terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais 12/12 a 12/12/2016

ROBIN NORWOOD

12/12
Quando nos recuperamos de amar demais, modificamos a maneira de nos relacionar com nossos pais e filhos. Com nossos pais, ficamos menos necessitadas, menos aborrecidas e, quase sempre, menos ingratas também. Nós nos tornamos muito mais honestas, geralmente mais tolerantes e às vezes mais genuinamente amorosas. Com nossos filhos, nos tornamos menos controladoras, menos preocupadas e menos culpadas. Relaxamos e aproveitamos mais a companhia deles porque somos capazes de relaxar e aproveitar o máximo de nós mesmas. À medida que sentimos maior liberdade para perseguir nossas próprias necessidades e interesses, eles ficam livres para fazer o mesmo.

13/12
Quando não estamos mais amando demais, os amigos com quem podíamos nos solidarizar eternamente talvez não nos achem mais obsessivas e infelizes. A infelicidade mútua como critério para uma amizade é trocada por interesses mútuos mais compensatórios. Então, o que normalmente acontece na recuperação é que assim como nossos parceiros de conversa mudam, também muda o nosso círculo de amizades.

14/12
Não importa o quanto nos tornamos abertas, compreensivas e genuinamente amorosas através da recuperação; existirão sempre aqueles cuja raiva, hostilidade e agressividade nos inibirão de ser tudo aquilo na presença deles. No entanto, diminuir nossos limites e eventualmente elimina-los deve acontecer somente com pessoas - amigos, parentes ou amantes - com quem temos um relacionamento baseado em confiança, amor, respeito e reverência por nossa terna e compartilhada humanidade.

15/12
Se o que temos feito durante todo esse tempo realmente funcionou, não temos necessidade de recuperação.

16/12
Não temos nada a perder quando começamos um tratamento de recuperação. Ainda estamos suportando níveis alarmantes de dor com nenhuma probabilidade de alívio a não ser que a gente mude. O que nos segura é o medo, medo do desconhecido.
Não deixe que o medo de abandonar tudo aquilo que você já conhece, já fez, impeça que você se transforme em uma pessoa muito mais saudável, superior e realmente mais amorosa.

17/12
A recuperação se inicia quando começamos a querer canalizar a energia e esforço gastos na nossa doença para a recuperação.

18/12
Se amamos demais, os homens que procuramos geralmente têm problemas. Eles não precisam necessariamente ser pobres ou ter uma saúde debilitada. Talvez tenham dificuldades de falar bem com outras pessoas, ou seja frios e pouco afetuosos, ou teimosos ou egoístas ou mal-humorados ou melancólicos. Podem ser um pouco arredios e irresponsáveis ou incapazes de se comprometer e ser fiéis. Ou talvez eles nos digam que nunca foram capazes de amar alguém. Dependendo das nossas experiências do passado, iremos responder a diferentes variedades de necessidades. Mas iremos responder com a convicção de que esses homens precisam da nossa ajuda, na nossa compaixão e da nossa sabedoria para melhorar a vida deles.

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