terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD


04/01
Toda vez que tentamos impor uma solução para o problema de alguém, estamos amando demais.

05/01
Sendo mulheres que amam demais, nós nos comportamos como se o amor, a atenção e aprovação não fossem levados em consideração, a não ser que consigamos extraí-los de homens que, por conta de seus próprios problemas e preocupações, são incapazes de nos dar isso espontaneamente.

06/01
Assim como os comedores compulsivos, nós, que amamos demais, temos de aprender a fazer, de forma sã e equilibrada, tudo aquilo que fazíamos de forma obsessiva. Porque ambos, tanto comer quanto amar, são aspectos necessários a uma vida normal; não temos uma definição comportamental precisa para a sobriedade.
A recuperação, portanto, não é um tema em preto e branco, mas cheio de nuances proporcionais à nossa condição de vida e comportamentos antigos.

07/01
Temos de começar tornando-nos pessoas com vontade de canalizar a energia e o esforço que anteriormente gastávamos na tentativa de mudar alguém na direção da nossa própria mudança pessoal.

08/01
Você, que ama demais, tem de se recuperar por conta própria, mas, quando parar de sofrer, sua recuperação poderá ser tão empolgante que, ao verem como você se transformou, as pessoas vão querer também perseguir a felicidade delas.
A recuperação pode ser tão contagiante quanto a dependência e a codependência.

09/01
Se quisermos parar de amar demais, primeiro devemos mudar a maneira de agir, depois a pensar e finalmente a de sentir. Se esperarmos até sentirmo-nos de forma diferente antes de nos comportarmos de forma diferente, jamais mudaremos, jamais nos recuperaremos.

10/01
Nenhuma de nós jamais inventou uma nova espécie de horrível segredo ou terrível perda. Os segredos que mantemos impedem nossa recuperação.

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