segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Meditações diárias para mulheres que amam demais 22 a 28/02/2016

ROBIN NORWOOD

22/02
Existem pouquíssimos modelos de pessoas que se relacionam com seus pares de maneira saudável, madura, honesta, não manipulável e não explorável, provavelmente por duas razões: primeiro, honestamente, este tipo de relacionamento na vida real é bem raro. Segundo, uma vez que a qualidade da interação emocional do relacionamento saudável é muito mais tênue do que o conflito espalhafatoso do relacionamento doentio, seu potencial dramático é, normalmente, esquecido na literatura, nos romances e nas músicas. Se os estilos doentios de relacionamento nos infestam, talvez isso aconteça parcialmente por ser bem próximo de tudo o que vemos e que conhecemos.

23/02
Nenhum relacionamento pode nos salvar da dor de nossa história. Enquanto você não conseguir curar essa dor, ela simplesmente irá repetir a sua história.

24/02
Dizer a um homem o que ele deve fazer para ficar com você é ingênuo e arrogante. Ele é quem ele é. Você está disposta a aceitar isso?

25/02
Quando fisicamente muito gratificante, o ato sexual tem o poder de criar vínculos profundos entre duas pessoas. Para as mulheres que amam demais, especificamente, a intensidade da briga com um homem pode contribuir para a intensidade da experiência sexual e, consequentemente, para a ligação com ele. E o oposto é também verdadeiro. Quando estamos envolvidas com um homem que não significa especialmente um desafio, a dimensão sexual pode perder intensidade e paixão. Isso porque não estamos num estado constante de excitação em relação a ele, e, uma vez que o sexo não é usado para provar nada, podemos encontrar um relacionamento mais fácil e mais tranquilo de ser domado. Comparado aos estilos tempestuosos de relacionamento que conhecemos, esse tipo domável de experiência parece apenas nos confirmar que a tensão, a luta, a angústia e o drama nos fornecem realmente um amor “verdadeiro” idêntico.

26/02
Há um princípio espiritual que consiste em continuarmos a encontrar pessoas que vão concretizar a oportunidade de aprendermos nossas lições mais urgentes. Quando aprendermos a ultrapassar os problemas dentro de nós, nossos “mestres” irão gradualmente desaparecer.

27/02
Quando encerramos a nossa parte na luta, é porque a luta acabou.

28/02
O tédio é uma sensação que nós, mulheres que amam demais, experimentamos sempre que nos encontramos com homens “legais”: os sinos não tocam, os foguetes não explodem, não vemos estrelinhas no céu. Na falta de excitação, nos sentimos nervosas, irritadas e estranhas, um estado de desconforto geral mascarado pelo rótulo de tédio. Nossas habilidades para relacionamentos são treinadas para desafios, não apenas para apreciar a companhia de um homem. Há um desconforto ainda maior na presença de companheiros equilibrados, seguros, alegres e estáveis.

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