segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD

25/01
Um dos traços básicos de quem ama demais é a enorme dependência, normalmente disfarçada por uma força aparente.

26/01
Quando alguém que você ama está com um problema, pergunte a si mesma: “De quem é esse problema?” O seu problema não é o fato de que alguém que você ama está com um problema, mas o que você sente quando participa da luta daquela pessoa. A não ser que você possa deixar de pensar nisso, deve parar de participar.

27/01
Quando você começa a deixar de controlar os outros, pode, de fato, sentir-se fisicamente como se estivesse caindo de um despenhadeiro. A sensação de perda de controle de si mesma quando você liberta os outros pode ser alarmante. Nesse momento, sua prática espiritual pode realmente ajudar, porque, em vez de cair no vácuo, você pode delegar o controle de você mesmo e daquele que você ama ao Poder Superior.

28/01
Por sabermos que os dependentes emocionais têm necessidade de ser úteis, realmente podemos impedir que isso se prolifere em outras pessoas, comprometendo-nos em colocar essa ideia em prática.
Lembre-se: a jornada do outro está nas mãos de Deus, assim como está a sua.

29/01
Grande parte da insanidade e do desespero que você experimenta vem diretamente do seu desejo de controlar aquilo que você não pode – ele e sua vida. Pense a respeito de todas as tentativas que você fez: os discursos intermináveis, os apelos, as ameaças, os subornos, até mesmo a violência. E lembre-se, também, de como você se sentiu após cada tentativa infrutífera. Sua autoestima desabava, e você se tornava mais ansiosa, mais abandonada, mais cheia de raiva. O único caminho é a entrega, porque talvez ele nunca mude sob toda sua pressão. Mesmo que você se disponha a ouvi-lo dizer que você é a razão pela qual ele está abandonando um certo tipo de comportamento, mais tarde você vai descobrir que você também é a razão pela qual ele vai reassumi-lo.

30/01
Para muitas de nós, o tratamento de recuperação consiste em aprender a fazer exatamente o oposto do que sempre fizemos.

31/01
Aprenda a viver sem colocar seu foco num homem, nos problemas dele ou nele como solução desses problemas.

A linguagem da liberdade

MELODY BEATTIE

25/01
Hoje, agradecerei as milhares de pessoas pelo mundo todo que chamam a si mesmas de codependentes em recuperação. Ajude-me a lembrar que cada vez que um de nós da um passo adiante, puxamos todo o grupo para frente.

26/01
Hoje, me conscientizarei dos anzóis que me pescam para salvar alguém, o que me faz sentir vitima. Ignorarei as indiretas, os olhares e as palavras que me fisgam, e esperarei a integridade e a honestidade que eu e os outros merecemos.

27/01
Hoje, me empenharei em conseguir o equilíbrio entre ser carente demais e não me permitir necessitar das pessoas. Permitirei a mim mesmo receber o amor que existe para mim.

28/01
Rezo para acreditar que meu futuro será bom se eu hoje viver bem e em paz. Lembrar-me-ei de que ficar no presente é a melhor coisa que posso fazer por meu futuro. Concentrar-me-ei no que está acontecendo agora, em vez de no que pode acontecer amanhã.

29/01
Hoje, lembrar-me-ei de que ir as reuniões ajuda.

30/01
Hoje respeitarei a compreensão de outros sobre Deus, assim como a minha própria. Não permitirei que julgamentos alheios sobre minhas crenças me causem ansiedade e angústia. Procurarei crescer espiritualmente recuperando-me, com ou sem a assistência de uma determinada religião ou denominação.

31/01
Hoje, me lembrarei de que Deus se interessa pelo que necessito, principalmente se eu também me interesso.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Livro Mulheres que amam demais - Robin Norwood

"TRECHOS DO PREFÁCIO"

"QUANDO AMAR significa sofrer, estamos amando demais. Quando grande parte de nossa conversa com amigas íntimas é sobre ele, os problemas, os pensamentos, os sentimentos dele — e aproximadamente todas as nossas frases se iniciam com "ele...", estamos amando demais. Quando desculpamos sua melancolia, o mau humor, indiferença ou desprezo como problemas devidos a uma infância infeliz, e quando tentamos nos tornar sua terapeuta, estamos amando demais. Quando não gostamos de muitas de suas características, valores e comportamentos básicos, mas toleramos pacientemente, achando que, se ao menos formos atraentes e amáveis o bastante, ele irá se modificar por nós, estamos amando demais. Quando o relacionamento coloca em risco nosso bem-estar emocional, e talvez até nossa saúde e segurança física, estamos definitivamente amando demais. Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demais é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que quase acreditamos que é assim que os relacionamentos íntimos devem ser. A maioria de nós amou demais ao menos uma vez, e, para muitas, está sendo um tema repetido na vida. Algumas nos tornamos tão obcecadas por nosso parceiro e nosso relacionamento, que quase não somos capazes de agir." 


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Características de uma mulher que se recuperou de amar demais

1. Ela se aceita completamente, mesmo enquanto quer modificar partes de si. Existe uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados. 

2. Ela aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer suas necessidades. 

3. Ela está ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de sua vida, inclusive sua sexualidade. 


4. Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de auto valor. 


5. Sua auto-estima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor. 


6. Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre à exploração daqueles que não estão interessados em seu bem-estar. 


7. Ela pergunta: "Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade de me transformar em tudo o que sou capaz de ser?". 


8. Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a apoiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises. 


9. Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem-estar.


10. Ela sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos capacidade para serem íntimos. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer.


Retirado de Livro Mulheres que amam demais de Robin Norwwod.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Codependência

Se há um dependente há também um codependente, sejam os familiares do dependente químico ou a pessoa responsável pela manutenção da "nutrição" do dependente emocional.

O codependente geralmente se comporta de forma permissiva por não fazer restrições firmes para que o dependente pare de ingerir certas substâncias ou por negar sua dependência. Da mesma forma o codependente emocional que não estimula ou ajuda o dependente a andar pelas próprias pernas.

O codependente pode se caracterizar também por criar desculpas para justificar recaídas ou para continuar praticando este comportamento, que reconhece como "cuidar dos outros". Sente que isso o faz responsável pela união da família já que pode se tornar uma pessoa supervalorizada por "aguentar" toda esta situação. Torna-se vítima de um estilo de vida, chamando a atenção sobre si.

Podemos observar a dedicação e a insistência que alguns familiares, especialmente pais ou cônjuges, investem nas pessoas com problemas de dependência ou algum outro transtorno de personalidade ou de conduta. Há casos em que a pessoa suporta qualquer tipo de comportamento – e suas consequências, sem perceber que está abrindo mão de sua própria vida e de seus objetivos, e que seu comportamento acaba por perseverar a problemática do outro. Aliás, algumas das pessoas só se sentem úteis ao viver em função do dependente. Assim é interessante para elas que o outro permaneça doente, mesmo que essa motivação seja, na maioria das vezes, inconsciente.

A característica principal consiste na “atadura emocional”, ou seja, a pessoa se atrelada à patologia do outro, tendo uma extrema dificuldade em colocar limites para o comportamento problemático do dependente. Por exemplo, a esposa que tolera, incansavelmente, todas as consequências decorrentes do alcoolismo do marido, como perda do emprego, agressividade, irresponsabilidades, etc. Ou a pessoa que suporta qualquer tipo de abuso do cônjuge por medo das chantagens emocionais feitas por ele, como por exemplo, a separação.

Sejam quais forem as características, essas pessoas se colocam mais a disposição do outro e seus problemas, negando suas próprias necessidades ou as colocando em segundo plano, porque pensam estar ajudando. Raramente percebem que são codependentes.

Quais são as consequências da codependência para a vida da pessoa?

À medida que a pessoa codependente abandona suas necessidades e objetivos ao longo da vida, ela entra num processo de abandono de si mesma e de autodestruição. Como esse padrão ocorre a longo prazo, normalmente durante vários anos, resulta em muitas perdas – perda do tempo que deveria ter sido investido em si mesmo, em seu lazer, em projetos pessoais, perda de relações que poderiam ter sido saudáveis, perda da esperança em resolver o problema do outro.

Isso tudo pode desencadear alguns danos para a saúde da pessoa, seja no aspecto físico através de doenças psicossomáticas ou no campo psicológico – normalmente os codependentes apresentam quadros depressivos ou ansiosos acentuados.

OBS: Não encontrei a autoria, mas está em análise para ser publicado.

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD

18/01
Às vezes, nos mortificamos quando alguém parte ou quando as circunstâncias mudam ou quando as coisas nos são tiradas sem jamais nos rendermos voluntariamente, porque ainda não conseguimos enxergar o bem maior que está por vir.

19/01
Uma das tarefas mais difíceis que você enfrenta na recuperação é aprender a dizer e a fazer nada. Quando a vida dele está incontrolável, quando tudo em você pede para assumir o controle, pede para aconselhá-lo e encorajá-lo, para manipular a situação de forma que você quer, você deve aprender a se controlar, a deixar que a luta seja dele e não sua. Seu verdadeiro trabalho consiste em encarar seus próprios medos em relação ao que pode acontecer a ele e a seu relacionamento se você deixar de administrar tudo – e assim trabalhar no sentido de eliminar seus medos mais do que manipular os dele.

20/01
Alguns dos relacionamentos mais dependentes ocorrem entre amantes do mesmo sexo.

21/01
Como mulheres que amam demais, podemos, de fato, apreciar nossas funções de coprotagonistas nos romances e melodramas recorrentes que compõem nossas vidas.
Acreditar que tivemos a mais triste das infâncias ou o mais perigoso dos amantes ou a mais chocante das experiências pode se tornar o meio de nos sentirmos importantes e assim ganharmos a atenção dos outros. A recuperação pode ficar sem graça se houver comparação.

22/01
Quando paramos de amar demais, nossos problemas de relacionamento não ficam automaticamente resolvidos, mas removemos um enorme empecilho para lidar com os problemas normais de maneira saudável e produtiva.

23/01
Nosso primeiro desejo deveria ser proteger nossa serenidade e bem-estar, mais do que encontrar o homem certo. Assim, e só assim, estaremos aptas a começar a escolher um companheiro que possa tomar conta de nós incondicionalmente, porque quanto mais curamos nossa ferida e quanto menos precisamos de um companheiro, mais aptas estaremos a escolher alguém que não seja tão prejudicado ou carente.

24/01
Nossas necessidades podem ser satisfeitas de várias formas se abandonarmos o egocentrismo, a autopiedade e a ideia de que somos capazes de extrair tudo o que temos de bom de uma determinada fonte como, por exemplo, um homem.

A linguagem da liberdade

MELODY BEATTIE

18/01
Hoje, serei agradecido. Começarei o processo de transformar a dor de hoje na alegria do amanhã.

19/01
Hoje, assumirei a responsabilidade por mim mesmo e demonstrarei isso a outros, não permitindo ser vítima de ninguém. Não posso controlar os acontecimentos, mas posso controlar meu comportamento em ser vítima. Não sou vítima não mereço ser vítima de ninguém.

20/01
Poder Superior, ajude-me a estar pronto para me libertar de meus ressentimentos. Traga à superfície outros ressentimentos que estejam escondidos dentro de mim e que me bloqueiam. Mostre-me o que preciso fazer para cuidar de mim mesmo e livrar-me dos ressentimentos, e ajude-me a fazer isso.

21/01
Hoje, prestarei atenção ao que desejo e necessito. Não me deixarei de lado.

22/01
Hoje, Deus ajude-me a libertar-me dos pensamentos negativos que eu possa estar conservando sobre fatos e relacionamentos passados. Posso aceitar, com gratidão, tudo que me trouxe ao dia de hoje.

23/01
Hoje, Deus, ajude-me a não julgar ou limitar meu futuro, baseando-o no passado. Ajude-me a estar aberto a todas as excitantes possibilidades de mudança, dentro e em volta de mim.

24/01
Hoje, começarei o processo de libertar-me de todos os sentimentos derrotistas e crenças associadas a relacionamentos passados. Apagarei minha lousa do passado para estar livre para amar e ser amado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Minha Auto-Estima

Às vezes deveríamos nos conceber uma permissão fundamental: a permissão de sermos nós mesmas. Nem todas temos esse problema, mas, algumas de nós, têm uma imagem de si tão idealizada, elevada e irreal, que nunca podem alcança-la. Outras desperdiçam toda uma vida esforçando-se para chegar a ser o que outras pessoas esperam delas; portanto, estão lutando com todas suas forças para ganhar aprovação, o amor e a inveja dos outros. Caminham pela vida como "Sisifo", sem chegar jamais a empurrar a pedra até lá em cima, sem aprender uma das lições mais importantes da vida: que os outros nunca podem nos dar nossa autoestima.

Enfim, esta é uma dádiva que devemos dar a nós mesmas.

Atitude positiva: ao repetir meus comportamentos positivos estes passam a ser firmes e fortes. Assim, acabo com meus sentimentos negativos que conduzem novamente ao fracasso.

Edison, quando estava inventando a luz elétrica fracassou 99 vezes antes de triunfar, mas em cada fracasso aprendia o que teria que modificar, e, assim, chegou à grande descoberta. Para continuar desenvolvendo nossa auto-estima, podemos responder por escrito as seguintes questões:

Comportamentos:

Sou boa comigo mesma?
Digo à mim mesma coisas agradáveis?
Gosto de estar comigo mesma?
Sou para mim uma pessoa digna de atenção
Coloco minha integridade em primeiro lugar?
Penso em comprar para mim algum presente?
Sei aceitar minhas qualidades? E meus defeitos?
Me comparo freqüentemente com as outras pessoas?
Reconheço que tenho o direito de errar?
Melhorar me satisfaz?
Protejo minha serenidade

Tomo consciência de que:

Os aspectos meus que me agradam são__________________________________
Estou me cuidando quando___________________________________________
Sou amiga de várias pessoas emocionalmente serenas______________________
Estou ocupada fazendo o que quero____________________________________
Estou aproveitando as oportunidades ao meu redor________________________
Despreendo-me de minhas velhas idéias e limitações quando________________


Se queres ver todos os dias sua melhor amiga, não quebres seu espelho


Se você for:

Amar: ame a si próprio ou a quem te ama.

Sofrer: sofra por coisas verdadeiramente grandes, concretas e reais.

Chorar: chore por ver a beleza do sol no novo dia ou pelas flores com seus espinhos ou pela chuva na relva.

Magoar: magoe-se por não ter aprendido antes ou por já saber a lição e não ter aprendido.

Sorrir: sorria primeiro para você, porque você merece, depois aos outros, sem desprezar.

Merecer: mereça uma rosa, uma pedra, um camafeu, e um chute, se merece-lo.

Agradar: agrade a você antes, pois nem sempre querem o teu agrado.

Sonhar: construa seu sonho, em terra firme, não no mangue, e que tenha base sólida.

Construir: construa verdades, amizades, paz, para si e todos que te rodeiam.

Viver: viva o dia de hoje, sempre um dia de cada vez, mas respeite o amanhã que apesar de pertencer a Deus, nós é que o viveremos.

Aprender: aprenda sempre consigo mesma, e não só com os outros.

Depender: dependa dos seus pés para andar, dependa das suas idéias para prosseguir pois você sabe melhor do que ninguém o que você quer.

Desapego


Negação

A negação é o campo fértil de cultivo das condutas que chamamos co-dependentes: controlar, nos concentrar nos demais e descuidarmos de nós mesmos. A enfermidade e condutas compulsivas ou adictas podem também surgir diante da negação.

A negação pode ser confusa porque se parece com dormir. Não estamos realmente conscientes do que estamos fazendo até que temos terminado de fazê-lo. Forçamos a nós mesmos – ou a qualquer outra pessoa – a enfrentar a verdade, no geral não ajuda. Não enfrentaremos os fatos até que estejamos prontos. 

Tampouco, parece, o enfrentará ninguém mais. Podemos admitir a verdade por um momento, mas não nos permitimos nos fazer saber que o sabemos até que nos sentimos suficiente a salvos, seguros e preparados para lidar com ela e superá-la.

Falar com os amigos que nos conhecem, nos amam, nos apoiam, nos encorajam e nos afirmam nos ajuda.

Ser amáveis, amorosos com nós mesmos e nos afirmar também nos ajuda. Pedirmos a nós mesmos e ao Poder Superior que nos guie para atravessar a mudança, nos ajuda.

O primeiro passo para a aceitação é a negação. O primeiro passo para superar a negação é aceitar que podemos estar em negação e logo, gentilmente, nos permitirmos a avançar.
Meu Deus, ajuda-me a me sentir suficiente a salvo e seguro hoje para aceitar o que necessito aceitar.

Retirado do Livro El Lenguaje Del Adios – Mellody Beattie.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD

11/01
Citar nossas histórias de infância como desculpa para qualquer de nossos comportamentos atuais, atitudes ou qualidades que não são nem um pouco saudáveis, é um ato de satisfação pessoal irresponsável.
As circunstâncias difíceis e os efeitos infelizes que os anos da infância nos proporcionaram fornecem pistas para as mesmas condições às quais somos destinadas, em toda a vida, a experimentar, ultrapassar, entender e perdoar.

12/01
A dor é o mais sábio dos mestres que batem à nossa porta.

13/01
Você não pode aplicar a autoajuda a um problema no qual o auto que está tentando dar a ajuda ainda sofre.
Você precisa muito mais de uma ajuda espiritual do que de uma autoajuda, uma invocação do desejo de Deus mais do que uma grande tolerância por seu egocentrismo.

14/01
Ninguém pode nos livrar do trabalho que nossa alma nos dá. O problema é quando evitamos ou prorrogamos esse trabalho.

15/01
Devemos ter aprendido, quando criança, que o ato de rezar demonstra nossa devoção a Deus – e, se Ele se convencer da nossa sinceridade, nossos pedidos serão realizados.
Ao chegarmos à idade adulta, apesar de toda a nossa experiência, quando pensamos agora em rezar o fazemos com aquela mesma atitude que ficou latente.
Mas rezar não é uma forma de acalmar Deus, de cair em Suas boas graças para conseguir o que queremos. Nosso Poder Superior não pede que rezemos, não fica zangado ou decepcionado se não o fazemos. Não temos de rezar. A escolha é totalmente nossa.
Quando rezamos, entramos em harmonia com a profundeza do amor, da sabedoria, da compreensão e da inspiração muito maior do que nossos egos podem conseguir.
Quando rezamos, nos aproveitamos da ajuda de um Poder que pode fazer por nós o que nós, por nossa conta, não podemos.
Quando rezamos, se alinharmos nossos desejos com o de nosso Poder Superior, nossas vidas automaticamente se tornam mais governáveis e experimentamos uma liberdade maior, uma serenidade maior e uma enorme paz.

16/01
Nenhuma outra área é tão “escorregadia” quanto a dos relacionamentos para as mulheres sóbrias e limpas. A maioria das alcoólicas sóbrias que caem o faz por causa de homens.

17/01
Podemos também amar demais as crianças. Quando um dos pais exagera no cuidado de uma criança, esta assume um excesso de responsabilidade pelo bem-estar dos pais.

A linguagem da liberdade

Retirado do site coisas de mãe
MELODY BEATTIE

11/01
Hoje, libertarei meus grandes e pequenos sentimentos de culpa. A luz e o amor estão do meu lado.

12/01
Hoje, serei gentil comigo mesmo, compreendendo que, às vezes, para alcançar o meio-de-campo do equilíbrio é preciso explorar os picos e vales. Às vezes, a única maneira de que disponho para me libertar de um vale e pular alto o bastante para alcançar o cume, e depois descer vagarosamente.

13/01
Hoje, lembrarei que é meu direito sentir-me o melhor que puder. E posso ter muitos momentos de me sentir bem; posso encontrar um lugar equilibrado para sentir-me bem, estar contente e em paz.

14/01
Hoje, me permitirei sentir raiva, se precisar. Posso sentir e libertar construtivamente minhas emoções, incluindo a raiva. Ficarei agradecido por minha raiva e pelo que ela está tentando mostrar-me. Posso sentir e aceitar todas minhas emoções sem me envergonhar; e sou capaz de assumir responsabilidade por minhas ações.

15/01
Hoje, defenderei minha própria causa. Lembrarei que é justo defender a mim mesmo quando for necessário. Ajude-me, Deus, a abandonar minha necessidade de ser vítima. Ajude-me a defender a mim mesmo.

16/01
Hoje, praticarei a oração e a meditação. Esteja eu desesperado, inquieto ou em paz, hoje me esforçarei para ligar-me ao meu Poder Superior, pelo menos por alguns momentos.

17/01
Deus, mostre-me as áreas onde agir “como se” pode estabelecer o clima para a realidade que desejo. Guie-me a usar esse poderoso instrumento de recuperação para ajudar-me a criar uma vida melhor e relacionamentos mais saudáveis.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O Ego x O Eu Verdadeiro

Retirado de uma página no Facebook: MADA Dependência Afetiva.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD


04/01
Toda vez que tentamos impor uma solução para o problema de alguém, estamos amando demais.

05/01
Sendo mulheres que amam demais, nós nos comportamos como se o amor, a atenção e aprovação não fossem levados em consideração, a não ser que consigamos extraí-los de homens que, por conta de seus próprios problemas e preocupações, são incapazes de nos dar isso espontaneamente.

06/01
Assim como os comedores compulsivos, nós, que amamos demais, temos de aprender a fazer, de forma sã e equilibrada, tudo aquilo que fazíamos de forma obsessiva. Porque ambos, tanto comer quanto amar, são aspectos necessários a uma vida normal; não temos uma definição comportamental precisa para a sobriedade.
A recuperação, portanto, não é um tema em preto e branco, mas cheio de nuances proporcionais à nossa condição de vida e comportamentos antigos.

07/01
Temos de começar tornando-nos pessoas com vontade de canalizar a energia e o esforço que anteriormente gastávamos na tentativa de mudar alguém na direção da nossa própria mudança pessoal.

08/01
Você, que ama demais, tem de se recuperar por conta própria, mas, quando parar de sofrer, sua recuperação poderá ser tão empolgante que, ao verem como você se transformou, as pessoas vão querer também perseguir a felicidade delas.
A recuperação pode ser tão contagiante quanto a dependência e a codependência.

09/01
Se quisermos parar de amar demais, primeiro devemos mudar a maneira de agir, depois a pensar e finalmente a de sentir. Se esperarmos até sentirmo-nos de forma diferente antes de nos comportarmos de forma diferente, jamais mudaremos, jamais nos recuperaremos.

10/01
Nenhuma de nós jamais inventou uma nova espécie de horrível segredo ou terrível perda. Os segredos que mantemos impedem nossa recuperação.

A linguagem da liberdade

MELODY BEATTIE

04/01
Hoje, me desligarei dos membros da família. Sou um ser humano a parte, mesmo que pertença a uma unidade chamada família. Tenho o direito de melhorar e de ter meus próprios assuntos; os membros de minha família tem direito a seus próprios assuntos e de escolher onde e quando cuidarão deles. Posso aprender a isolar-me com amor dos membros de minha família e seus assuntos. Estou disposto a lidar com todas as emoções necessárias a fim de conseguir isso.

05/01
Hoje, Deus, ajude-me a livrar-me da crença de achar que tenho de fazer isso sozinho e de achar que estou só. Ajude-me a interceptar Seu Divino Poder e Presença, e Suas fontes de amor, apoio e amizade. Abra meus olhos e meu coração para que eu possa ver o amor, a ajuda e o apoio que existem para mim. Ajude-me a saber que sou amado.

06/01
Hoje, participarei de meus relacionamentos o melhor que puder. Estarei disposto a tornar-me mais próximo e íntimo das pessoas em quem confio. Pedirei o que preciso e darei o que as faz sentir bem.

07/01
Hoje, vou entregar-me a meus sentimentos, mesmo aos emocionalmente dolorosos. Em vez de agir precipitadamente ou tentar punir alguém, serei vulnerável o bastante para sentir minhas emoções.

08/01
Hoje, não acusarei aqueles que me causam dor. Sentirei minhas emoções e serei responsável por elas. Aceitarei os sentimentos de dor como parte de um relacionamento. Estou disposto a enfrentar a dor, assim como a sentir a alegria da vida.

09/01
Hoje, cuidarei de minhas verdadeiras responsabilidades para comigo mesmo. Deixarei os outros fazerem o mesmo. Se estou em dúvida sobre o que são minhas verdadeiras responsabilidades, pensarei nisso cuidadosamente.

10/01
Hoje, participarei da vida da melhor forma que puder. Seja qual for o resultado, isso me fará um vencedor.