terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD

08/02
Às vezes os dependentes emocionais preferem relacionamentos fantasiosos em lugar de tê-los com seres humanos reais. 
Escolher se concentrar em pessoas indisponíveis é uma grande forma de evitar os testes de intimidade.

09/02
Raiva e ódio por uma pessoa são sentimentos que nos amarram a ela com correntes de ferro.
A não ser que possamos perdoar, voltaremos ao mesmo relacionamento inadequado ou nos envolveremos em outros semelhantes, e viveremos nosso drama pessoal mais e mais vezes.
Mas, ao perdoar e pedir perdão (ou dar satisfação), nos libertamos e somos libertados.

10/02
Se a lição da sua alma é perdoar, você primeiro precisa experimentar o imperdoável. Se não for assim, onde fica a lição?
Agradeça e perdoe e, pelo menos em seu coração, peça perdão a todos os homens (e mulheres, também) contra quem você sempre lutou e brigou no passado.
Quando perdoamos, trocamos o mal pelo bem, e assim terminamos a nossa lição.

11/02
Quando uma mulher que ama demais desiste da cruzada de mudar o homem da sua vida, ele, então, fica a mercê das consequências de seu próprio comportamento. Uma vez que ela não está mais frustrada ou infeliz, mas, ao contrário, está se tornando mais e mais entusiasmada pela vida, o contraste com a existência problemática desse homem se intensifica. Não importa o que ele, então decida fazer, mas, ao aceitar o homem da sua vida exatamente como ele é, a mulher se liberta, de uma forma ou de outra, para viver sua própria vida - feliz para sempre.

12/02
Perdoar não significa permitir que sejamos feridas de novo: significa, entre outras coisas, livrar-se de tomar como pessoais as ações de outras pessoas.
Longe de nos tornarmos pessoas fracas que podem ser pisoteadas por outras, o perdão nos liberta de forma a nunca mais nos permitirmos ser feridas de novo.

13/02
Todas as doenças da dependência, incluindo amar demais, implicam tanto a violação do nosso sistema de crenças quanto a inabilidade de nos curarmos ou mudarmos por esforço próprio. Devemos vencer o egocentrismo e pedir ajuda ao Poder Superior.

14/02
Na pior das hipóteses, nós mulheres que amam demais, somos dependentes emocionais, "viciadas em homens" ligadas pela dor, medo e piedade. Como se isso não bastasse, os homens podem não ser as únicas coisas a que podemos ficar agarradas.
Nem todas as mulheres que amam demais também comem demais ou bebem demais; para aquelas que o fazem, a recuperação da dependência emocional é feita simultaneamente à recuperação de qualquer outro tipo de dependência.
Cria-se um círculo vicioso quando a dependência física de alguma substância é exacerbada pelo estresse de um relacionamento doentio, e a dependência emocional num relacionamento é intensificada pelos sentimentos caóticos engendrados pela dependência física.
Costumamos ficar sem um homem ou sem o homem errado para explicar ou dar uma desculpa para nossa dependência física. Inversamente, nosso uso contínuo de substâncias químicas nos permite tolerar nosso relacionamento doentio ao entorpecer nossa dor e roubar nossa motivação necessária para a mudança.
Culpamos um no lugar do outro. Usamos um para lidar com o outro. E permanecemos cada vez mais dependentes de ambos.

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