quinta-feira, 1 de março de 2018

Meditações diárias para mulheres que amam demais 01/03 a 31/03/2018

Retirado da Internet

ROBIN NORWOOD

01/03
Quando aceitamos o que não podemos mudar, e mudamos o que podemos, criamos um clima de cura.
 
02/03
Se quiser parar de amar demais, você deve deixar de lado a fantasia de ser aquela que vai fazer toda a diferença na vida de um homem. Essa é uma necessidade sua, e não é nada saudável.

03/03
O sexo é uma das ferramentas que nós, que amamos demais, usamos para manipular ou modificar nossos parceiros. Comportamo-nos de forma sedutora para conseguir o que queremos, e nos sentimos poderosas quando isso funciona, e muito mal quando não. O fracasso normalmente faz com que sejamos cada vez mais persistentes.
Achamos sempre muito excitante estar envolvidas nas lutas de poder inerentes às nossas tentativas de manipular os homens de nossas vidas. Confundimos ansiedade, medo e dor com amor e excitação sexual. Chamamos de “amor” a sensação de levar um soco no estômago.

04/03
Jamais faça ameaças que você não poderá cumprir. Na realidade, jamais faça qualquer ameaça.

05/03
Muitas de nós aprenderam que sexo perfeito significa amor verdadeiro, e que, ao contrário, o sexo não poderia ser satisfatório e bem desempenhado se achássemos que o relacionamento em si não fosse correto. Nada poderia estar mais longe da verdade para as mulheres que amam demais. Por conta da dinâmica que opera em todos os níveis de suas interações com os homens, incluindo o sexual, um relacionamento difícil ou impossível pode, realmente, contribuir para que o sexo seja excitante, apaixonado e irresistível.

06/03
Quando nos sentimos responsáveis pelo comportamento de outra pessoa e não conseguimos suportar nossa culpa ou angústia, é porque estamos precisando de ajuda para administrar nossos próprios sentimentos incômodos, e não ajudar a administrar os da outra pessoas

07/03
Podemos ser pressionadas a explicar a familiares e amigos como alguém que não é exatamente admirável ou mesmo digno de estima pode, apesar de tudo, fazer brotar em nós um arrepio de expectativa e uma intensidade de desejo jamais igualados ao que sentimos por alguém mais amável e apresentável. É difícil expressar como ficamos encantadas pelo sonho de trazer à tona todos os atributos positivos – amor, cuidado, devoção, integridade e nobreza – que sabemos estarem anestesiados em nosso amado, à espera de se desabrocharem no calor de nosso amor.
Como explicar que não achamos tão atrativa a pessoa que ele éexatamente, mas a pessoa que estamos convencidas de que podemos ajudá-lo a vir a ser? Como podemos admitir para nós mesmas ou para outrem que estamos apaixonadas por alguém que ainda não existe, e fascinadas com nosso poder de fazê-lo aparecer?

08/03
A maneira mais prática de lidar com as pessoas cujas vidas são incontroláveis é evitar escrupulosamente fazer qualquercoisa que elas poderiam fazer para si mesmas se assim o desejassem.
 
09/03
Mulheres que amam demais costumam dizer para si mesmas que o homem com quem estão envolvidas jamais foi amado antes, nem por seus pais, nem por suas ex-mulheres ou namoradas. Nós os enxergamos como uma pessoa lesada e rapidamente assumimos a incumbência de arranjar tudo que estava faltando em sua vida muito antes de conhecê-lo. Tomamos sua inacessibilidade emocional, sua raiva ou depressão ou crueldade ou indiferença ou violência ou desonestidade ou dependência como sinais de que ele não foi suficientemente amada. E aí lançamos nosso amor contra suas faltas, seus fracassos, até mesmo sua patologia. Estamos determinadas a salvá-lo pelo poder de nosso amor.

10/03
Nunca é tarde para nos curarmos e curarmos nossos relacionamentos, até mesmo aqueles que já não vivem mais. As almas dos outros perseveram, assim como as nossas, e respondem às nossas mudanças de ideia.

11/03
Tudo que cada uma de nós sabe realmente sobre paternidade é aquilo que vivenciamos na infância com nossos pais... e aquilo que aprendemos com eles foi mais sobre o que não fazer do que como ser bons pais.
Temos de avaliar tudo, positivo ou negativo que recebemos de nossos pais porque tudo, de certa forma, contribui para nossos esforços conscientes nesse difícil trabalho que é amar.

12/03
Tudo que está mais escondido em nós é também o que é mais universal. Todos têm segredos que precisam ser expostos e curados, e, à medida que encaramos os nossos segredos, ajudamos a criar um caminho para que outros façam a mesma coisa. À medida que trabalhamos por nossa cura, ajudamos o trabalho de cura no mundo inteiro.

13/03
Não importa o quanto alarmante ela seja, mas só a informação, simplesmente, não é o suficiente para impedir qualquer tipo de dependência.


14/03
Ao contrário de outras doenças, as da dependência cercam cada dimensão da pessoa atormentada: a emocional e a espiritual, assim como a física. Na vida da dependente emocional, não é somente seu relacionamento amoroso que fica afetado. Sua interação com amigos, membros da família, colegas de trabalho e crianças sofre com a sua obsessão por um homem. Sua saúde é afetada por um estresse prolongado, e o contato com seu próprio mundo espiritual fica prejudicado.

15/03
Tente de tudo para ajudar um homem e você se verá brincando de “mãe controladora” com seu “filho levado”.
 
16/03
Poucas de nós, que amamos demais, acreditamos, no fundo da alma, que merecemos amar e ser amadas simplesmente porque existimos. Ao contrário, achamos que temos defeitos ou imperfeições tão terríveis que devemos fazer boas ações para escondê-los. Convivemos com a culpas de termos essas falhas e com o medo de sermos descobertas. Trabalhamos muito, mas muito mesmo, para tentar parecermos boas pessoas simplesmente porque não acreditamos que somos.

17/03
Na dependência emocional, o medo latente de intimidade coexiste com o medo ainda maior de abandono.

18/03
Muitas mulheres que amam demais também comem demais ou gastam demais. As dependências não são entidades discretas; elas se sobrepõem em suas raízes físicas e emocionais. De fato, a recuperação de uma dependência pode fazer com que outra seja acelerada.
Ainda bem que na recuperação os mesmos passos se aplicam a todas as dependências.

19/03
Mulheres que viveram em lares violentos tendem a escolher parceiros violentos; mulheres que conviveram com o alcoolismo tendem a escolher parceiros dependentes químicos, e assim por diante. Uma dinâmica sempre presente na relação dependente é o impulso inconsciente para reviver a luta do passado, e agora para vencer.

20/03
Um controle de ferro que age nas relações interpessoais pode ser disfarçado pelos papéis alternados de amiga e vítima.


21/03
Até que entendamos no fundo de nossa alma que um homem ou outro jamais serão a resposta para nossas dificuldades, seremos prisioneiras de nossos próprios modelos de dependência emocional.

22/03
Toda mulher que ama demais pode interromper seu comportamento obsessivo por algum tempo, mas o controle permanente através do auto domínio é uma ilusão mortal; a recuperação real só acontece após a rendição.
 
23/03
Não há contingências em relação aqueles por quem nutrimos ligações compulsivas – nossos pais, nossas mães, todo o resto.
Os obstáculos que nossos pais ou familiares nos impõem são presentes de nossa alma para nossa personalidade. Muitos de nossos mais profundos defeitos de caráter ficam consequentemente corroídos pelos atritos provocados por essas relações inescapáveis.

24/03
Devemos abdicar do papel que nos serviu muito bem por um longo tempo – o de vítima, mártir, salvadora ou vingadora cheia de razão – ou talvez tudo isso sucessivamente.

25/03
Há uma velha piada sobre um homem míope que perdeu as chaves tarde da noite e fica procurando-as embaixo do poste de iluminação da rua. Uma outra pessoa chega perto e oferece ajuda, mas pergunta: “Tem certeza de que foi aqui que perdeu suas chaves?” Ele responde: “Não, mas é aqui que tem luz.”
Assim como o homem da piada, será que você está buscando algo que falta em sua vida em algum lugar em não exista a menor possibilidade de encontra-lo, mas pelo fato de ser uma mulher que ama demais você acha mais fácil de procurar?

26/03
Nenhum homem será “o homem certo” até que consigamos nos curar daquilo que, por ser uma guerra de poder, é pura necessidade de ganhar ou perder e depois apontar o dedo da culpa por nossos problemas para outra pessoa.

27/03
Pura ironia é que algumas de nós procuram viajar no tempo, para frente e para trás, e de uma parte a outra do planeta, em busca de luz, quando o comando de nossa alma está sempre bem à nossa frente.


28/03
Nada é feito com a intenção de permanecer o mesmo. Se não progredimos, definhamos.

29/03
Quando um acontecimento emocionalmente dolorido ocorre e dizemos para nós mesmas que é nossa culpa, estamos afirmando, na realidade, que temos controle sobre ele: se mudarmos, a dor cessará. Essa dinâmica está muito além da autocensura nas mulheres que amam demais. Ao nos culparmos, nós nos agarramos à esperança de que seremos capazes de descobrir o que estamos fazendo de errado e corrigir, controlando, assim, a situação e eliminando a dor.
Nossa tarefa é encarar a situação, aceitar a dor, espanar a ilusão do controle e pedir ajuda ao Poder Superior.
 
30/03
Não entramos em relacionamento significativos por acaso. Somos inexoravelmente atraídas por parceiros com quem temos a oportunidade de aprender nossas lições mais pessoais e interpessoais. Sabedoras de que não somos vítimas de, mas voluntárias aos desafios com os quais o amor nos presenteia podem acelerar o aprendizado daquelas lições.

31/03
Quando caminhamos rumo à recuperação de amar demais, não damos nenhum passo realmente pequeno, porque cada um deles pode mudar a rota de nossas vidas.



Meditações diárias para mulheres que amam demais 12/02 a 28/02/2018

Retirado da Internet

ROBIN NORWOOD

12/02
Perdoar não significa permitir que sejamos feridas de novo: significa, entre outras coisas, livrar-se de tomar como pessoais as ações de outras pessoas.
Longe de nos tornarmos pessoas fracas que podem ser pisoteadas por outras, o perdão nos liberta de forma a nunca mais nos permitirmos ser feridas de novo.

13/02
Todas as doenças da dependência, incluindo amar demais, implicam tanto a violação do nosso sistema de crenças quanto a inabilidade de nos curarmos ou mudarmos por esforço próprio. Devemos vencer o egocentrismo e pedir ajuda ao Poder Superior.

14/02
Na pior das hipóteses, nós mulheres que amam demais, somos dependentes emocionais, "viciadas em homens" ligadas pela dor, medo e piedade. Como se isso não bastasse, os homens podem não ser as únicas coisas a que podemos ficar agarradas.
Nem todas as mulheres que amam demais também comem demais ou bebem demais; para aquelas que o fazem, a recuperação da dependência emocional é feita simultaneamente à recuperação de qualquer outro tipo de dependência.
Cria-se um círculo vicioso quando a dependência física de alguma substância é exarcebada pelo estresse de um relacionamento doentio, e a dependência emocional num relacionamento é intensificada pelos sentimentos caóticos engendrados pela dependência física.
Costumamos ficar sem um homem ou sem o homem errado para explicar ou dar uma desculpa para nossa dependência física. Inversamente, nosso uso contínuo de substâncias químicas nos permite tolerar nosso relacionamento doentio ao entorpecer nossa dor e roubar nossa motivação necessária para a mudança.
Culpamos um no lugar do outro. Usamos um para lidar com o outro. E permanecemos cada vez mais dependentes de ambos.

15/02
Sua alma lhe reservou esta vida para você aprender os seus ensinamentos. Seja grata por todas as pessoas que têm sido seus mestres.

16/02
Muitas mulheres cometem o erro de procurar um homem com quem possam se relacionar antes de começarem a se relacionar consigo mesmas; elas passam de homem para homem, sem saber o que está faltando. A busca deve iniciar em casa, com seu próprio eu. Ninguém pode nos amar o suficiente para nos completar se não amarmos a nós mesmas, porque, quando procuramos pelo amor nesse enorme vazio, achamos somente mais vazio.

17/02
Se a dependência é o caminho para Deus, então devemos ser gratas por ela.

18/02
O programa dos Doze Passos nos fornece o ponto de partida para a recuperação de nossas dependências, incluindo a emocional. E o aconselhamento serve como complemento, nunca o contrário.
19/02
A experiência diz: quanto mais difícil for para você terminar um relacionamento ruim, mais você descobre sobre a sua infância ferida. Quando você ama demais, provavelmente está tentando superar velhos medos, raiva, frustração e dores da infância – e tentar parar com isso equivale a se render a uma oportunidade preciosa não só de obter aquilo que estava faltando em sua vida quanto de corrigir as diferentes formas de erro que você cometeu. Entretanto, se você não modificar seus padrões de relacionamento, estará garantindo uma vida adulta tão cheia de dor quanto a da infância – e a vida adulta é muito mais longa...

20/02
A possibilidade de pegar AIDS em encontros sexuais que fazem parte da enlouquecida procura pela “Outra Metade” decididamente coloca a natureza ameaçadora da vida de dependência emocional sob uma luz muito clara.

21/02
A necessidade de controle geralmente acontece com mulheres que se ligam a homens mais jovens, assim como com homens que se associam a mulheres muito mais novas.

22/02
Existem pouquíssimos modelos de pessoas que se relacionam com seus pares de maneira saudável, madura, honesta, não manipulável e não explorável, provavelmente por duas razões: primeiro, honestamente, este tipo de relacionamento na vida real é bem raro. Segundo, uma vez que a qualidade da interação emocional do relacionamento saudável é muito mais tênue do que o conflito espalhafatoso do relacionamento doentio, seu potencial dramático é, normalmente, esquecido na literatura, nos romances e nas músicas. Se os estilos doentios de relacionamento nos infestam, talvez isso aconteça parcialmente por ser bem próximo de tudo o que vemos e que conhecemos.

23/02
Nenhum relacionamento pode nos salvar da dor de nossa história. Enquanto você não conseguir curar essa dor, ela simplesmente irá repetir a sua história.

24/02
Dizer a um homem o que ele deve fazer para ficar com você é ingênuo e arrogante. Ele é quem ele é. Você está disposta a aceitar isso?

25/02
Quando fisicamente muito gratificante, o ato sexual tem o poder de criar vínculos profundos entre duas pessoas. Para as mulheres que amam demais, especificamente, a intensidade da briga com um homem pode contribuir para a intensidade da experiência sexual e, consequentemente, para a ligação com ele. E o oposto é também verdadeiro. Quando estamos envolvidas com um homem que não significa especialmente um desafio, a dimensão sexual pode perder intensidade e paixão. Isso porque não estamos num estado constante de excitação em relação a ele, e, uma vez que o sexo não é usado para provar nada, podemos encontrar um relacionamento mais fácil e mais tranquilo de ser domado. Comparado aos estilos tempestuosos de relacionamento que conhecemos, esse tipo domável de experiência parece apenas nos confirmar que a tensão, a luta, a angústia e o drama nos fornecem realmente um amor “verdadeiro” idêntico.
26/02
Há um princípio espiritual que consiste em continuarmos a encontrar pessoas que vão concretizar a oportunidade de aprendermos nossas lições mais urgentes. Quando aprendermos a ultrapassar os problemas dentro de nós, nossos “mestres” irão gradualmente desaparecer.

27/02
Quando encerramos a nossa parte na luta, é porque a luta acabou.

28/02
O tédio é uma sensação que nós, mulheres que amam demais, experimentamos sempre que nos encontramos com homens “legais”: os sinos não tocam, os foguetes não explodem, não vemos estrelinhas no céu. Na falta de excitação, nos sentimos nervosas, irritadas e estranhas, um estado de desconforto geral mascarado pelo rótulo de tédio. Nossas habilidades para relacionamentos são treinadas para desafios, não apenas para apreciar a companhia de um homem. Há um desconforto ainda maior na presença de companheiros equilibrados, seguros, alegres e estáveis.