segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD

21/12
Quando estamos sozinhas e perdidas, não suspiramos apenas por companhia, mas por nossa própria espécie. Os mais profundos e poderosos tipo de cura que estão à nossa disposição são os grupos compostos de pessoas dedicadas a falar honestamente umas com as outras sobre um problema comum e se acompanharem de acordo com regras simples e princípios espirituais.

22/12
Uma grande forma de amor é permitir que aquelas pessoa de quem gostamos profundamente sofra as consequências de seu comportamento e aprenda com elas.

23/12
Compreenda que, no relacionamento dependente, as recaídas são inevitáveis e, de início, frequentemente desencorajadoras. Os dias em que não praticamos a dependência emocional são, para nós, tanto um presente inestimável quanto um ganho espetacular.

24/12
Assim que nossa autoaceitação e amor-próprio começam a se desenvolver e se firmar, estamos prontas para a prática consciente de sermos nós mesmas sem tentar agradar, sem representar de maneiras calculadas para ganhar a aprovação e o amor de outros. Mas a dificuldade e uma sensação de grande vulnerabilidade tomam conta de nós quando estamos justamente sendo mais do que fazendo, e parar de representar dá a sensação, à princípio, de ficarmos congeladas. Finalmente, com o tempo, nossos impulsos amorosos genuínos têm a chance de ser ouvidos e sentidos e então fazer valer os seus direitos. 

25/12
Para começar um tratamento de recuperação com vontade, primeiro aprenda a como ficar tranquila.
Depois aprenda a ser tranquila.
Quando você conseguir ouvir e sentir e saber o que é a tranquilidade, poderá ouvir e sentir e conhecer Deus.

26/12
O humor é uma das grandes características da recuperação. Quando achamos divertidos alguns aspectos da nossa vida que costumavam provocar lágrimas, raiva e desespero, certamente estamos a caminho de uma abordagem mais saudável da vida.
Provavelmente é verdade, para nós, que a genuína recuperação requer humor, e que o genuíno humor requer recuperação.

27/12
Assumir responsabilidade por si mesma e por sua felicidade propicia grande liberdade aos filhos que se sentiram culpados e responsáveis por sua infelicidade (o que eles sempre sentem). Um(a) filho(a) nunca pode esperar equilibrar a balança ou pagar a dívida quando seu pai ou sua mãe sacrificou a vida pelo(a) filho(a) ou pela família. Ver o pai ou a mãe abraçar penalmente a vida dá ao(à) filho(a) permissão para fazer o mesmo, da mesma forma que ver o pai ou a mãe sofrer indica ao(à) filho(a) que viver é sofrer.



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