segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Meditações diárias para mulheres que amam demais

ROBIN NORWOOD

07/12
Reconheça que seu valor é grande, que seus talentos são merecedores de expressão, que sua satisfação é tão importante quanto a de qualquer pessoa e que o melhor de você é o maior presente que você tem a dar para o mundo como um todo e, especificamente, para os que lhe são mais próximos.

08/12
Quando você está realmente pronta para parar de manipular e controlar o homem de sua vida, isso também significa que você deve parar de incentivá-lo e exaltá-lo. Por quê? Porque, cá para nós, você usou o elogio e o incentivo para fazer aquilo que você queria, e assim eles devem estar entre as ferramentas que você usa para manipulá-lo. Incentivo e elogio estão muitos próximos de ambição, e, quando você usa isso, está tentando, mais uma vez, controlar a vida dele. Pense sobre o que a está levando a enaltecer alguma coisa que ele está fazendo. É para elevar a autoestima dele? Isso é manipulação. É assim que ele vai saber o quanto você se orgulha dele? Deve ser um fardo carregar tudo isso. Deixe-o desenvolver o orgulho de suas próprias realizações. Senão, você está perigosamente perto de exercer o papel de mãe. Ele não precisa de outra mãe (não importa o quanto ela o prejudicou!) e, pior, você não precisa transformá-lo em seu filho. 

09/12
À medida que você fica mais capaz de se cuidar, verá que vai se sentir atraída por alguém que é capaz de cuidar de você. À medida que nos tornamos mais saudáveis e mais equilibrados. No momento em que nos tornamos menos necessitadas a maioria das nossas necessidades é atendida. Assim que desistimos do papel de supereducadoras, abrimos espaço para que alguém cuide de nós.

10/12
Há diversas fases no tratamento de recuperação de amar demais. A primeira começa quando nos conscientizamos do que fazemos e desejamos parar. Após vem nosso desejo de dar ajuda a nós mesmas, seguido de nosso real empenho inicial de garantir ajudar. Depois disso, entramos na fase de recuperação que requer nosso comprometimento com a cura e com o programa. Durante esse período, começamos a mudar a maneira de agir e sentir. O que era considerado normal e familiar passa a parecer desconfortável e pouco saudável. Entramos na fase seguinte da recuperação quando começamos a fazer as escolhas que não seguem mais os velhos padrões, mas que, ao contrário, enaltecem nossas vidas e promovem nosso bem-estar. Por meio dos passos da recuperação, o amor-próprio cresce lentamente e constantemente. Primeiro paramos de nos detestar, depois ficamos mais tolerantes. Em seguida desabrocha a valorização de nossas boas qualidades e, então, a autoaceitação se desenvolve. Finalmente, surge o amor-próprio genuíno.

11/12
Não tem cabimento ser tão inteligente ou tão atraente ou tão charmosa ou tão bem-nascida ou tão rica ou tão bem-educada ou tão talentosa ou tão próspera para amar demais.
Nenhuma dessas condições previne ou impede a dependência emocional ou qualquer outro tipo de vício.

12/12
Quando nos recuperamos de amar demais, modificamos a maneira de nos relacionar com nossos pais e filhos. Com nossos pais, ficamos menos necessitadas, menos aborrecidas e, quase sempre, menos ingratas também. Nós nos tornamos muito mais honestas, geralmente mais tolerantes e às vezes mais genuinamente amorosas. Com nossos filhos, nos tornamos menos controladoras, menos preocupadas e menos culpadas. Relaxamos e aproveitamos mais a companhia deles porque somos capazes de relaxar e aproveitar o máximo de nós mesmas. À medida que sentimos maior liberdade para perseguir nossas próprias necessidades e interesses, eles ficam livres para fazer o mesmo.

13/12
Quando não estamos mais amando demais, os amigos com quem podíamos nos solidarizar eternamente talvez não nos achem mais obsessivas e infelizes. A infelicidade mútua como critério para uma amizade é trocada por interesses mútuos mais compensatórios. Então, o que normalmente acontece na recuperação é que assim como nossos parceiros de conversa mudam, também muda o nosso círculo de amizades.

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