quinta-feira, 6 de agosto de 2015

APRENDA A NÃO SE ENVOLVER EM JOGOS


Os jogos são formas estruturadas de interação, empregadas para se evitar a intimidade. Todos, por vezes recorrem a jogos em suas interações, mas, em relacionamentos doentios, os jogos são mais frequentes. São formas que não variam de se reagir, que servem para frustrar qualquer troca verdadeira de informação e de sentimentos, e que permitem aos participantes colocarem a responsabilidade pelo bem estar ou angustia nas mãos um do outro.

Os papéis desempenhados por mulheres que amam demais e por seus parceiros são variações, das posições de resgatador, perseguidor e vítima.

Resgatadora: é familiar e confortante para muitas mulheres que amam demais sentir que cuidam (dirigem e controlam) de uma outra pessoa. Exceto por suas histórias caóticas e/ou destruídas, escolherem esse caminho como uma forma de permanecerem seguras e de ganharem algum grau de auto aceitação. Agem assim com amigos, com membros da família e em suas carreiras.

Perseguidora: a mulher que procura encontrar a falha, apontando-a, endireitando-a. essa mulher dever recriar o conflito com as forças obscuras que desafiaram quando criança, esperando ter mais igualdade na batalha, agora que é adulta. Zangada desde a infância e procurando vingar-se no presente pelo passado, ela é uma combatente, uma briguenta, uma argumentadora, uma bruxa, Ela precisa punir, exige desculpas, retribuições.

Vítima: a mais impotente das três, que não vê nenhuma alternativa senão a de servir aos caprichos do comportamento de outras pessoas. Talvez pareça que houve na infância apenas essa alternativa, mas agora o papel é tão familiar que existe na verdade, força para se valer dele. Há tirania na fraqueza.



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