sexta-feira, 31 de julho de 2015

PRIMEIRA TRADIÇÃO

Nosso bem-estar comum deve estar em primeiro lugar. O progresso individual depende da unidade de MADA.

Muitas de nós MADAs, vivem a maior parte de nossas vidas no isolamento, sendo este considerado o núcleo da nossa doença. 

Preferíamos ficar sozinhas, para podermos agir sem interferência na nossa obsessão pelo outro. Era para nós muito difícil estarmos cercadas por outras pessoas, ou procurá-las para pedir ajuda.
Nosso desejo de viver dessa obsessão nos forçou a mudar nossas atitudes. A recuperação começou para muitas de nós quando ingressamos em um grupo de MADA, e descobrimos que não estávamos mais sozinhas, que havia outras mulheres como nós, e encontramos aceitação, identificação, sensação de pertencer a algum lugar e união com outras MADAs.

Muitas de nós poderiam não estar vivas hoje se não tivéssemos ingressado em nossos grupos MADA.
Se queremos continuar vivas e nos recuperando, precisamos ter o apoio contínuo dos grupos e a inspiração que recebemos de nossas companheiras de MADA. Precisamos também das oportunidades diárias para que possamos ser úteis a outras companheiras. 

Sendo assim, a Primeira Tradição é uma questão de vida ou de morte para nós.
Entretanto, nem sempre é fácil manter a unidade. Membros de MADA trazem histórias diferentes, e nas reuniões, encontramos mulheres diferentes de nós em seus modos de buscar a recuperação. Nosso primeiro impulso é achar que elas estão fazendo tudo errado. Aí é que entra a valorização do bem estar comum da Irmandade acima de nossos pontos de vista, pois senão MADA se partiria em diversas facções e perderia a força que vem da união.

O respeito pela unidade significa que o indivíduo mantém em mente as regras básicas do grupo. Em MADA, somos orientadas a mantermos as necessidades do grupo inteiro em mente, ao compartilharmos nossas experiências, força e esperança.

Geralmente, começamos a reunião seguindo um roteiro, com avisos tais como: "favor desligar os celulares", "esta é uma reunião de não fumantes", "o silêncio faz parte do tratamento", "não se deve dar conselhos" etc. Informamos assim a todos os presentes qual é a consciência do grupo.
Podemos querer partilhar mais do que o tempo especificado, podemos querer aconselhar alguém na reunião, mas a Primeira Tradição nos diz para refrear tais impulsos para o bem do grupo.
É responsabilidade de todas nós, membros dessa Irmandade, proteger o espírito da unidade e do apoio mútuo em MADA.

MADA é um lugar onde todos os membros possuem ampla oportunidade de compartilhar; onde não tentamos confrontar-nos ou consertar umas às outras dentro dos grupos; onde os detalhes mais íntimos de nossas vidas não são descarregados nas reuniões, mas sim discutidos em particular com nossas madrinhas.

Quando chega a nossa vez de coordenarmos uma reunião de MADA, a Primeira Tradição faz com que seja responsabilidade nossa, enquanto coordenadoras, carinhosamente lembrarmos às companheiras as regras básicas do grupo, todas as vezes que a consciência do grupo esteja sendo ignorada.

Isso não significa que todas as MADAs precisem concordar em todos os assuntos relacionados ao funcionamento da Irmandade. Discordâncias em relação às atividades do grupo surgem sempre, e temos de encontrar formas de resolvermos essas discordâncias sem destruirmos a unidade da nossa Irmandade.

O que a Primeira Tradição sugere é que ouçamos com respeito às opiniões de outras pessoas. Expressamos nossas próprias opiniões honestamente, sem depreciarmos aqueles que talvez não concordem com elas. Ao ouvirmos e falarmos, mantemos nossas mentes e corações abertos ao nosso Poder Superior em todos os assuntos.

Depois que a discussão acabou e o grupo tomou uma decisão, não permitimos que nenhum sentimento de antagonismo, que ainda possamos sentir, divida o grupo. Em MADA resolvemos nossas diferenças de opiniões pensando no bem estar do grupo como um todo.

Unidade não significa uniformidade. Em MADA, aprendemos que podemos discordar de outras companheiras em assuntos importantes e que podemos ainda assim, ser amigas que dão apoio umas às outras. Ouvimos as outras com a mente aberta e aprendemos a nos expressar sem insistirmos para que todas façam as coisas do nosso jeito.

Ao praticarmos a Primeira Tradição, começamos a entender melhor a nós mesmos e aos outros. Torna-se mais fácil encontrar formas de fazer as coisas que atendam à necessidade geral.

Reflexões da Primeira Tradição:

1. Será que praticamos bem o Princípio da Unidade?
2. Nosso grupo está se dividindo em panelinhas e permanecendo indiferente a alguns membros?
3. Procuramos nos manter juntos enquanto grupo? Ou tentamos criar a discórdia?
4. Desencorajamos a fofoca?
5. Desencorajamos as companheiras de fazerem inventário uma das outras?
6. Concentramo-nos no que temos em comum? Ou trazemos à tona nossas diferenças, apenas para que haja debate?
7. Somos gentis, mesmo com aquelas pessoas de quem não gostamos? Ou falamos sobre o amor do grupo de MADA e continuamos agindo com hostilidade em relação a algumas pessoas?
8. Encorajamos todas as companheiras a darem completa atenção a quem está compartilhando? Ou conversas paralelas, cumprimentos, etc., desviam nossa atenção da reunião com frequência?
9. Nosso grupo encoraja os membros a falarem rapidamente? Ou permitimos que alguns dominem a discussão falando tanto que não sobra tempo para os outros?
10. As coordenadoras ajudam as recém-chegadas a serem parte do grupo logo de início, dando-lhes, gentilmente, informações sobre o roteiro da reunião e as regras básicas do grupo?
11. Encorajamos as companheiras a usarem o telefone para ajudarem as outras, e não apenas para reclamações e fofocas?
12. Depreciamos outros membros que tenham uma forma diferente de trabalhar o programa?
13. Apoiamos atividades que coloquem em contato com outros grupos? Nos damos ao trabalho de aprender sobre MADA como um todo?
14. Encorajamos todas as companheiras a compartilharem honestamente com o grupo, mesmo quando estão passando por momentos difíceis? Ou acreditamos que aquelas que estão tendo problemas não deveriam compartilhar?

A Primeira Tradição de unidade nos lembra de uma verdade importante: não estamos mais sozinhas. Estamos em contato com outros seres humanos. Nossa saúde emocional e espiritual depende da saúde dos nossos relacionamentos.

QUARTO LEMA MADA

 VIVER NA GRAÇA DE DEUS

“Afastadas da graça de Deus, tornamo-nos presas fáceis de ser controladas por pessoas”

Sabemos, por experiência própria, que nada podemos fazer contra a adicção a pessoas, quando nos valemos da precária “força de vontade”.

Somente quando nos entregamos de verdade aos cuidados de um “Poder Superior” a nós mesmas, ou a “Deus como cada um de nós O concebe”, é que começamos a sentir que podemos recuperar- nos. O que antes parecia impossível, então, agora é perfeitamente realizável.

As forças que nos faltavam começam a surgir, não mais experimentamos a sensação de estarmos sós e desamparadas, pois podemos perceber a presença reconfortante e vivificadora do Poder Superior em nossas vidas, sentindo que sua força nos sustenta e sua sabedoria nos guia na prática do nosso programa de recuperação.

É assim que passamos a viver na graça de Deus, o fator “x” determinante do milagre das recuperações em nossa Irmandade, para o qual uma análise apenas científica de MADA não consegue encontrar explicação.

A sugestão deste lema é praticamente idêntica à do Terceiro Passo.

Sua aplicação em nossa vida diária é a condição básica para podermos avançar cada vez mais nosso processo de recuperação.

Meditação para 31 de Julho

     Mais do que ninguém, as pessoas que partilham do nosso caminho da recuperação podem apreciar e aplaudir nosso progresso.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

SEGUNDO LEMA MADA

DEVAGAR SE VAI AO LONGE

Precisamos tomar cuidado com a tendência de MADA de exigir resultados imediatos em tudo que fazemos.

É muito comum acharmos que, pelo fato de termos ingressado em MADA, nossos problemas devem ser solucionados sem demora. Não há dúvidas de que encontraremos solução para eles através da prática do programa, mas isso é algo que acontecerá aos poucos.

Nosso programa de recuperação é um roteiro para a vida e não apenas um paliativo para soluções momentâneas. O importante é procurar praticá-lo com sinceridade e constância, aplicando seus princípios dia a dia. É dessa forma que ele nos proporcionará uma melhora progressiva, possibilitando-nos solucionar gradativamente nossos problemas e ter também o equilíbrio necessário para aceitar os que não possam ser solucionados.

Apressar-nos poderá resultar em tensões e frustrações, e isso é precisamente o que devemos evitar. Este lema nos sugere portanto, que tenhamos calma e perseverança para chegarmos bem longe em nosso processo de recuperação

Meditação para 30 de julho

Meditação para 30 de julho

      A melhor ajuda procede da abordagem mais concentrada, então é importante achar um programa frequentado por pessoas que partilhem da nossa condição.

      Com um programa de recuperação, não precisamos mais reviver a infância em nossos relacionamentos adultos.

Meditação para 29 de julho

Meditação para 29 de julho

     Num relacionamento de dependência mútua, espera-se que o outro se recupere (o que pode nunca vir a acontecer) antes de poderem ser felizes.

      Quando você aprende a ser feliz, não importa o que a outra pessoa esteja fazendo, você está se recuperando - e aumentando as chances de o outro também se recuperar.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Meditação para 28 de julho

     Sem respeito e confiança mútuos, muitos dos estímulos que chamamos de amor, mas que na verdade são obsessões, podem enraizar-se e crescer – mas o amor não.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O que nos prende é o medo do desconhecido

"A melhor forma que conheço de enfrentar e combater o medo é unir forças com as outras que já estiveram onde você está, que se estão dirigindo ou já chegaram ao destino que você está tentando alcançar. Procure ou crie um grupo de apoio para percorrer o caminho rumo à uma nova forma de viver ". (Norwood, Robin. Mulheres que amam demais, p. 319)
Condicionada para agradar
Ver o capítulo 1 sobre "famílias disfuncionais", no livro As mulheres que amam demais. Ver também o capítulo 2 " O meio que cria vencedores", do livro A magia do desejo, de Bárbara Sher.

A viagem do êxtase à agonia.

Você se assusta com o facto de não conseguir resistir a um tipo de homem que o seu coração insiste em continuar a ver, mesmo quando a cabeça adverte que o melhor é manter-se distante dele? Veja a continuação, passo a passo, da evolução do processo que leva você do êxtase à agonia:

1 - A queda: é o estado mental anterior ao momento em que escolhe seu par. Existe vulnerabilidade, provocada pela frustração, pelo cansaço, pelo momento de mudanças, pelo sentimento de solidão, pela insatisfação, pela crise vocacional, por problemas familiares, pela doença, etc. Sob essas circunstâncias, você se depara com uma pessoa que não é a mais adequada para se envolver afetivamente, mas você não consegue rejeitá-la porque não se sente plena, cheia de satisfações pessoais, equilibrada emocional e fisicamente. Isto diminui a sua capacidade, (que já está diminuída pelo fato de ter crescido numa família disfuncional), de ver os indícios de perigo e conseguir deter-se a tempo.
2 - Apaixonando-se: atração e compromisso iniciais.
3 - Aparição dos ressentimentos: é a etapa em que um dos dois, ou ambos, percebem que existem desigualdades na relação.
4 - Luta aberta pelo poder: ambos tentam ganhar.
5 - Estratégias e negociação: tenta se trabalhar o relacionamento para evitar que ele se acabe.
6 - Chega-se a algum tipo de acordo ou a relação acaba.
É provável que você tenha passado por estas etapas, repetidamente, e na mesma relação.
Pergunte-se:
  • No momento em que começou a relação quais eram as pressões a que você estava submetida?
  • A relação é um meio que você utiliza para fugir dos seus medos?


7- Porque você fica?
1 - Está ganhando tempo. Analisar os prós e os contras durante anos a fio é excessivo. Você está usando este processo para alongar o relacionamento?
2 - Deseja evidências suficientes. Em vez de confiar noa seus próprios sentimentos e percepções, você sente que precisa de "uma montanha" de provas para justificar o facto de ir embora. De posse delas, terá a certeza absoluta e não se sentirá tão mal pela atitude que está a tomar. Teme ouvir que está errada, que é exagerada, ressentida, louca, irresponsável, que não é amada, que é egoísta, tôla. Teme ter que defender a sua posição. Se você está à espera de maiores evidências para poder agir, saiba que isto só tem a ver com a sua autofobia.
3 - Deseja evitar "ser a responsável": "Vou fazer tudo o que for possível; mesmo que a relação acabe, ele não poderá pôr a culpa em mim."
É uma ilusão porque se você já está dominada pela culpa, é provável que quando o relacionamento acabe ele volte a jogar toda a culpa sobre você. E se você acreditar nisso, então terá mais uma razão para retomar para a relação, fora o medo que sente de si mesma, do fator econômico, social, etc.
4 - Tem medo de sua própria raiva. Pode ser que você ache que a raiva é um sentimento ruim, que a leva a sentir-se culpada, e que prefere deixá-la de lado ao menor sinal que ele dê para a agradar. Nesses casos, você irá reprimir a raiva que sente, tratando de superar esses sentimentos.
5 - Você tem medo do futuro. Como vai conseguir sobreviver, ficando sozinha? Você pratica essa possibilidade mentalmente, mas nunca está pronta para fazer tal tentativa.
Com o decorrer do tempo, a relação se deteriora, a sua energia e a sua auto-estima diminuem e você se deixa arrastar pela corrente da vida.

Questionário 

Você:
  • Pesa os prós e os contras até a exaustão?
  • Fica exageradamente aprisionada às pequenas coisinhas da vida quotidiana?
  • Foge para o mundo exterior, fora da relação?
  • Sente que é incapaz de perceber o que não é dq sua conveniência?
  • Teme fazer a escolha errada?
  • Se decidir partir, tem medo de perder tudo e depois passar o resto da vida a lamentar-se?
  • O medo a deixa paralisada?


Faça uma lista das razões para ficar.
Por exemplo:

- A verdade é que as coisas não estão tão mal assim
- É melhor do que não ter nada.
- Eu estaria deitando fora todos esses anos de sacrifício e de esforço pela relação. ( Em vez de analisar tudo o que você tem perdido por causa dela).
- Faria muito mal a ele se eu o deixasse.
- Eu o amo, ( mas se você sofre com a relação, talvez o mais acertado seria dizer: - "Eu preciso dele, sinto-me grata em relação a ele, estou acostumada a ele, sinto pena dele".)
- Eu não sou aquele tipo de mulher que se deixa derrotar. Que se deixam derrotar.
O medo subjacente
Por debaixo de todos os medos está o de ter que se enfrentar a si mesma e ter que desenvolver o seu "eu".

8 - O ponto de ruptura.

A gota que enche o copo, o antagonismo, o medo, a exaustão, os contratempos. Qualquer incidente deste tipo, que não é mais do que uma repetição de incontáveis incidentes anteriores, pode ocasionar a ruptura definitiva; pode provocar sua tomada de decisão.
Etapas finais da recuperação:

1 - Tomar consciência da sua tendência de buscar falsas soluções para seus problemas de relacionamento e conseguir identificar as armadilhas que se apresentam.
2 - Transforme-se numa pessoa íntegra e auto-suficiente, com ou sem homem.

Falsas soluções para a "autofobia".

  • Mudar de par.
  • Achar que todos os homens são maus.
  • Viver no passado, continuar acreditando que se conseguir transformar-se numa pessoa ao gosto dele isso fará com que ele a ame.
  • Procurar uma autoridade.
  • Comportamentos compulsivos: compras, comida, exercício, trabalho, etc.


Encontrando a Solução Real
Conhecer-se a si mesma é algo que você tem que exercitar como parte da sua vida.

Meditação para 27 de julho

Sem confiança numa Força Superior, o medo da perda de um relacionamento cresce onde deveria crescer o amor.

domingo, 26 de julho de 2015

TERCEIRO LEMA MADA

Viver e Deixar Viver

Uma das características da mulher que tem dependência de relacionamento é a necessidade de controlar os outros, e achar que tem o poder de modificá-los. Dessa forma, passamos pela vida esquecendo de cuidar de nós mesmas, do nosso bem - estar. Esse lema nos sugere que passemos a nos ocupar de nós mesmas, abandonando a direção e o controle de outra pessoa.

Devemos procurar aceitar que nem sempre a forma com que resolvemos nossos problemas é a ideal para todos. Se você der alguma sugestão e ela não for aceita, não significa que sua opinião não tenha valor. Não busque sua auto-estima e aprovação opinião das pessoas. Quando as pessoas não aceitam nossas opiniões, muitas vezes nos sentimos magoadas, iradas, com o sentimento de termos sido rejeitadas.

À medida que passamos pelo processo de recuperação, passamos a nos valorizar e a cuidar melhor de nós mesmas. Algumas pessoas, com as quais convivemos, podem estranhar essas mudanças, e até mesmo tentar nos provocar para voltarmos a exibir o comportamento controlador e desequilibrado que estavam acostumadas. Procure não cair nessa armadilha.

Lembre-se de que é você quem está em recuperação. O fato de estarmos melhorando não implica que os outros também mudem. Talvez, em função dessas mudanças, o círculo de pessoas com as quais queremos conviver também mude. Respeitar a nós mesmas não significa "impor respeito" ao outro, mas saber se abster das pessoas que nos trazem desconforto.

Sabemos que, deixando os outros viverem as suas vidas e procurando cuidar melhor da nossa, temos podido experimentar um grau maior de intimidade verdadeira, como pessoas mais saudáveis e com pessoas que possam permitir esse convívio.



Meditação para 26 de julho

A confiança em algo maior do que nós e fora do relacionamento deve estar presente de modo a podermos amar livre, profunda e inteiramente.

sábado, 25 de julho de 2015

PRIMEIRO LEMA MADA

SÓ POR HOJE

A sugestão contida nesse lema é a de que façamos propostas por apenas um dia, na tentativa de viver o dia de hoje, concentrando-nos no que estamos fazendo nesse momento.

O dia em que estamos vivendo, realmente, é o dia de hoje. O ontem, vivemos quando ele era hoje, e o amanhã, quando chegar, será hoje novamente. Isso não significa que não devemos programar nosso futuro. Mas sim, que podemos deixar para sentir o resultado das coisas do dia de amanhã quando ele chegar.

A prática desse lema torna bem mais fácil nossa caminhada através do processo de recuperação. Às vezes, pode nos parecer impossível tomar atitudes que são necessárias para melhorar nossas vidas. Mas, talvez possamos nos comprometer a praticá-las só por um dia; o dia de hoje. É importante lembrar que, qualquer atitude positiva de mudança que se consiga por um dia ou momento, deve ser brindada como uma dádiva. A meditação e a tentativa de contato com um Poder Superior pode ajudar a nos orientar por esse dia. Se um dia inteiro for demais, podemos nos comprometer só por algumas horas e depois, renovar nossa proposta.

Quando chegamos no MADA, descobrimos que há esperança para uma mudança em nossas vidas. Descobrimos o que há de errado conosco e pensamos em "nunca mais" tomar algumas atitudes doentias, que um dia chegamos a ter em nossas vidas e em nossos relacionamentos. Talvez passemos a cobrar muito de nós mesmas, querendo mudar nosso comportamento da noite para o dia ou mudar tudo de uma só vez. Mas à medida que caminhamos, temos que encarar o fato de que não conseguimos mudar tudo de uma só vez ou somente pela força de vontade. Lembre-se de que a dependência de relacionamento é uma doença do comportamento. Praticamos durante anos comportamentos doentios com relação a nós mesmas e aos outros. Agora, devemos procurar aceitar as mudanças que virão devagar. Com o tempo, através do autoconhecimento que a programação nos oferece, vamos alcançando, lentamente, a mudança em nossos padrões de comportamento, um dia de cada vez. A recuperação virá como conseqüência dessa prática. Muitas coisas acontecem num só dia. Tanto positivas quanto negativas. Vivencie ambas como sendo necessárias para seu processo de crescimento.

Você pode criar suas próprias frases como prática desse lema. Ex.:

- Só por hoje vou procurar viver apenas esse dia.

- Só por hoje vou evitar o contato com as pessoas que me maltratam.

- Só por hoje não preciso ter pressa.

- Só por hoje não tentarei corrigir ninguém, a não ser a mim mesma.

- Só por hoje tentarei resolver apenas o que me é possível.




Meditação para 25 de julho

Uma vez que o contato espiritual seja nossa prioridade, os problemas de relacionamento desaparecerão sozinhos.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Os princípios de cada PASSO MADA

Quais são os princípios contidos em cada passo?

1° passo: Aprendemos o princípio da HONESTIDADE, ao admitirmos nossa impotência pessoal diante dos relacionamentos, e o fato de que sem ajuda não poderíamos conduzir com sucesso nossas próprias vidas.

2° passo: Aprendemos o princípio da ESPERANÇA, ao passarmos a creditar que um Poder Superior que nós mesmas poderia devolver-nos a sanidade.

3° passo: Aprendemos o princípio da FÉ, ao tomarmos a decisão mais importante de nossas vidas: a decisão de confiar a Deus - como O concebemos - nossa vontade e nossa vida.

4° passo: Aprendemos o princípio da CORAGEM, ao encararmos a verdade a respeito dos nossos defeitos de caráter.

5° passo: Aprendemos o princípio da INTEGRIDADE, ao mostrarmos ao mundo nosso verdadeiro eu, tendo a coragem de enfrentar nossos erros.

6° passo: Aprendemos o princípio da BOA VONTADE, ao nos tornarmos inteiramente prontas a entregar nossos defeitos a Deus para que Ele os remova.

7° passo: Aprendemos o princípio da HUMILDADE, ao confiarmos humildemente em Deus para a remoção de nossos defeitos.

8° passo: Aprendemos o princípio da AUTODISCIPLINA, para nos tornarmos menos passíveis de ferir outras pessoas e mais rápidas em fazer reparações quando isso acontecer.

9° passo: Aprendemos o princípio do AMOR, aprendendo a aceitar os outros como eles são, e não como gostaríamos que eles fossem.

10° passo: Aprendemos o princípio da PERSEVERANÇA, ao trabalharmos os doze passos e ao continuarmos a fazer coisas que nos fizeram bem.

11° passo: Aprendemos o princípio da ESPIRITUALIDADE, ao voltarmos nossa atenção às práticas da prece e da meditação.

12° passo: Aprendemos o princípio do SERVIÇO, ao abandonarmos a nossa necessidade de controlar as pessoas e simplesmente deixarmos nosso Poder Superior servir a outros por nosso intermédio, que é à base do Décimo Segundo Passo e pode agora orientar nossas ações, não só dentro como fora do programa.

Ao trabalharmos os Passos, os Princípios neles contidos começam a substituir o nosso antigo modo de vida, centrado no ego e na dependência de relacionamentos, assegurando-nos de dar as costas aos velhos hábitos.

Estamos nos movendo em uma nova direção de crescimento espiritual.



Meditação para 24 de julho

    Quem é bom para nós? A pessoa que não diminui nosso contato com nossa Força Superior.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Meditação para 23 de julho

Fazemos do relacionamento uma religião virtual, impondo-lhe o peso de sermos humanos.

Não faz sentido pedir a outro ser humano o que deveríamos pedir a Deus.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Um mulher inteligente sabe quando terminar com um relacionamento

Tem momentos em que a relação parece quase idílica, mas com mais frequência parece um inferno. Sem importar o que faça, o que fale, o que sinta, a relação não esta indo a parte alguma. 

As mulheres inteligentes sabem que é doloroso renunciar a um sonho, mas as vezes é a única coisa inteligente que pode fazer. Esperar que um homem mude é como esperar ganhar na loteria, as possibilidades são realmente remotas.

Nos filmes de Hollywood os homens "caem em si" e correm atrás da "boa mulher" que os ama, e deixa a "má mulher". No mundo real, as coisas não funcionam assim.

Alguns homens mudam, mas quando o fazem, em geral trocam também de mulher. Se um homem te diz que não sabe como o suportas, sabe o que está dizendo.

 Uma mulher inteligente tem juízo suficiente para apreciar um homem que:

Permite que a relação cresça pouco a pouco.
Não apressa o desenvolvimento da intimidade sexual.
Está seguro na realidade não na fantasia.
Sabe o que é o amor, sabe o que é o compromisso em longo prazo, e não toma nenhuma decisão impulsivamente.
Não faz promessas antes de saber que pode cumpri-las.
Sabe como desenvolver um relacionamento sem se apoiar em poemas de amor, chamadas telefônicas torturadas, presentes inadequados, entretenimentos sofisticados ou confissões da alma. As palavras "te amo" não saem com facilidade ou rapidez da boca de um homem sincero. 



Meditação para 22 de julho

A habilidade de amar outra pessoa surge de um coração pleno, não de um vazio.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Meditação para 21 de julho

     O amor a si própria não é compulsivo, mas equilibrado.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Meditação para 20 de julho

     A palavra ‘amor’ é constantemente aplicada a vários estados de estímulo que na verdade corporificam o que não é amor.  

        Luxúria, paixão, ciúme, sofrimento, medo, excitação, ganância, sedução, submissão, alívio do tédio ou da solidão, exigências, competição, orgulho e obstinação, tudo isso normalmente disfarçado de amor.

domingo, 19 de julho de 2015

Meditação para 19 de julho

Homens e mulheres com problemas de relacionamento criam filhos com problemas de relacionamento.

sábado, 18 de julho de 2015

O caminho da recuperação

Etapa 1:

PROCURE AJUDA

O que significa?

       Pode significar descobrir onde um grupo de ajuda mutua se reúne e conseguir coragem de ir até lá. Procurar ajuda significa, basicamente, fazer algo, tomar a primeira atitude, desdobrar-se.
       É muito importante compreender que procurar ajuda não significa ameaçar o parceiro com o fato de que você pensa em fazer isso. Tal atitude é normalmente uma forma de chantageá-lo para melhorar seu comportamento, de forma que você não tenha que desmascará-lo publicamente como a pessoa terrível que ele é. Deixe-o fora disso.
       Do contrário, procurar ajuda (ou ameaçar fazê-la) não passa de mais uma tentativa de dirigi-lo e controlá-lo. Tente se lembrar você está fazendo isso por você.

O que se requer para procurar ajuda?

      Para procurar ajuda você deve, ao menos temporariamente, abandonar a ideia de que você consegue lidar com a situação sozinha. Você deve encarar a realidade que, com o tempo, as coisas ficaram piores em sua vida, não melhores, e perceber que apesar de seus maiores esforços, de toda sua força de vontade, você não é capaz de solucionar o problema.
       Isso significa que você deve reconhecer de uma vez por todas que o problema é ruim. Infelizmente, a honestidade só vem a algumas de nós quando a vida nos afeta tamanho golpe ou tamanha série de golpes, que ficamos caídas no chão, ofegantes. Uma vez que essa situação é passageira, no instante que nos recuperamos tentamos retomar de onde paramos, sendo fortes, dirigentes, controladoras, e prosseguindo sozinha. Não se satisfaça com o alivio temporário.
       Procurar ajuda não requer que você esteja disposta a acabar com seu relacionamento atual, se você está em um. Também não é exigência a qualquer época, durante o processo de recuperação. À medida que for seguindo essas etapas, de um a dez, o relacionamento cuidará de si próprio.Frequentemente querem abandonar o relacionamento antes de estarem prontas, o que significa que voltarão ao antigo ou iniciarão um novo, igualmente doentio. Estar com ele pára de ser o problema, e deixá-lo pára de ser a solução.

Porque é necessário procurar ajuda?

       Você já se esforçou o bastante, e no final nenhum dos seus esforços surtiram efeito. Apesar do alívio ocasional temporário, o quadro geral é de deterioração progressiva. A chave do mistério aqui é você provavelmente não tem ciência de como isso se tornou ruim, pois sem dúvida você possui um grande nível de negação operando em sua vida. Essa é a natureza da doença.
       Assuma como verdadeiro que sua doença está progredindo e que você necessita de tratamento adequado, pois não pode se tratar sozinha.

O que procurar ajuda implica?

       Uma das implicações mais temidas é que o relacionamento, se há algum, pode acabar. Entretanto, isso não é necessariamente verdadeiro. Se você seguir as Etapas, o relacionamento irá melhorar ou acabar. Ele e você não se manterão os mesmos.
       Outra implicação temida é que o segredo é revelado. Já que uma mulher  procurou ajuda com honestidade, raramente há arrependimento por te-lo feito, mas o medo antecipado pode ser enorme. Se os problemas vividos por essa mulher forem desagradáveis ou inconvenientes, ou gravemente danosos, colocando até a sua vida em perigo, ela pode ou não optar por procurar ajuda. É a dimensão  do medo, e as vezes do orgulho também, e não a gravidade dos problemas, que determinam a procura da ajuda.




Meditação para 18 de julho

Quando fomos machucadas e ainda não estamos curadas, tendemos a ser perigosas.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Meditação para 17 de julho

    Por partilharem uma formação emocional comum, os homens que amam de menos e as mulheres que amam demais tendem a se unir. Isso, evidentemente, cria os problemas que inconscientemente cada um leva para o relacionamento.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Meditação para 16 de julho

Quanto mais machucada uma mulher se sente, mais ela vê o homem como fonte de força para a família. Quanto mais machucado um homem se sente, mais ele vê a mulher e a família como ameaças à sua independência.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Meditação para 15 de julho

Os homens geralmente têm um grande medo de se sentirem sufocados, ao passo que as mulheres tendem a ter um medo enorme de serem abandonadas.

terça-feira, 14 de julho de 2015

O caminho da recuperação

   Depois de ter lido sobre a doença de amar demais, e conhecendo mulheres parecidas em sua formas de se relacionar, talvez você tenha se convencido de que isso é uma doença.

   Qual é, então, o tratamento apropriado? Como ela começa a deixar para trás  aquela série infinita de conflitos com ele, e aprende a usar suas energias para criar uma existência rica e compensadora para si? E como ela se diferencia das muitas mulheres que não se recuperam, que nunca são capazes de liberta-se do atoleiro e da desgraça de um relacionamento insatisfatório?

    Certamente não é a gravidade dos problemas que determina se uma mulher irá ou não se recuperar. Antes da recuperação, as mulheres que amam demais são semelhantes na personalidade, apesar dos detalhes específicos de cada história pessoal. Mas uma mulher que superou o comportamento de amar demais é completamente diferente de quem é do que ela antes da recuperação.

    Robin Norwood tem observado que todas as mulheres que se recuperaram tomaram certas atitudes para conseguirem isso. Através da tentativa e do erro, seguiram enfim um programa de recuperação sugerido por ela. São etapas, um processo, não um ato e as mulheres que seguirem esse programa irão melhorar.

    MADA usa DEZ ETAPAS da nossa literatura baseado no primeiro livro de Robin, e sendo um grupo de ajuda mútua, está alicerçado nos princípios de recuperação de Alcoólicos Anônimos, a célula mãe de todos os grupos existentes de ajuda mútua, princípios esses: dos Doze Passos, Doze Tradições e Doze Conceitos.

     Tais etapas são simples, mas não são fáceis: Sã todas igualmente importantes e estão na ordem mais típica, cronologicamente:

1 - Procure Ajuda;
2 - Faça da própria recuperação a prioridade principal da sua vida;
3 - Encontre um grupo de apoio formado por semelhantes que a compreendam;
4 - Desenvolva a espiritualidade através da prática diária;
5 - Para de dirigi-lo e de controla-lo;
6 - Aprenda a não se envolver em jogos;
7 - Enfrente corajosamente os próprios problemas e os próprios defeitos;
8 - Cultive em você quaisquer necessidade a serem desenvolvidas;
9 - Torne-se egoísta e 
10 - Partilhe com outras pessoas o que você experimentos e aprendeu.




Meditação para 14 de julho

     Qualquer tipo de comportamento entre seres humanos que não seja honesto, aberto e atencioso tem suas raízes no medo.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A negação e o controle

Uma mulher que habitualmente pratica a NEGAÇÃO e o CONTROLE poderá ver-se atraída por situações que apresentam essas características. Ao praticar a negação e ao manter-se fora de contato com a realidade e com os sentimentos a ela relacionados, fará com que se sinta atraída por relacionamentos complicados. Então, ela vai empregar toda sua habilidade para ajudar e para controlar, fazendo com que a situação fique mais tolerável e negará a gravidade da realidade. A negação alimenta a necessidade de controlar, e o fracasso, que é inevitável nessas tentativas, alimenta a necessidade de negar.

Quando os esforços para ajudar vêm de pessoas com passado de sofrimento, ou que estão vivenciando relacionamentos carregados de tensões, deve-se suspeitar da necessidade de controle.

A intensidade do desejo da mulher em ajudar seu parceiro, o faz suspeitar de que se trata mais de uma necessidade do que uma opção. É uma tentativa com motivações inconscientes para negar sua própria dor, controlando as pessoas mais próximas.

Responda o seguinte questionário

Frequentar o grupo serve para perceber que:
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Minha família disfuncional
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Procuro meu valor próprio em
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Quando tento manipular
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Quando pretendo forçar o outro a fazer o que eu quero
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Liberar o outro me
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Minha dependência afetiva e emocional
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Eu não posso
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Tenho dificuldade em aceitar
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Ser mais honesta comigo mesma
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Devo aceitar essa pessoa do jeito que é por que
________________________________________


Solte as rédeas e entregue-as ao Poder Superior!

As reuniões

As reuniões deverão começar e terminar pontualmente. As que chegarem atrasadas devem se acomodar em silêncio, sem interromper a reunião.

A primeira parte da reunião é dedicada para leitura, técnicas de recuperação, baseadas na experiência pessoal (passos, tradições, lemas, livros, etc.)

A segunda parte da reunião é para dar e receber ajuda através dos depoimentos.

Quem quiser falar no grupo não deverá dar conselhos, nem fazer interpretações psicológicas. Deverá se limitar a explicar as técnicas advindas da sua própria experiência. 

Não são permitidos comentários. Nos reunimos para ajuda a nós mesmas e as demais, compartilhando nossas experiências, forças e esperança. Toda pessoa deve ter um lugar seguro em que possa falar sem receber comentários, conselhos ou críticas.

No decorrer da reunião não será permitido comer, fumar ou beber. As instalações devem receber cuidados e as cadeiras devem estar arrumadas antes e depois da reunião.

Devemos evitar falar das pessoas que são a nossa obsessão e nos concentrar em nós mesmas. Devemos também evitar culpar a nós mesmas, sentir ódio de nós mesmas ou autocompaixão, porque isso atrasa nossa recuperação. Devemos evitar fazer críticas a qualquer membro do grupo, dentro ou fora do mesmo.

Limite-se ao tema que está sendo tratado. Evite o debate e as ironias. Concentre-se no seu próprio crescimento e recuperação. Respeite a reserva do grupo, o anonimato dos membros e das pessoas as quais somos dependentes.

Quando receber ajuda não responda. Aceite aquilo que pode ajudá-la e descarte aquilo que não serve.
Não se deve dar conselhos: todas são bem vindas a partilhar suas experiências e o que as ajudou a se sentir melhor. O tratamento se baseia em espelhos e não em conselhos. Procure falar sobre você e sua recuperação: estamos reunidas com a proposta de falarmos sobre nossa forma de nos relacionar, interessadas no nosso próprio crescimento, desenvolvendo novos instrumentos para lidar com velhos problemas.

O Grupo é seu. Cuide bem dele!

Meditação pra 13 de julho

Cada um de nós, homens e mulheres, faria bem em entender melhor a si mesmo. Provavelmente jamais nos tornaremos especialistas uns nos outros

domingo, 12 de julho de 2015

Minha Auto Estima

Às vezes deveríamos nos conceber uma permissão fundamental: a permissão de sermos nós mesmas. Nem todas temos esse problema, mas, algumas de nós, têm uma imagem de si tão idealizada, elevada e irreal, que nunca podem alcança-la. Outras desperdiçam toda uma vida esforçando-se para chegar a ser o que outras pessoas esperam delas; portanto, estão lutando com todas suas forças para ganhar aprovação, o amor e a inveja dos outros. Caminham pela vida como "Sisifo", sem chegar jamais a empurrar a pedra até lá em cima, sem aprender uma das lições mais importantes da vida: que os outros nunca podem nos dar nossa auto-estima.

Enfim, esta é uma dádiva que devemos dar a nós mesmas.

Atitude positiva: ao repetir meus comportamentos positivos estes passam a ser firmes e fortes. Assim, acabo com meus sentimentos negativos que conduzem novamente ao fracasso.

Edison, quando estava inventando a luz elétrica fracassou 99 vezes antes de triunfar, mas em cada fracasso aprendia o que teria que modificar, e, assim, chegou à grande descoberta. Para continuar desenvolvendo nossa auto-estima, podemos responder por escrito as seguintes questões:

Comportamentos:

Sou boa comigo mesma?
Digo à mim mesma coisas agradáveis?
Gosto de estar comigo mesma?
Sou para mim uma pessoa digna de atenção
Coloco minha integridade em primeiro lugar?
Penso em comprar para mim algum presente?
Sei aceitar minhas qualidades? E meus defeitos?
Me comparo freqüentemente com as outras pessoas?
Reconheço que tenho o direito de errar?
Melhorar me satisfaz?
Protejo minha serenidade


Tomo consciência de que:

Os aspectos meus que me agradam são__________________________________
Estou me cuidando quando___________________________________________
Sou amiga de várias pessoas emocionalmente serenas______________________
Estou ocupada fazendo o que quero____________________________________
Estou aproveitando as oportunidades ao meu redor________________________
Despreendo-me de minhas velhas idéias e limitações quando________________


Se queres ver todos os dias sua melhor amiga, não quebres seu espelho


Se você for:

Amar:

ame a si próprio ou a quem te ama.

Sofrer:

sofra por coisas verdadeiramente grandes, concretas e reais.

Chorar:

chore por ver a beleza do sol no novo dia ou pelas flores com seus espinhos ou pela chuva na relva.

Magoar:

magoe-se por não ter aprendido antes ou por já saber a lição e não ter aprendido.

Sorrir:

sorria primeiro para você, porque você merece, depois aos outros, sem desprezar.

Merecer:

mereça uma rosa, uma pedra, um camafeu, e um chute, se merece-lo.

Agradar:

agrade a você antes, pois nem sempre querem o teu agrado.

Sonhar:

construa seu sonho, em terra firme, não no mangue, e que tenha base sólida.

Construir:

construa verdades, amizades, paz, para si e todos que te rodeiam.

Viver:

viva o dia de hoje, sempre um dia de cada vez, mas respeite o amanhã que apesar de pertencer a Deus, nós é que o viveremos.

Aprender:

aprenda sempre consigo mesma, e não só com os outros.

Depender:

dependa dos seus pés para andar, dependa das suas idéias para prosseguir pois você sabe melhor do que ninguém o que você quer.



Carta extraída do livro

"Carta de Las Mujeres que Aman Demasiado", de Robin Norwood. (pg. 27)


Estimada senhora Norwood,

Meus pais têm problemas de alcoolismo e, apesar de eu não beber nem consumir drogas, me dei conta que sou dependente dos homens autodestrutivos. Tentei dominar os três homens com os quais vivi, mediante ameaças, subornos, elogios, sermões e todo tipo de manipulações que eu acreditava que poderiam dar resulta.

Agora compreendo que sou tão autodestrutiva como eles, porque escolho somente homens carentes e deficientes. Nunca mantenho interesse por aqueles que são saudáveis e competentes.

Meu noivo atual acaba de me chamar á cadeira militar, onde está cumprindo sentença por tráfico de drogas. Disse que está aprendendo sua lição e que não vai mais procurar problemas. Eu disse a ele que ficava satisfeita em saber disso e que desejava que ele tomasse conta de si mesmo. Entendo que só posso cuidar de mim mesma e daqui a dois dias começarei assistir ás reuniões de Alcoólicos Anônimos e de Filhos Adultos de Alcoólicos.

Não sei se eu e ele voltaremos a ficar juntos o que na realidade não importa, porque agora estou aprendendo a ficar bem estando sozinha.

Saudações de uma dependente dos homens, em vias de recuperação.

Britt J.

"Resposta da Robin Norwood:"

Quando Britt toma distância do problema de seu noivo e passa a concentrar-se em seus próprios padrões de comportamento e a buscar ajuda para modificá-los, exemplifica a primeira etapa de recuperação da dependência de relacionamento. A freqüência com que continuará buscando sua recuperação determinará se ela superará ou não essa etapa. Em outras cartas de dependentes de relacionamentos que aparecem neste livro, veremos que não há um grau específico de dor que garanta que uma pessoa se comprometerá sinceramente a buscar sua recuperação. Em alguns casos, há graus inacreditáveis de degradação e humilhação pessoal mas, apesar disso não provocam a predisposição necessária para que se inicie a recuperação. Com uma atitude muito similar à dos jogadores compulsivos que não podem deixar de jogar porque já perderam essas pessoas dependentes usam sua degradação para justificar suas tentativas, cada vez mais desesperadas em dominar a outra pessoa e de salvar a situação se deteriorando progressivamente. Em outras palavras, a medida em que as conseqüências da dependência pioram, algumas pessoas vão adoecendo mais e mais. Mas há outros que "se sentem profundamente tocados" e adquirem, pelo menos temporariamente, vontade de fazer tudo o que for necessário para melhorar.

Ás vezes é difícil entender que alguém possa reconhecer o poder destrutivo da dependência em sua vida e estar disposto a encará-lo e logo perder por completo essa vontade. Sem dúvida é o que acontece freqüentemente. É por isso que devem ser distinguidas três etapas da recuperação:


  • Primeiro, começa-se a reconhecer o processo de enfermidade em que se encontra nossa vida (isso poderia ocorrer ao ler um livro como "Mulheres que Amam Demais"...
  • Em seguida adquire-se a vontade de encará-lo como uma dependência, possivelmente fatal, assistindo à uma reunião de algum programa anônimo referente à essa dependência em particular;
  • E finalmente, a recuperação deve seguir sendo nossa prioridade de cada dia (assistindo as reuniões com regularidade e mediante à oração e leitura diária).

Por mais difícil que seja, o início da recuperação é apenas um primeiro passo e não garante que essa recuperação continuará. Há muitos, muitos mais alcoólatras que decidem abandonar a bebida do que os que podem abandoná-la para sempre, e são muitas, muitas mais, as dependentes de relacionamento que iniciam a recuperação do que as que continuam.

Uma característica inexplicável de todo tipo de dependência é que ninguém pode prever, por maior que seja a sua experiência ou habilidade, quem irá ou não se recuperar de uma dependência. O que se pode observar, sem dúvida, é que a maioria dos dependentes não se recuperam. Sem dúvida, quem segue desejando diariamente sua recuperação mais que nenhuma outra coisa e a coloca como prioridade principal, a longo prazo, pouco a pouco, passo a passo com o apoio de outras que têm passado pela mesma luta, a conseguem.

Para manter a recuperação, além da vontade, a coragem e a humildade tão necessárias para iniciar o processo, devemos desenvolver mais duas qualidade: a capacidade de nos auto-examinar com rigorosa franqueza e a confiança em um poder superior a nós mesmos. Esse Poder Superior não precisa coincidir com as definições dos outros. Pode ser chamado de Deus, pode não ter nome. Que se possa comunicar tanto em um grupo de apoio com em uma igreja ou um templo. É um princípio muito pessoal formulado individualmente de forma que, quando o invocamos, proporciona uma fonte inesgotável de força e consolo.








Meditação para 12 de julho

Recebemos o que damos - então dê bençãos.

sábado, 11 de julho de 2015

Senhora de mim mesma

Não quero que a casa me governe, mas quero governar minha casa.

Não quero a eficiência do detergente, mas as borbulhas de cores.

Não quero pisos brilhantes. Quero uma pele resplandecente.

Não quero porcelanas e marfins. Quero carícias suaves.

Não quero os luxos orientais. Quero as mil e uma noites.

Não quero quadros valiosos. Quero retratos em minha alma.

Não quero cozinhas sofisticadas. Quero poros temperados.

Não quero um dormitório Luís XV. Quero um autêntico leito matrimonial.

Não quero móveis de categoria. Quero a criatividade e a sabedoria.

Não quero as plantas artificiais. Quero as flores a cada dia.

Não quero lençóis bordados. Eu os quero ornados apaixonadamente.

Não quero os chinelos ao pé da minha cama. Quero os pés descalços na alvorada.

Não quero vestidos para andar dentro de casa. Quero a segurança do nu.

Não quero bobies ao me deitar, mas sim sonhos cacheados.

Não quero cremes rejuvenescedores, mas rugas de emoção.

Não quero sexo por compromisso. Quero motivações sensuais.

Não quero varizes. Quero artérias aceleradas.

Não quero beijos frios. Quero lábios excitantes.

Não quero baixelas de prata, mas sim cumbuquinhas.

Não quero tapetes maravilhosos, mas cenas de por-de-sol.

Não quero cortinas isoladoras. Quero a transparência em minhas janelas.

Não quero pássaros enjaulados. Quero filhos em liberdade.

Não quero a fidelidade de um cão. Quero a intuição de um Homem.

Não quero jóias valiosas. Quero alianças indestrutíveis.

Não quero estar sempre em público. Quero sim, a intimidade de um banho.

Não quero religiões místicas, mas o poder adorar.

Não quero saltos altos. Quero elevar-me.

Não quero máscaras nas paredes. Quero os meus diferentes personagens.

Não quero palavras ocultas. Quero diálogos refrescantes

Não quero ser "senhora", e sim "senhora de".

"Senhora de mim mesma".

(SER MULHER. Wolff, Martha)

Meditação para 11 de julho

Quando sentimos inveja, somos surpreendidos pela crença equivocada de que não há coisas boas suficientes para todos no mundo.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Tratamento do Merecimento

Sou digna e merecedora de tudo o que é bom. Não somente de algo, de um pouquinho, mas sim de tudo que é bom. Agora, estou superando todos os pensamentos negativos que me limitam. Liberto-me das limitações impostas por meus pais. Eu os amo, mas posso ir além do que eles foram. Não respondo às suas opiniões negativas, nem às suas crenças restritivas. Não estou presa à nenhum medo e nem à nenhum preconceito da sociedade em que vivo. Eu  não me identifico com nenhum tipo de limitação.

Em minha mente, gozo de uma liberdade total. Penetro agora num novo espaço de consciência, de onde estou disposta a me ver de uma maneira diferente. Estou disposta a criar idéias novas a respeito de mim mesma e de minha vida. Minha nova maneira de pensar se expressa em experiências novas. 

Agora sei e afirmo que sou a mesma coisa que o Próspero Poder do Universo. Por isso, agora prospero em múltiplas maneiras. A totalidade das possibilidades se abre diante de mim. Mereço a vida; uma vida boa. Mereço o amor; a abundância de amor. Mereço ter boa saúde. Mereço viver comodamente e prosperar. Mereço a liberdade de ser tudo aquilo que sou capaz de ser. Mereço mais que isso: mereço tudo de bom.

 O Universo está mais disposto a manifestar minhas novas crenças, e eu aceito esta abundância de vida com júbilo, prazer e gratidão. Porque eu mereço, aceito e sei que é verdade.



O perdão e seu poder curativo

A única força capaz de deter a corrente das recordações dolorosas é a capacidade de perdoar.

O ódio (nossa reação natural às ofensas graves e as injustiças) surge com a maior facilidade.
Perdoar, para uma pessoa comum, não é fácil. É uma ação que nos parece quase anormal, porque nosso sentido de justiça diz que os ofensores devem pagar pelo dano que provocaram.
Não somos os únicos a reviver uma ofensa que ficou gravada na parte mais profunda da nossa memória e de onde provêm nossa dores. Mas perdoar pode resultar em algo milagroso, de cura e reconciliação.
O ódio, passivo ou agressivo, é como um câncer que se estende, corrói, rouba de nós a alegria e ameaça nossa saúde. Prejudica mais a pessoa que o sente do que a pessoa que é objeto dele. É preciso cortá-lo pela raiz, para o nosso próprio bem.
Ter raiva, encontrar-se irado, ressentido, sentir que o rancor se apoderou de nós é como um veneno que fica ali, a espera de ser extirpado.
É importante se dar uma segunda oportunidade: corrigir este terrível sentimento.
Perdoar rompe as grades da dor que encarceram a mente, e abre a porta para novas possibilidades.

Ideias que podem nos guiar para o caminho do perdão

Enfrentemos nosso rancor: a FÚRIA reprimida ferve abaixo da superfície e infecciona todas nossas relações. Reconhecer que sentimos rancor nos impulsiona a tomar uma decisão com relação a cirurgia da alma, que chamaremos de PERDÃO. Ao tomar a decisão de fazê-lo, libertamo-nos do rancor.
Vamos separar o ofensor da ofensa: podemos sentir raiva contra a ofensa, não contra o ofensor.
Esqueçamos o passado: Se não o fizermos, continuaremos presos a ele, e estaremos "hipotecando" nosso futuro com o ódio. Uma vez dado o perdão, ESQUECER será um sintoma de saúde. No final, poderemos esquecer porque estaremos curadas.

Não desista de perdoar: é difícil desligar-se do hábito de odiar. Teremos que tentá-lo muitas vezes até conseguirmos fazê-lo definitivamente. Quanto maior a ofensa, maior será o tempo necessário para perdoar, mas pouco a pouco, conseguiremos fazê-lo.



A motivação em minha recuperação

A motivação é a garra que se tem para fazer algo. Uma pessoa está realmente motivada quando deseja chegar a sua recuperação. Está disposta a fazer todo o necessário para conquistá-la, para mantê-la e ir melhorando dia a dia.
Se está convencida que sua recuperação é muito importante, seguramente estará mais próxima de consegui-la, o que por sua vez, reforçará sua motivação.
Este é o momento de questionar-se se sua recuperação é algo prioritário entre os objetivos de sua vida.
Se sua recuperação realmente o é, tenha a perseverança necessária para exercitar-se todos os dias, porque é somente pela repetição de condutas positivas que sua maneira de agir poderá se transformar.
Procure dedicar, em média, uma hora por semana para estar com o grupo.
Quem pode compreendê-la melhor é a companheira de grupo que está na mesma situação. O grupo é muito útil porque ali você pode pedir ajuda. Se a aceitar, e fizer algo que for sugerido, estará no caminho da recuperação.
O grupo proporciona as técnicas, o modo de utilizá-las, e mostra como elas já serviram a outras mulheres.
Se você não assiste as reuniões do grupo, poderá estar pensando: "Eu, sozinha, vou conseguir", e nega-se a aceitar a verdade. Você entra em negação e em segredo, ou seja, na falta de sinceridade consigo mesma. Oculta a verdade das outras pessoas porque essa verdade causa vergonha a você mesma.
Se você tem uma motivação maior, passa a desfrutar do bem-estar e da felicidade que se consegue através da recuperação. Quanto mais avança por este caminho, mais bem- estar e felicidade são obtidos. A ideia é a de não pensar mais que algum dia chegará a ser feliz, mas que aos poucos você vai se tornando feliz.
Você deverá ter muita paciência com você mesma e também a constância necessária para alcançar seus pequenos objetivos.


Meditação para 10 de julho

Para superar o ressentimento, abençoe a outra pessoa e reze para o bem dela.