Meditações diárias para mulheres que ama demais 14/11 a 20/11/2016

Retirada da internet

ROBIN NORWOOD

14/11

Quando você perdoa o mau humor, a irritação, a indiferença, e olha tudo isso como problemas causados por uma infância infeliz dele, e ainda tenta se tornar sua terapeuta, você está amando demais.

15/11

Achamos que o homem instável é excitante, o homem não confiável é desafiador, o homem imprevisível é um romântico, o homem imaturo é charmoso e o mal-humorado, um mistério. O homem zangado necessita de nossa compreensão. O infeliz, de nosso conforto. O homem inconsequente precisa de coragem, e o homem frio, de nosso calor. Mas não conseguimos "endireitar" um homem que será maravilhoso exatamente como ele é.

16/11

Todas nós temos fortes reações emocionais a palavras como alcoolismo, incesto, violência e vício, e às vezes não conseguimos olhar para nossas próprias vidas realisticamente porque temos muito medo de ser rotuladas ou de rotular aqueles que amamos. Lamentavelmente, nossa inabilidade para usar essas palavras quando elas se aplicam sempre faz com que não consigamos uma ajuda adequada.

17/11

O egocentrismo significa acreditar que você, sozinha, tem todas as respostas. Livrar-se desse egocentrismo significa desejar se controlar, ser aberta e estar pronta para dar um rumo para si mesma.

18/11

Quando amamos demais, todos os nossos encontros sexuais são impregnados com nosso empenho para mudar esse homem. Com todos os beijos e toques nos esforçamos para lhe dizer o quanto ele é especial e valioso, o quanto ele é admirado e amado. Temos certeza de que no momento em que ele se convencer do nosso amor, ele se transformará em seu verdadeiro eu, despertará para a personificação de tudo o que queremos e precisamos que ele seja.

19/11

No âmago de todos os nossos esforços para mudar alguém, está um motivo básico egoísta, uma crença de que através da mudança dele nós seremos felizes. Não há nada de errado em querer ser feliz, mas colocar a fonte dessa felicidade fora de nós, em outra pessoa, significar que estamos negando nossas habilidades para fazer nossa vida ficar melhor e recusando-nos a assumir a responsabilidade para fazer isso.

20/11

O que manifestamos em nossas vidas é uma reflexo daquilo que está profundamente dentro de nós: nossas crenças sobre nosso próprio valor, nosso direito de ser feliz, o que merecemos na vida. Quando essas crenças mudam, nossa vida também muda.