Retirado da Internet |
ROBIN NORWOOD
12/02
Perdoar não significa
permitir que sejamos feridas de novo: significa, entre outras coisas, livrar-se
de tomar como pessoais as ações de outras pessoas.
Longe de nos tornarmos
pessoas fracas que podem ser pisoteadas por outras, o perdão nos liberta de
forma a nunca mais nos permitirmos ser feridas de novo.
13/02
Todas as doenças da
dependência, incluindo amar demais, implicam tanto a violação do nosso sistema
de crenças quanto a inabilidade de nos curarmos ou mudarmos por esforço
próprio. Devemos vencer o egocentrismo e pedir ajuda ao Poder Superior.
14/02
Na pior das hipóteses,
nós mulheres que amam demais, somos dependentes emocionais, "viciadas em
homens" ligadas pela dor, medo e piedade. Como se isso não bastasse, os
homens podem não ser as únicas coisas a que podemos ficar agarradas.
Nem todas as mulheres
que amam demais também comem demais ou bebem demais; para aquelas que o fazem,
a recuperação da dependência emocional é feita simultaneamente à recuperação de
qualquer outro tipo de dependência.
Cria-se um círculo
vicioso quando a dependência física de alguma substância é exarcebada pelo
estresse de um relacionamento doentio, e a dependência emocional num
relacionamento é intensificada pelos sentimentos caóticos engendrados pela
dependência física.
Costumamos ficar sem um
homem ou sem o homem errado para explicar ou dar uma desculpa para nossa
dependência física. Inversamente, nosso uso contínuo de substâncias químicas
nos permite tolerar nosso relacionamento doentio ao entorpecer nossa dor e
roubar nossa motivação necessária para a mudança.
Culpamos um no lugar do
outro. Usamos um para lidar com o outro. E permanecemos cada vez mais
dependentes de ambos.
15/02
Sua alma lhe reservou
esta vida para você aprender os seus ensinamentos. Seja grata por todas as
pessoas que têm sido seus mestres.
16/02
Muitas mulheres cometem
o erro de procurar um homem com quem possam se relacionar antes de começarem a
se relacionar consigo mesmas; elas passam de homem para homem, sem saber o que
está faltando. A busca deve iniciar em casa, com seu próprio eu. Ninguém pode
nos amar o suficiente para nos completar se não amarmos a nós mesmas, porque,
quando procuramos pelo amor nesse enorme vazio, achamos somente mais vazio.
17/02
Se a dependência é o
caminho para Deus, então devemos ser gratas por ela.
18/02
O programa dos Doze
Passos nos fornece o ponto de partida para a recuperação de nossas
dependências, incluindo a emocional. E o aconselhamento serve como complemento,
nunca o contrário.
19/02
A experiência diz:
quanto mais difícil for para você terminar um relacionamento ruim, mais você
descobre sobre a sua infância ferida. Quando você ama demais, provavelmente
está tentando superar velhos medos, raiva, frustração e dores da infância – e
tentar parar com isso equivale a se render a uma oportunidade preciosa não só
de obter aquilo que estava faltando em sua vida quanto de corrigir as
diferentes formas de erro que você cometeu. Entretanto, se você não modificar
seus padrões de relacionamento, estará garantindo uma vida adulta tão cheia de
dor quanto a da infância – e a vida adulta é muito mais longa...
20/02
A possibilidade de pegar
AIDS em encontros sexuais que fazem parte da enlouquecida procura pela “Outra
Metade” decididamente coloca a natureza ameaçadora da vida de dependência
emocional sob uma luz muito clara.
21/02
A necessidade de
controle geralmente acontece com mulheres que se ligam a homens mais jovens,
assim como com homens que se associam a mulheres muito mais novas.
22/02
Existem pouquíssimos
modelos de pessoas que se relacionam com seus pares de maneira saudável,
madura, honesta, não manipulável e não explorável, provavelmente por duas
razões: primeiro, honestamente, este tipo de relacionamento na vida real é bem
raro. Segundo, uma vez que a qualidade da interação emocional do relacionamento
saudável é muito mais tênue do que o conflito espalhafatoso do relacionamento
doentio, seu potencial dramático é, normalmente, esquecido na literatura, nos
romances e nas músicas. Se os estilos doentios de relacionamento nos infestam,
talvez isso aconteça parcialmente por ser bem próximo de tudo o que vemos e que
conhecemos.
23/02
Nenhum relacionamento
pode nos salvar da dor de nossa história. Enquanto você não conseguir curar
essa dor, ela simplesmente irá repetir a sua história.
24/02
Dizer a um homem o que
ele deve fazer para ficar com você é ingênuo e arrogante. Ele é quem ele é.
Você está disposta a aceitar isso?
25/02
Quando fisicamente muito
gratificante, o ato sexual tem o poder de criar vínculos profundos entre duas
pessoas. Para as mulheres que amam demais, especificamente, a intensidade da
briga com um homem pode contribuir para a intensidade da experiência sexual e,
consequentemente, para a ligação com ele. E o oposto é também verdadeiro.
Quando estamos envolvidas com um homem que não significa especialmente um
desafio, a dimensão sexual pode perder intensidade e paixão. Isso porque não
estamos num estado constante de excitação em relação a ele, e, uma vez que o
sexo não é usado para provar nada, podemos encontrar um relacionamento mais
fácil e mais tranquilo de ser domado. Comparado aos estilos tempestuosos de
relacionamento que conhecemos, esse tipo domável de experiência parece apenas
nos confirmar que a tensão, a luta, a angústia e o drama nos fornecem realmente
um amor “verdadeiro” idêntico.
26/02
Há um princípio
espiritual que consiste em continuarmos a encontrar pessoas que vão concretizar
a oportunidade de aprendermos nossas lições mais urgentes. Quando aprendermos a
ultrapassar os problemas dentro de nós, nossos “mestres” irão gradualmente
desaparecer.
27/02
Quando encerramos a
nossa parte na luta, é porque a luta acabou.
28/02
O tédio é uma sensação
que nós, mulheres que amam demais, experimentamos sempre que nos encontramos
com homens “legais”: os sinos não tocam, os foguetes não explodem, não vemos
estrelinhas no céu. Na falta de excitação, nos sentimos nervosas, irritadas e
estranhas, um estado de desconforto geral mascarado pelo rótulo de tédio.
Nossas habilidades para relacionamentos são treinadas para desafios, não apenas
para apreciar a companhia de um homem. Há um desconforto ainda maior na
presença de companheiros equilibrados, seguros, alegres e estáveis.
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