domingo, 5 de março de 2017

Meditações diárias para mulheres que amam demais 06/03 a 12/03/2017

ROBIN NORWOOD

Retirado da Internet
06/03
Quando nos sentimos responsáveis pelo comportamento do outro e não suportamos a culpa e a angústia, nós precisamos de ajuda para controlar nossos próprios sentimentos inquietantes, e não para controlar a vida da outra pessoa.

07/03
Podemos ser compelidas a explicar à família e aos amigos como alguém que não é particularmente admirável ou mesmo simpático pode ainda assim provocar-nos um frêmito de expectativa e uma intensidade de desejo nunca igualados ao que sentimos por alguém mais gentil ou mais apresentável. É difícil explicar que estamos encantadas pelo sonho de provocar todos os atributos positivos – amor, cuidado, devoção, integridade e nobreza – que temos certeza de se encontrarem adormecidos dentro da pessoa amada, esperando florescer no ardor de nosso amor.
Como explicar que não estamos tão atraídas pela pessoa que ele é, mas por aquela que estamos convencidas de podermos ajudá-lo a ser? Como admitir a nós ou aos outros que amamos alguém que ainda não existe e estamos encantadas com o poder de fazê-lo aparecer?

08/03
O melhor método para lidar com pessoas cujas vidas são incontroláveis é escrupulosamente evitar fazer-lhes qualquer coisa que elas possam fazer sozinhas, se quiserem.

09/03
Mulheres que amam demais frequentemente dizem a si mesmas que o homem com quem estão envolvidas nunca foi verdadeiramente amado antes, nem pelos pais, nem pelas ex-esposas ou ex-namoradas. Nós o vemos assim tão magoado e prontamente assumimos a tarefa de compensar tudo o que estava faltando na vida dele antes de o conhecermos. Tomamos sua indisponibilidade emocional, ou raiva, ou depressão, ou crueldade, ou indiferença, ou violência, ou desonestidade, ou dependência, por sinais de que não foi suficientemente amado. Confrontamos nosso amor com seus defeitos, suas fraquezas e até mesmo sua patologia. Estamos determinadas a salvá-lo usando o poder do nosso amor.

10/03
Nunca é tarde demais para curarmos a nós mesmas e nossos relacionamentos, mesmo com pessoas que já não estão mais vivas. As almas das pessoas perduram, exatamente como as nossas, e reagem às mudanças em nossos corações.

11/03
Tudo que realmente sabemos sobre maternidade é o que experimentamos com nossos pais, quando éramos crianças... e o que algumas de nós aprendemos com eles era mais sobre o que não fazer do que sobre como criar bem os filhos.
Precisamos apreciar tudo – tanto de positivo quanto de negativo – que recebemos de nossos pais, porque tudo isso contribui de alguma maneira para nossos esforços conscientes nesse complicado assunto do amor.

12/03
O que há de mais secreto dentro de nós é também o mais universal. Todos têm segredos que precisam ser revelados e curados, e, quando encaramos os nossos, ajudamos a criar um clima no qual os outros podem fazer o mesmo. Quando trabalhamos para nos curar, ajudamos a disseminar a cura no mundo.

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