domingo, 29 de outubro de 2017

Meditações para mulheres que amam demais 30/10 a 05/11/2017

Retirado da Internet
ROBIN NORWOOD

30/10
Se alguma vez você já se sentiu obcecada por um homem, deve ter suspeitado que essa obsessão não era amor, mas medo. Nós que amamos obsessivamente somos cheias de medo – medo de ficarmos sozinhas, medo de não sermos amadas e valorizadas, medo de sermos ignoradas, abandonadas ou destruídas. Oferecemos nosso amor na esperança alucinada de que o homem por quem estamos obcecadas cuide de nossos medos. Em vez disso, os medos – e as obsessões – intensificam-se até que dar amor para recebê-lo de volta torna-se uma força motriz em nossa vida.  E, já que a estratégia não funciona, tentamos outra vez e amamos com mais força ainda. Nós amamos demais.

31/10
A recuperação não é uma porta a ser fechada para uma antiga maneira de viver, mas uma porta que deve ser aberta diariamente para a experiência mais plena de estar viva.

01/11
Alguns homens são tão dependentes de relacionamento quanto qualquer mulher pode ser, e seus sentimentos e comportamentos resultam dos mesmos tipos de experiências e dinâmicas da infância. Entretanto, a maioria dos homens que sofreram na infância tenta proteger-se e evitar a dor por meio de buscas que são mais externas do que internas, mais impessoais do que pessoais. Os homens costumam direcionar as obsessões para o trabalho, os esportes ou hobbies, ao passo que as mulheres não. Em vez disso, elas tendem a concentrar intensamente suas obsessões num relacionamento – talvez exatamente com um desses homens sofridos e distantes.

02/11
Todas tendemos a negar aquilo que é muito doloroso ou ameaçador para ser aceito.

03/11
Uma das ironias da vida é que nós, mulheres, somos capazes de reagir com tanta simpatia e compreensão ao sofrimento na vida de outra pessoa, e ao mesmo tempo permanecer tão cegas à (e pela) dor em nossa própria vida.

04/11
Desvie sua atenção afetuosa para longe da sua obsessão por um homem e a direcione para sua própria recuperação e sua própria vida. 

05/11
Amar demais é um modelo de comportamento aprendido cedo e praticado habilmente, e desistir dele será assustador, ameaçador e constantemente desafiador.

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