terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Meditações diárias para mulheres que amam 18/12 a 24/12/2017

ROBIN NORWOOD

18/12
Se amamos demais, os homens que procuramos geralmente têm problemas. Eles não precisam necessariamente ser pobres ou ter uma saúde debilitada. Talvez tenham dificuldades de falar bem com outras pessoas, ou seja frios e pouco afetuosos, ou teimosos ou egoístas ou mal-humorados ou melancólicos. Podem ser um pouco arredios e irresponsáveis ou incapazes de se comprometer e ser fiéis. Ou talvez eles nos digam que nunca foram capazes de amar alguém. Dependendo das nossas experiências do passado, iremos responder a diferentes variedades de necessidades. Mas iremos responder com a convicção de que esses homens precisam da nossa ajuda, na nossa compaixão e da nossa sabedoria para melhorar a vida deles.

19/12
Quando a maioria de nossas conversas com amigos íntimos é sobre ele, seus problemas, seus pensamentos, seus sentimentos e quase sempre nossas frases começam com "ele...", estamos amando demais.

20/12
Se alguma coisa não vai bem com você, também não vai bem com mais ninguém.

21/12
Quando estamos sozinhas e perdidas, não suspiramos apenas por companhia, mas por nossa própria espécie. Os mais profundos e poderosos tipo de cura que estão à nossa disposição são os grupos compostos de pessoas dedicadas a falar honestamente umas com as outras sobre um problema comum e se acompanharem de acordo com regras simples e princípios espirituais.

22/12
Uma grande forma de amor é permitir que aquela pessoa de quem gostamos profundamente sofra as consequências de seu comportamento e aprenda com elas.

23/12
Compreenda que, no relacionamento dependente, as recaídas são inevitáveis e, de início, frequentemente desencorajadoras. Os dias em que não praticamos a dependência emocional são, para nós, tanto um presente inestimável quanto um ganho espetacular.

24/12
Assim que nossa autoaceitação e amor-próprio começam a se desenvolver e se firmar, estamos prontas para a prática consciente de sermos nós mesmas sem tentar agradar, sem representar de maneiras calculadas para ganhar a aprovação e o amor de outros. Mas a dificuldade e uma sensação de grande vulnerabilidade tomam conta de nós quando estamos justamente sendo mais do que fazendo, e parar de representar dá a sensação, à princípio, de ficarmos congeladas. Finalmente, com o tempo, nossos impulsos amorosos genuínos têm a chance de ser ouvidos e sentidos e então fazer valer os seus direitos. 

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