caminho da recuperação. Quando estamos totalmente prontas a nos recuperar, não importa como, o caminho da recuperação revela-se sozinho.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

QUINTA TRADIÇÃO

Cada grupo possui apenas um único propósito primordial: Transmitir a mensagem à MADA que ainda sofre.

MADA é uma Irmandade que oferece um programa espiritual que traz recuperação para muitas mulheres que haviam perdido a esperança. 

Nós, que encontramos uma maneira saudável de nos relacionar, temos a responsabilidade de assegurar que a MADA não se desvie de seus objetivos. Nossos grupos se reúnem para que possamos partilhar com outras companheiras a recuperação obtida por intermédio dos Doze Passos e das Doze Tradições. MADA sempre oferecerá recuperação para as mulheres que sofrem da nossa doença, desde que nos lembremos de que é o nosso propósito primordial.

Não podemos manter as dádivas preciosas da nossa própria recuperação a não ser que passemos adiante, partilhando a mensagem de MADA. Isso nos remete ao Décimo Segundo Passo.

Quando focalizamos em nossas discussões os princípios incorporados nos Doze Passos e nas Doze Tradições e quando partilhamos o modo como encontramos a solução para nossos problemas de relacionamento percebemos que transmitimos a mensagem para as mulheres que ainda sofrem, assim como para nós mesmas. 

Não importa quanta recuperação tenhamos, precisando ainda assim ouvir a mensagem de MADA. Todas as vezes que oferecemos nossa experiência, nossa força e nossa esperança à MADA que ainda sofre, retribuímos o que nos foi dado de graça e desse modo, perpetuamos o fluxo de energia curadora que alimenta nossa própria recuperação. Devemos nossa própria recuperação a outras companheiras de MADA.

Encontramos companheiras que tinham feito e sentido as mesmas coisas que nós. Escutamos companheiras que tinham feito e sentido as mesmas coisas que nós. Escutamos atentamente o que elas diziam, queríamos saber como elas estavam melhorando.

Falando abertamente sobre nossas batalhas, sob a perspectiva de nossa recuperação em MADA, trazemos à recém-chegada uma mensagem de força, fé e esperança que não se encontra em nenhum lugar fora da Irmandade.

A Quinta Tradição nos mostra que não basta somente discutir nossos problemas umas com as outras. É na mensagem de MADA, nos nossos Passos e nas nossas Tradições que encontramos soluções para nossos problemas. Viver por estes princípios salvou nossas vidas.

Honestidade, esperança, fé, coragem, integridade, boa vontade, humildade, autodisciplina, amor, perseverança, serviço, espiritualidade, unidade, confiança, mente aberta, responsabilidade, aceitação, igualdade, irmandade, os Doze Passos, as Doze Tradições e amadrinhamento devem ser o foco de cada reunião de MADA mais do que nossos problemas.

Ajudamos muito mais quando escutamos, evitamos dar conselhos e partilhamos nossas experiências de viver pelos princípios de MADA.

MADA não é um clube social, embora façamos ótimas amizades em MADA e desejemos vê-las nas reuniões. A Quinta Tradição nos lembra de que os grupos de MADA geralmente morrem se os seus membros fazem grupinhos ou continuamente ignoram as necessidades das recém-chegadas.

A MADA que ainda sofre nem sempre é uma recém-chegada à MADA. Pode ser uma companheira mais antiga que esteja passando por uma dificuldade.

Ver uma companheira recair ou enfrentar problemas pode ser assustador para nós. Inicialmente ficamos tentadas a evitar o assunto, ou usamos o slogan "junte-se às vencedoras" como uma racionalização para não falarmos com a pessoa em recaída nas reuniões de MADA, ou para nunca telefonarmos para nossas companheiras que pararam de ir às reuniões. Quando reagimos assim, estamos esquecendo o propósito primordial do nosso grupo.

A Quinta Tradição também nos diz para irmos além dos nossos grupos, para procurarmos mulheres que amam demais que nunca assistiram a uma reunião. Nosso propósito primordial inclui a responsabilidade de atingir essas pessoas de todas as maneiras possíveis. Esta é uma das razões pela qual cada grupo de MADA gasta uma parte de seus fundos sustentando Intergrupo ou uma linha telefônica. Esses corpos de serviço levam a mensagem de uma forma que geralmente não está ao alcance dos grupos, nos serviços de atendimento telefônico, organizando eventos especiais, fornecendo oradores, etc.

Reflexões da Quinta Tradição:

1. Nosso grupo se concentra suficientemente no propósito primordial de MADA?
2. Focalizamos nossas discussões nos Doze Passos, nas Doze Tradições, e na recuperação?
3. Damos as boas-vindas às recém-chegadas e lhes damos atenção individual?
4. Será que tentamos com que a Irmandade de MADA seja conhecida por pessoas de fora que necessitam de ajuda?
5. De que maneira apoiamos nosso Intergrupo e o serviço telefônico em seus esforços de levar a mensagem?
6. Damos as boas-vindas às companheiras que estão retornando à MADA?
7. Oferecemos nossos números de telefone e nos comprometemos com as recém- chegadas?
8. As novatas conseguem encontrar madrinhas em nosso grupo?
9. Alguém no nosso grupo se compromete a ligar para as recém-chegadas ou para as companheiras que têm estado ausentes da reunião?
10. Nos lembramos de que as veteranas em MADA podem também ser MADAS que ainda sofrem?
A Quinta Tradição nos ajuda a manter a simplicidade, tanto para grupos quanto para membros de MADA individualmente. Quando focalizamos a atenção no propósito primordial de serviço, podemos eliminar uma grande quantidade de preocupações desnecessárias.

À medida que nos concentramos em nossos serviços e em levar a mensagem de recuperação para outras mulheres, encontramos uma profunda satisfação no serviço, quando juntamos forças para partilhar a recuperação em MADA.

Meditação para 11 de agosto

Ninguém jamais deve procurar um terapeuta para outra pessoa.   

Quando tentamos conduzir outra pessoa para a terapia, o motivo é o interesse próprio agindo sob o pretexto de ser útil.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

QUARTA TRADIÇÃO

Cada grupo MADA deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos ou a Irmandade como um todo.

"É proibido proibir". Esse lema em MADA quer dizer que não há nada obrigatório no programa, que como indivíduos somos responsáveis por nós mesmas e livres para trabalhar (ou não) o programa de Doze Passos da forma como quisermos. Isto também se aplica aos Grupos MADA.

A Quarta Tradição, a tradição da autonomia, dá aos grupos MADA o direito e a responsabilidade de operarem da forma que acharem conveniente, livres de qualquer influência externa. Autonomia significa que grupos MADA não podem ter qualquer filiação, a não ser com a Irmandade. Também significa que nenhum grupo de MADA pode determinar as ações de outro grupo.

Existe apenas um limite na Quarta Tradição: os grupos não devem fazer nada que prejudique a outros grupos ou à MADA como um todo.

A Quarta Tradição dá aos grupos a liberdade de fazer o que funciona melhor para eles. Cada grupo escolhe seu próprio horário e local de reunião, assim como o roteiro e as literaturas autorizadas a serem estudadas. Cada grupo de MADA toma suas próprias decisões e comete seus próprios erros, sem interferência de nenhum órgão de governo além da sua própria consciência de grupo.

Membros de MADA que visitam outros grupos podem se deparar com outras práticas que possam lhes parecer estranhas, mas não devemos nos esquecer da autonomia do grupo.

Entretanto, grupos de MADA por todo o país devem ser iguais em um aspecto: funcionar em uma atmosfera que promova a recuperação, por intermédio dos Doze Passos e das Doze Tradições.
Na segunda parte da Quarta Tradição verifica-se que a autonomia se aplica apenas a assuntos que afetem outros grupos ou MADA como um todo.

Um tipo de problema que afetaria a Irmandade como um todo seria um grupo de MADA que não se apoiasse nos Doze Passos e nas Doze Tradições. Ao se intitular MADA, mas não oferecer aos seus membros os princípios de MADA, esse grupo estaria transmitindo às companheiras uma ideia errada sobre o programa e prejudicando a Irmandade como um todo.

Grupos que ignoram uma ou mais das Doze Tradições trazem discórdia para a Irmandade. Não se deve permitir que discussões ocupem mais tempo do que as partilhas sobre recuperação. Uma infração não resulta em explosão do grupo da Irmandade.

Quando um grupo quebra uma Tradição, isso ocorre geralmente porque as pessoas não estão bem informadas a respeito dela, e não porque tenham escolhido ignorá-la.

Quando isso acontece, as companheiras que conhecem as Tradições têm a responsabilidade de se manifestar e informar ao grupo que ele está funcionando fora das Tradições. Quando essas companheiras falam, uma discussão saudável sobre as Doze Tradições geralmente se segue, e a maioria dos grupos escolhe funcionar dentro dessas orientações.

As Tradições existem para prevenir problemas. Grupos que as ignoram geralmente acabam se envolvendo em complicações de algum tipo. Surgem problemas ou a atmosfera positiva muda. Companheiras se afastam, o entusiasmo se esvai, e a sobrevivência do grupo é ameaçada.

Quando isso acontece, membros familiarizados com os princípios de MADA podem apontar, de forma precisa, a fonte do problema como decorrente da quebra de uma determinada Tradição, e a consciência informada logo se mobiliza no sentido de fazê-lo voltar à normalidade.

Em casos externos, quando um grupo está afetando MADA como todo por causa da sua persistente recusa em funcionar segundo os princípios da Irmandade, esse grupo pode ser retirado das listas de reuniões. Entretanto, essa atitude só deve ser tomada depois de muita reflexão.

Autonomia também significa que grupos de MADA operam livres de influências.

Mesmo quando outras organizações nos proporcionam locais de reunião, não devemos permitir que elas influenciem o grupo MADA. Claro que uma reunião que ocorre em uma igreja, edifício comercial, hospital ou escola deve se ajustar às regras do local no que diz respeito a não fumar, barulho, arrumação, aluguel e regras do gênero.

A autonomia de MADA é essencial se queremos viver de acordo com nossas Tradições e manter intacto o programa de recuperação de Doze Passos de MADA.

A Quarta Tradição oferece aos grupos de MADA a liberdade de encontrarem seus próprios caminhos e aprenderem com suas próprias experiências. Ao mesmo tempo, essa Tradição assegura a todos que a Irmandade de MADA não será prejudicada pela ação equivocada de um grupo e que as reuniões de MADA continuarão a focalizar os princípios contidos nos Doze Passos e nas Doze Tradições de MADA.

Viver de acordo com a Quarta Tradição em MADA significa aprender a agir de forma autônoma mesmo quando vivemos em harmonia com os outros. Aqui aceitamos a responsabilidade por nós mesmas, por nossas ações e por suas consequências e pela nossa recuperação. 

Reflexões da Quarta Tradição:

1. Respeitamos o direito de outros grupos de terem práticas diferentes das nossas?
2. Mantemos nosso grupo livre de controle ou de influência alheia à MADA?
3. Paramos para pensar que as atitudes e ações de nosso grupo irão moldar muitas das primeiras impressões das recém-chegadas sobre MADA como um todo?
4. Levamos em consideração todas as Doze Tradições quando estamos tomando as decisões da consciência de grupo?
5. Nosso grupo dedica algum tempo à discussão das Doze Tradições?
6. Levamos em consideração que as ações do nosso grupo podem afetar a opinião pública sobre MADA como um todo?
7. Praticamos o princípio da autonomia, assumindo responsabilidade por nossas próprias ações e evitando tentativas de controlar as ações dos outros?
Todos nós precisamos do equilíbrio implícito no Princípio de Autonomia para sermos indivíduos e grupos únicos que devemos ser.

Essa Tradição nos desafia como indivíduos, como grupos de MADA e como Irmandade a atingir um equilíbrio saudável entre nossa responsabilidade para conosco e para com os outros, ao crescermos e trabalharmos juntas, como companheiras em recuperação.

Meditação para 10 de agosto

Em muitas relações é difícil dizer quem é o mais dependente e carente, não importa qual dos parceiros pareça ser o dependente de relacionamento.

domingo, 9 de agosto de 2015

Meditação para 9 de agosto

A incrível ironia de um relacionamento dependente é que, no cerne da obsessão, encontra-se um medo profundo da intimidade.

sábado, 8 de agosto de 2015

Meditação para 8 de agosto

Por que somos tratadas com ressentimento e não com gratidão por tudo o que fazemos? A resposta é: porque não somos honestas; somos manipuladoras.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

TERCEIRA TRADIÇÃO

Para ser membro de MADA, o único requisito é o desejo de evitar relacionamentos destrutivos.

Nenhuma mulher que tenha o desejo de evitar relacionamentos destrutivos pode ser barrada em qualquer grupo de MADA. As companheiras de MADA são de origens, raças e religiões muito diferentes. Podemos ter, e de fato temos, diferenças quanto a opiniões, posição política, valores, estilo de vida, idade, orientação sexual e posição econômica.

Não existem pré-requisitos para ser membro de MADA. Não é um pré-requisito termos experiências semelhantes. Todas aquelas que já experimentaram a dor de viver um relacionamento destrutivo são bem-vindas às nossas reuniões.

Em MADA encontramos uma enorme gama de opiniões sobre o programa em si, sobre os Doze Passos, as Doze Tradições e como aplicá-los melhor. Ninguém é expulsa de MADA por não trabalhar os Passos, não ter uma madrinha, não respeitar as Tradições ou não adotar os instrumentos que a maioria emprega. Isso não quer dizer que os Passos, as Tradições e os instrumentos não são importantes, mas isso que mostra como praticamos os princípios da aceitação e do amor incondicional em MADA.

A recuperação é uma jornada, e o programa de Doze Tradições é a estrada pela qual viajamos juntas em MADA. O objetivo da Terceira Tradição é assegurar que a estrada estará sempre acessível a todas que queiram viajar por ela.

Duas ou mais MADAs que se unam com o objetivo de pôr em prática os Doze Passos e as Doze Tradições são consideradas um grupo de MADA, desde que como grupo não tenham outras filiações. Deve-se notar que, mesmo que a companheira esteja passando por um relacionamento destrutivo, ela será sempre bem-vinda às reuniões de MADA. A porta nunca se fecha para uma companheira que tenha recaído no programa.

Ocasionalmente, os grupos são incomodados por companheiras que destroem a harmonia das nossas reuniões. Mesmo essas companheiras não são barradas no grupo e não lhes é negada a chance da recuperação. A maioria dos problemas de personalidade pode ser tratada em base pessoal por meio do amadrinhamento.

Nossas reuniões de MADA não serão sempre perfeitas, mas nelas poderemos encontrar a recuperação, apesar das imperfeições. Quando cada companheira é tratada com amor, o grupo sobrevive e emerge de cada experiência mais forte do que nunca.

Qualquer companheira que nos diga que é um membro, é um membro. Damos as boas- vindas a todos os membros de braços abertos. Não queremos excluir nenhuma de nossas companheiras sofredoras ou criar barreiras à sua recuperação. Muitas de nós chegam à Irmandade com a sensação de que o resto do mundo não nos entende, de que não pertencemos a lugar algum, e ficamos surpresas a nos deparar com outras mulheres que se sentem da mesma forma. 
Reflexões da Terceira Tradição:

1. Nosso grupo encoraja todas a tomarem parte nas discussões?
2. Fazemos com que todas as companheiras sintam-se bem-vindas, ou existem algumas que preferíamos não ter em nosso grupo?
3. Focalizamos nossas discussões nas coisas que temos em comum por sermos MADAs ?
4. Permitimos que raça, idade, educação, religião (ou falta dela), crenças, políticas ou linguagem determinem se iremos estender as mãos durante as reuniões de MADA ou pelo telefone?
5. Será que nos deixamos impressionar por uma companheira que seja uma celebridade?
6. Pelo seu status profissional? Pela sua experiência com outros programas de Doze Passos? Ou o grupo consegue tratar cada recém-chegada da mesma forma?
7. Fazemos questão de falar com as recém-chegadas mesmo quando sua aparência ou atitude não são convidativas? Fazemos com que elas se sintam bem-vindas em MADA?
8. Será que o grupo continua a dar boas-vindas a todas as companheiras, mesmo àquelas que tenham sido críticas em relação ao grupo no passado?

Em MADA aprendemos que as pessoas podem discordar de nós em assuntos importantes e ainda assim serem companheiras amorosas que nos apoiam.
Quando aplicamos sem reservas a Terceira Tradição, frequentemente descobrimos a amizade sincera onde menos esperávamos, em pessoas que anteriormente teríamos excluído de nossas vidas. 
Tal amizade está em toda parte a nossa volta, e tudo o que temos que fazer é abrir nossos corações para recebê-la.

Bem-vindas ao lar!

SÉTIMO LEMA MADA

SÓ POR HOJE

A sugestão contida nesse lema é a de que façamos propostas por apenas um dia, na tentativa de viver o dia de hoje, concentrando-nos no que estamos fazendo nesse momento.

O dia em que estamos vivendo, realmente, é o dia de hoje. O ontem vivemos quando ele era hoje, e o amanhã, quando chegar, será hoje novamente. Isso não significa que não devemos programar nosso futuro, mas que podemos deixar para sentir o resultado das coisas do dia de amanhã quando ele chegar.

A prática desse lema torna bem mais fácil nossa caminhada através do processo de recuperação. Às vezes, pode nos parecer impossível tomar atitudes que são necessárias para melhorar nossas vidas. Mas talvez possamos nos comprometer a praticá-las só por um dia; o dia de hoje. 

É importante lembrar que qualquer atitude positiva de mudança que se consiga por um dia ou momento deve ser brindada como uma dádiva. A meditação e a tentativa de contato com um Poder Superior pode ajudar a nos orientar por esse dia. Se um dia inteiro for demais, podemos nos comprometer só por algumas horas e depois, renovar nossa proposta.

Quando chegamos em MADA, descobrimos que há esperança para uma mudança em nossas vidas. Descobrimos o que há de errado conosco e pensamos em "nunca mais" tomar algumas atitudes doentias, que um dia chegamos a ter em nossas vidas e em nossos relacionamentos. 

Talvez passemos a cobrar muito de nós mesmas, querendo mudar nosso comportamento da noite para o dia ou mudar tudo de uma só vez. Mas à medida que caminhamos, temos que encarar o fato de que não conseguimos mudar tudo de uma só vez ou somente pela força de vontade.

Lembre-se de que a dependência de relacionamento é uma doença de comportamento. Praticamos durante anos comportamentos doentios com relação a nós mesmas e aos outros.

Agora, devemos procurar aceitar as mudanças, que virão devagar. Com o tempo, através do autoconhecimento que a programação nos oferece, vamos alcançando, lentamente, a mudança em nossos padrões de comportamento, um dia de cada vez. A recuperação virá como consequência dessa prática.

Muitas coisas acontecem num só dia. Tanto positivas quanto negativas. Vivencie ambas como sendo necessárias para seu processo de crescimento.

Você pode criar suas próprias frases como prática desse lema. Por exemplo:

Só por hoje vou procurar viver apenas esse dia.
Só por hoje vou evitar o contato com as pessoas que me maltratam.
Só por hoje não preciso ter pressa.
Só por hoje não tentarei corrigir ninguém, a não ser a mim mesma.
Só por hoje tentarei resolver apenas o que me é possível.
Só por hoje tentarei resolver apenas o que me é possível.

SEXTO LEMA MADA

RECOMENDAR-SE A DEUS INCONDICIONALMENTE

Assim como o lema "Viver na Graça de Deus", o sexto lema também apresenta uma sugestão praticamente idêntica a do Terceiro Passo.

"Recomendarmo-nos a Deus incondicionalmente", isto é, invocarmos Sua ajuda e Seu amparo, sem pretendermos estabelecer quaisquer condições, significa na verdade entregarmos nossa vida e nossa vontade aos Seus cuidados, para sermos por Ele fortalecidas e guiadas segundo Sua vontade e sabedoria.

Se tivermos admitido nossa impotência perante adicção a pessoas e passado a crer em um Poder Superior a nós mesmas, capaz de reconduzir-nos à sanidade (Primeiro e Segundo Passos), nada mais lógico do que nos entregarmos sem restrições a esse Poder Superior, ou a Deus segundo a concepção de cada uma, conforme é sugerido no Terceiro Passo.

Ao nos recomendarmos a Deus incondicionalmente, não estaremos fazendo nada além de pôr em prática esse Terceiro Passo de importância fundamental em nosso programa de recuperação.
Através desse programa, começamos a mudar, a deixar de ser escravas de temores e ansiedades para ingressarmos numa vida assinalada pelo equilíbrio mental e emocional, e, por isso mesmo, saudável e feliz.

A observação deste lema também tornará mais eficaz a prática do Sétimo Passo, cuja sugestão é a de humildemente rogarmos a Deus que nos livre de nossas imperfeições. De fato, se nos recomendarmos a Ele, incondicionalmente, saberemos praticar esse passo com a humildade que se faz necessária, certas de que iremos sentir a força e a sabedoria de Deus a sustentar-nos e guiar-nos na tarefa de remoção das imperfeições de caráter causadoras de nossa adicção a pessoas. 

Meditação para 07 de agosto

Dar-se continuamente a outra pessoa significa um suborno velado.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

RECUPERAÇÃO

O crescimento é a essência de toda criatura vivente. Nossa vida é como uma árvore que cresce. 

Vivemos quando nos dedicamos integralmente a um trabalho, quando há pessoas formidáveis que nos convidam a compartilhar com elas suas vidas, quando crescemos espiritualmente, quando nos renovamos ao lado delas, quando nos transmitem uma onda de energia que nos impulsiona a seguir adiante, nos incentivando a cultivar o que somos e o que podemos vir a ser. Elas podem converter uma situação tediosa numa aventura, o trabalho excessivo em oportunidades e os estranhos em amigos.

"Não podemos nos dar ao luxo de derramar lágrimas pelo que poderíamos ter sido. Temos que converter lágrimas em suor, na medida em que avançamos para o que podemos vir a ser".
Essa entrega entusiasmada e amorosa pela vida fará com que nosso olhar brilhe, nosso andar seja garboso e fará com que as rugas de nossa alma se desfaçam.

Respeitar-se significa fixar normas próprias e não comparar-se com os demais. Não se trata de ser melhor do que os outros. O respeito e a integridade exigem ser melhor do que você mesmo pensava que poderia ser.

O segredo do respeito por si mesmo é traçar UM PLANO DE AÇÃO, baseado no que é correto ao invés do que é vantajoso, e não afastar-se dele apesar das críticas dos outros.
Se fracassar, não se recrimine. Continue a tentar: da próxima vez você se sairá melhor. Faça as coisas com calma. Seguramente, isto lhe dará paz mental.

Reflexão

O que fiz hoje por minha recuperação?

Como quero estar daqui a seis meses?

O que estou fazendo para consegui-lo?

Que tipo de mulher posso chegar a ser?

Que tipo de pessoas escolho para estarem ao meu lado?

Comparo minha recuperação com a das outras?

Recebo críticas ou comentários a respeito de minha mudança? As pessoas a percebem?

Por que quero acelerar o meu processo de recuperação?

Chegar à sobriedade emocional é um processo e não um ato.



APRENDA A NÃO SE ENVOLVER EM JOGOS


Os jogos são formas estruturadas de interação, empregadas para se evitar a intimidade. Todos, por vezes recorrem a jogos em suas interações, mas, em relacionamentos doentios, os jogos são mais frequentes. São formas que não variam de se reagir, que servem para frustrar qualquer troca verdadeira de informação e de sentimentos, e que permitem aos participantes colocarem a responsabilidade pelo bem estar ou angustia nas mãos um do outro.

Os papéis desempenhados por mulheres que amam demais e por seus parceiros são variações, das posições de resgatador, perseguidor e vítima.

Resgatadora: é familiar e confortante para muitas mulheres que amam demais sentir que cuidam (dirigem e controlam) de uma outra pessoa. Exceto por suas histórias caóticas e/ou destruídas, escolherem esse caminho como uma forma de permanecerem seguras e de ganharem algum grau de auto aceitação. Agem assim com amigos, com membros da família e em suas carreiras.

Perseguidora: a mulher que procura encontrar a falha, apontando-a, endireitando-a. essa mulher dever recriar o conflito com as forças obscuras que desafiaram quando criança, esperando ter mais igualdade na batalha, agora que é adulta. Zangada desde a infância e procurando vingar-se no presente pelo passado, ela é uma combatente, uma briguenta, uma argumentadora, uma bruxa, Ela precisa punir, exige desculpas, retribuições.

Vítima: a mais impotente das três, que não vê nenhuma alternativa senão a de servir aos caprichos do comportamento de outras pessoas. Talvez pareça que houve na infância apenas essa alternativa, mas agora o papel é tão familiar que existe na verdade, força para se valer dele. Há tirania na fraqueza.



PARE DE DIRIGI-LO E CONTROLÁ-LO

Parar de dirigi-lo e de controla-lo significa não ajudar e não dar conselhos. Ele pode não ter tanta motivação como você para encontrar um caminho ou para solucionar os próprios problemas. Mas, quando você se responsabiliza em solucionar os problemas dele, e, quando seus esforços para os interesses de seu homem não surtirem efeito, será você quem ele culpará.

Não dirigi-lo e não controla-lo também significa da função de encorajar e elogiar. Há também a possibilidade de você ter usado esses métodos para tentar força-lo a fazer o que gostaria, e isso significa que se tornaram armas para manipulá-lo.

Significa parar tomar conta. Preste menos atenção ao que ele faz e mais atenção à sua própria vida. Às vezes, conforme você começa a abandonar esse comportamento, o parceiro “aumentará a aposta”, por assim dizer, para manter-lhe engajada em tomar conta e se sentir responsável pelo resultado. Deixe ele solucionar seus próprios problemas.

Significa desligar-se. Desligar-se requer que você livre seu ego dos sentimentos do homem e principalmente das ações dele e seus resultados.

Requer aprender a não dizer nada e a não fazer nada. É uma das tarefas mais difíceis com que você se depara na recuperação. 

Requer enfrentar os próprios medos com relação ao que poderá acontecer a ele e ao relacionamento se parar de dirigir tudo – e então, começar a trabalhar para eliminar os medos, em vez de manipular o parceiro.

Requer que utilize sua prática espiritual para que ela a mantenha em pé quando se tornar amedrontada.

Requer uma boa análise da situação como ela é, em vez de como você espera que seja.
Uma vez que você está concentrada em modificar alguém sobre quem você não tem poder, não consegue que sua energia atue, ajudando-o. Infelizmente modificar outra pessoa nos atrai muito mais que nos aperfeiçoar. Assim, até que abandonemos a primeira concepção, jamais seremos capazes de iniciar o trabalho com a última.

Grande parte do sofrimento e desespero que você experimenta provém diretamente de tentar dirigir e controlar o que não consegue. Pense em todas as tentativas que fez: os sermões intermináveis, a apelação, as ameaças, os subornos, talvez até a violência, todos os meios que tentou e que não deram certo. E lembre-se como se sentiu após cada tentativa fracassada, sua autoestima desceu mais um ponto e você ficou mais ansiosa, mais zangada e mais desesperada. A única forma de sair de tudo isso é abandonar a tentativa de controlar o que não consegue – Ele e a vida dele. 



Meditação para 6 de agosto

Embora seja verdade que mulheres dependentes de relacionamento tendam a achar os homens ‘legais’ entediantes, há ainda outro fator a ser levado em consideração. Encontrar um homem legal e aprender a amá-lo, não é uma solução automática para nossos problemas, porque, para começar, nem todos os homens legais são realmente legais. Alguns simplesmente desenvolveram um modo tranquilo e dissimulado de agir desonestamente num relacionamento.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

OS INSTRUMENTOS DE RECUPERAÇÃO

Utilizando esses Instrumentos eu posso me recuperar. São eles:

Reuniões: para compartilhar experiências, forças e esperança, para aprendermos com as companheiras e sair do isolamento.

Amadrinhamento: uma companheira que você convida para ser sua madrinha, que vai conversar com você mais diretamente sobres as suas dificuldades e vai lhe ajudar na caminhada da recuperação.

Literatura: ler a literatura indicada que são os 12 Passos, as 12 Tradições e os Lemas de MADA, os textos de MADA na apostila e nos sites, os livros indicados por MADA, e Meditações Diárias para Mulheres que Amam Demais, que contém as mensagens diárias.

Escrita: que nos ajuda a refletir e colocar as ideias focadas no programa.

Serviço: trabalhar para irmandade fazendo pequenas tarefas é essencial para a recuperação.

Anonimato: que nos protege e nos dá total liberdade no programa.

Telefone: podemos e devemos ligar para as companheiras para conversar, para pedir ajuda numa crise, sem restrições.

Plano de Vida: liberar a mente para pensar em outras coisas que não sejam relacionamentos, simplifica a questão e coloca o relacionamento no lugar certo - ser uma das escolhas na vida e não suprir algo emocional.

Estas são SUGESTÕES que junto com o estudo dos Passos e das Tradições façam com que saiamos da situação de compulsão/obsessão para uma nova vida. Assim foi com as que nos antecederam, e será conosco e com as que vierem depois de nós.



CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE SE RECUPEROU DE AMAR DEMAIS

1. Ela se aceita completamente, mesmo quando quer modificar partes de si. Existe uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados.

2. Ela aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer suas necessidades.

3. Ela esta ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de sua vida, inclusive sua sexualidade.

4. Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de autovalor.

5. Sua autoestima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor.

6. Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre a exploração daqueles que não estão interessados em seu bem-estar.

7. Ela pergunta: “Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade de me transformar em tudo o que sou capaz de ser?“

8. Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a apoiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises.

9. Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem-estar.

10. Ela sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos a capacidade para serem íntimos. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer. 



Meditação para 5 de agosto

Nossa cultura na verdade encoraja nas mulheres à dependência de relacionamento e reprova aquelas que não pensam, sentem e agem de acordo com esses moldes.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

SEGUNDA TRADIÇÃO

Para nosso propósito de grupo, há somente uma autoridade: um Deus amantíssimo que se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossas líderes são apenas servidoras de confiança, não têm poderes para governar.

Quando nos deparamos com uma dificuldade ou desafio, pedimos orientação a Deus para que nos mostre o melhor caminho para o grupo como um todo. O assunto deve ser discutido cuidadosamente: votamos as alternativas propostas e acreditamos que a decisão a que chegamos juntas é a vontade do nosso Poder Superior.

A recém-chegada poderá perguntar: "Quem é a chefe aqui?". A resposta é dada na Segunda Tradição: um Deus amantíssimo que se expressa na consciência do grupo. Em MADA não existem posições de poder; temos uma estrutura de serviço. O intergrupo existe somente para executar serviços. Ele não tem poder para impor regras a outros grupos ou a membros individualmente.

Nos grupos de MADA, as companheiras são escolhidas para executar serviços, tais como: abrir o grupo, fazer café, encontrar pessoas para partilhar temas específicos, frequentar as reuniões do intergrupo, reabastecer o estoque de literatura.

Os grupos de MADA, em geral, gastam muito pouco tempo regular da reunião com assuntos de serviço. Se algum membro deseja fazer alguma mudança na maneira como o grupo está operando, isto é traduzido para discussão em uma reunião administrativa com todos os membros que o frequentam regularmente. Alguns grupos fazem tais reuniões junto com a reunião normal e outros as fazem separadamente. A consciência de grupo, informada, decide que ação deverá ser tomada, e as companheiras responsáveis agem implementando a decisão do grupo.

Consciência de grupo não é a mesma coisa que regra da maioria. Essa consciência é uma expressão da unidade do grupo de que fala a Primeira Tradição: um elo comum que cresce entre nós à medida que cada uma abandona a vontade própria.

Para que possamos alcançar uma consciência de grupo bem informada, afirmamos o direito de todas as companheiras do grupo de participarem das discussões e o nosso dever de ouvir atentamente a todas com a mente aberta. O propósito de nossas discussões é assegurar que a decisão a que o grupo chegar leve em conta todas as informações pertinentes. Se queremos chegar a uma decisão consciente, o grupo precisará considerar as necessidades e ideias de todas. Por essa razão, grupos de MADA dão completa atenção a todos os pontos de vista, mesmo o das minorias. Nenhuma companheira que se considere membro do grupo é impedida de falar ou de votar.

Como, de acordo com a Terceira Tradição, "para ser membro de MADA o único requisito é o desejo de evitar relacionamentos destrutivos", nos grupos de MADA não se exige abstinência de relacionamentos ou outros requisitos para se ter direito a voto. Algumas perguntarão como podemos confiar no voto de companheiras que podem não estar com a mente sã. Certamente isso constitui um risco, mas deve-se levar em conta a necessidade de manter MADA aberto a todas as mulheres que desejam o que a nossa Irmandade tem a oferecer.

Não permitir que algumas votem em tomar decisões no grupo significa nega-lhes sua condição de membro do grupo, condição essa essencial para a recuperação da "doença do isolamento". Aquelas companheiras que têm longa experiência em MADA e conhecimento das tradições têm responsabilidade de compartilhar o que aprenderam. Portanto, para que atuemos sabiamente sob a autoridade de um Deus amoroso, é necessário o conhecimento das Tradições de MADA e a experiência de outros grupos.

Uma vez que todos os pontos de vista tenham sido carinhosamente ouvidos, o voto da consciência do grupo é dado. Cada companheira baseia seu voto no que acredita ser melhor para o grupo, e não nas personalidades que estão defendendo um determinado ponto de vista, nem no que suas amigas mais próximas acreditam. Pela Segunda Tradição não há perdedor em uma votação da consciência de grupo em MADA.

As companheiras que diferem da opinião do grupo podem, a princípio, ficar insatisfeitas, desapontadas. Mas em longo prazo vemos que a maioria das vezes o resultado foi uma boa coisa para o grupo. Se acontecer uma situação de desagrado devemos lembrar que a realidade é que todas ganhamos quando a vontade de Deus é realizada.

Entretanto, nem todas as decisões tomadas nos grupos são sábias ou práticas. Como seres humanos, cometemos erros, e devemos procurar melhores soluções para o problema. Processa-se uma nova votação de consciência do grupo a fim de corrigir a situação. Assim como acontece com cada uma de nós, os grupos de MADA também aprendem com seus erros. Nosso Poder Superior geralmente nos guia por intermédio dos nossos erros.

Membros antigos que já passaram tais experiências podem pensar que suas opiniões devem prevalecer, apesar da Segunda Tradição. Entretanto, quando elas tentam controlar ao invés de servir as outras companheiras, geralmente as coisas dão errado.

Ao iniciar um novo grupo de MADA, algumas companheiras poderão ter que tomar decisões no início, mas logo a consciência do grupo assumirá a função de liderança. O conselho das mais antigas continua a ser valioso, mas não é bom para o grupo que uma pessoa se mantenha em um serviço por muito tempo.

Uma parte vital do nosso crescimento pessoal em MADA é prestar serviço, mas também é vital praticar a humildade e abrir mão do serviço após um período de tempo específico, de maneira que outra companheira possa ter a mesma experiência. Temos uma rotatividade na prestação de serviço em MADA, mesmo quando a pessoa que está exercendo a função faz um bom trabalho ou deseja continuar.
Devemos logo aprender que não são "elas" e sim "nós", pois todas as companheiras de MADA partilham a responsabilidade pelo funcionamento do grupo.

Tudo que temos a fazer é o trabalho de base, e podemos confiar os resultados ao nosso amoroso Poder Superior, que nos fornece todos os recursos de que necessitamos.

Reflexões da Segunda Tradição:

1. De que forma vivemos de acordo com os Princípios da Segunda Tradição em nossas reuniões de MADA?
2. Nosso grupo encoraja todas as companheiras a participarem ativamente das discussões da consciência de grupo?
3. Ouvimos com a mente aberta os pontos de vista de todas?
4. Alguma vez pressionamos o grupo a aceitar as ideias de certas companheiras simplesmente porque elas estão em MADA há muito tempo?
5. Sentimos que temos que manter as aparências nas discussões do grupo? Ou podemos caminhar juntas, de bom grado, com a consciência de grupo, mesmo que tenhamos diferido dela no início?
6. Criticamos as companheiras que prestam serviço ou apoiamos os seus esforços?
7. Fazemos com que as pessoas que prestam serviços sejam responsáveis perante o grupo de forma que se possa confiar nelas e contar com elas?
8. Será que o grupo dá a devida atenção à companheira coordenadora, à representante do intergrupo e a outras quando estão dando avisos?
9. As companheiras do nosso grupo se voluntariam para assumir cargos de serviço (secretaria, tesouraria)? Temos dificuldades para encontrar companheiras dispostas a prestar serviço?
10. A maioria de nós chega a MADA com muita dificuldade em lidar com suas famílias, seus amigos, seus companheiros, seus relacionamentos de trabalho. Fundamentalmente esses relacionamentos têm por base o poder, o controle e a manipulação. Ao constatar que podemos utilizar também a Segunda Tradição nas nossas vidas lá fora, nos sentimos encorajadas?
11. Aprendemos em MADA que ao invés de criticar, censurar ou discutir, podemos cooperar com as decisões que ajudamos a tomar?
12. Aprendemos a expressar nossas necessidades e desejos de uma forma adulta?
13. Temos disposição para aderir a qualquer decisão que leve em conta as necessidades de todas?

Raiva e amargura são substituídas por harmonia e paz quando damos a mesma importância a cada pessoa e realmente ouvimos o que todos têm a dizer. Quando isso acontece, a vontade de um Deus amantíssimo está realmente se expressando através do nosso grupo.