quinta-feira, 1 de março de 2018

Meditações diárias para mulheres que amam demais 12/02 a 28/02/2018

Retirado da Internet

ROBIN NORWOOD

12/02
Perdoar não significa permitir que sejamos feridas de novo: significa, entre outras coisas, livrar-se de tomar como pessoais as ações de outras pessoas.
Longe de nos tornarmos pessoas fracas que podem ser pisoteadas por outras, o perdão nos liberta de forma a nunca mais nos permitirmos ser feridas de novo.

13/02
Todas as doenças da dependência, incluindo amar demais, implicam tanto a violação do nosso sistema de crenças quanto a inabilidade de nos curarmos ou mudarmos por esforço próprio. Devemos vencer o egocentrismo e pedir ajuda ao Poder Superior.

14/02
Na pior das hipóteses, nós mulheres que amam demais, somos dependentes emocionais, "viciadas em homens" ligadas pela dor, medo e piedade. Como se isso não bastasse, os homens podem não ser as únicas coisas a que podemos ficar agarradas.
Nem todas as mulheres que amam demais também comem demais ou bebem demais; para aquelas que o fazem, a recuperação da dependência emocional é feita simultaneamente à recuperação de qualquer outro tipo de dependência.
Cria-se um círculo vicioso quando a dependência física de alguma substância é exarcebada pelo estresse de um relacionamento doentio, e a dependência emocional num relacionamento é intensificada pelos sentimentos caóticos engendrados pela dependência física.
Costumamos ficar sem um homem ou sem o homem errado para explicar ou dar uma desculpa para nossa dependência física. Inversamente, nosso uso contínuo de substâncias químicas nos permite tolerar nosso relacionamento doentio ao entorpecer nossa dor e roubar nossa motivação necessária para a mudança.
Culpamos um no lugar do outro. Usamos um para lidar com o outro. E permanecemos cada vez mais dependentes de ambos.

15/02
Sua alma lhe reservou esta vida para você aprender os seus ensinamentos. Seja grata por todas as pessoas que têm sido seus mestres.

16/02
Muitas mulheres cometem o erro de procurar um homem com quem possam se relacionar antes de começarem a se relacionar consigo mesmas; elas passam de homem para homem, sem saber o que está faltando. A busca deve iniciar em casa, com seu próprio eu. Ninguém pode nos amar o suficiente para nos completar se não amarmos a nós mesmas, porque, quando procuramos pelo amor nesse enorme vazio, achamos somente mais vazio.

17/02
Se a dependência é o caminho para Deus, então devemos ser gratas por ela.

18/02
O programa dos Doze Passos nos fornece o ponto de partida para a recuperação de nossas dependências, incluindo a emocional. E o aconselhamento serve como complemento, nunca o contrário.
19/02
A experiência diz: quanto mais difícil for para você terminar um relacionamento ruim, mais você descobre sobre a sua infância ferida. Quando você ama demais, provavelmente está tentando superar velhos medos, raiva, frustração e dores da infância – e tentar parar com isso equivale a se render a uma oportunidade preciosa não só de obter aquilo que estava faltando em sua vida quanto de corrigir as diferentes formas de erro que você cometeu. Entretanto, se você não modificar seus padrões de relacionamento, estará garantindo uma vida adulta tão cheia de dor quanto a da infância – e a vida adulta é muito mais longa...

20/02
A possibilidade de pegar AIDS em encontros sexuais que fazem parte da enlouquecida procura pela “Outra Metade” decididamente coloca a natureza ameaçadora da vida de dependência emocional sob uma luz muito clara.

21/02
A necessidade de controle geralmente acontece com mulheres que se ligam a homens mais jovens, assim como com homens que se associam a mulheres muito mais novas.

22/02
Existem pouquíssimos modelos de pessoas que se relacionam com seus pares de maneira saudável, madura, honesta, não manipulável e não explorável, provavelmente por duas razões: primeiro, honestamente, este tipo de relacionamento na vida real é bem raro. Segundo, uma vez que a qualidade da interação emocional do relacionamento saudável é muito mais tênue do que o conflito espalhafatoso do relacionamento doentio, seu potencial dramático é, normalmente, esquecido na literatura, nos romances e nas músicas. Se os estilos doentios de relacionamento nos infestam, talvez isso aconteça parcialmente por ser bem próximo de tudo o que vemos e que conhecemos.

23/02
Nenhum relacionamento pode nos salvar da dor de nossa história. Enquanto você não conseguir curar essa dor, ela simplesmente irá repetir a sua história.

24/02
Dizer a um homem o que ele deve fazer para ficar com você é ingênuo e arrogante. Ele é quem ele é. Você está disposta a aceitar isso?

25/02
Quando fisicamente muito gratificante, o ato sexual tem o poder de criar vínculos profundos entre duas pessoas. Para as mulheres que amam demais, especificamente, a intensidade da briga com um homem pode contribuir para a intensidade da experiência sexual e, consequentemente, para a ligação com ele. E o oposto é também verdadeiro. Quando estamos envolvidas com um homem que não significa especialmente um desafio, a dimensão sexual pode perder intensidade e paixão. Isso porque não estamos num estado constante de excitação em relação a ele, e, uma vez que o sexo não é usado para provar nada, podemos encontrar um relacionamento mais fácil e mais tranquilo de ser domado. Comparado aos estilos tempestuosos de relacionamento que conhecemos, esse tipo domável de experiência parece apenas nos confirmar que a tensão, a luta, a angústia e o drama nos fornecem realmente um amor “verdadeiro” idêntico.
26/02
Há um princípio espiritual que consiste em continuarmos a encontrar pessoas que vão concretizar a oportunidade de aprendermos nossas lições mais urgentes. Quando aprendermos a ultrapassar os problemas dentro de nós, nossos “mestres” irão gradualmente desaparecer.

27/02
Quando encerramos a nossa parte na luta, é porque a luta acabou.

28/02
O tédio é uma sensação que nós, mulheres que amam demais, experimentamos sempre que nos encontramos com homens “legais”: os sinos não tocam, os foguetes não explodem, não vemos estrelinhas no céu. Na falta de excitação, nos sentimos nervosas, irritadas e estranhas, um estado de desconforto geral mascarado pelo rótulo de tédio. Nossas habilidades para relacionamentos são treinadas para desafios, não apenas para apreciar a companhia de um homem. Há um desconforto ainda maior na presença de companheiros equilibrados, seguros, alegres e estáveis.

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