segunda-feira, 11 de abril de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais 11/04 a 17/04/2016

ROBIN NORWOOD

11/04
Se algum dia, de alguma forma, fomos traumatizadas, teremos sempre o (normalmente inconsciente) ímpeto de recriar a situação traumática e, agora sim, triunfar, ganhar poderio sobre aquilo que nos derrotou anteriormente.
Quanto maior o trauma sofrido, mais poderoso o nosso desejo de recriá-lo e, dessa vez, vencê-lo. Esse é o caminho da compulsão.

12/04
Na recuperação, jamais telefonamos a um homem para lhe dizer que não estamos mais nos falando.

13/04
Aquilo que conhecemos de nossa família de origem será sempre mais satisfatório, não importa o quão doente essa família tenha sido. Ocorre naturalmente, escolhermos nos relacionamentos adultos aquilo que já estamos familiarizados. Afinal, a palavra "familiar" é originada do conceito de família.

14/04
Se desejamos ajudar, nossa recuperação deve ser sempre prioridade. Se queremos dar alguma coisa, devemos possuí-la primeiro.

15/04
Se você deseja realmente parar de amar demais deve assumir a responsabilidade sobre o fato de que você escolhe o seu parceiro e deve saber que existem lições a aprender nesse relacionamento. A primeira delas é parar de querer mudar a outra pessoa.
O desejo, a necessidade compulsiva de fazer alguma coisa - de efetuar uma mudança no outro - é um dos elementos mais destrutivos no relacionamento dependente.
Responda honestamente: será que todas as tentativas de pressionar o seu parceiro para mudar foram mais amorosas do que coercitivas e manipuladoras?

16/04
Mudar requer não apenas um ataque extraordinário, dramático e temporário ao problema, mas uma rendição diária e muito comprometimento.

17/04
Quando achamos que temos a solução para os problemas de outras pessoas, que elas estão erradas e nós, certas, estamos sendo hipócritas, uma situação que não pode coexistir com a humildade e a renúncia necessárias à nossa recuperação.
Ser hipócrita, e acreditar que sabemos exatamente qual verdade corresponde ao certo ou ao errado, pode, infelizmente, servir como uma das mais impenetráveis defesas contra o despertar para nossa própria condição.

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