domingo, 17 de setembro de 2017

Meditações para mulheres que amam demais 18/09 A 24/09/2017

Retirado da Internet
ROBIN NORWOOD

18/09
Exceto pelo abuso físico e/ou humilhação emocional, o relacionamento violento, com toda a sua intensidade, adapta-se melhor à ideia de nossa cultura de como o ‘verdadeiro amor’ é expresso.  
Num  relacionamento estável e saudável uma mulher jamais é cortejada com a intensidade que um agressor dedica à sua parceira nas fases de galanteio e trégua da síndrome da violência.
Uma das compensações para a mulher maltratada é que , durante a fase de trégua, após a agressão, ela se sente forte e poderosa, controlando o parceiro.
A necessidade de controlar o agressor é geralmente o mais forte motivo da vítima para permanecer no relacionamento.
Se você é uma mulher agredida, você é uma dependente de relacionamento com uma doença que ameaça sua vida, mas para a qual existe um programa de recuperação.

19/09
É vital que vejamos nossas deficiências como lições – e, mais que isso, como nosso caminho para Deus. Afinal, não é o que fazemos bem que nos leva à entrega espiritual, mas o que não conseguimos fazer.

20/09
A recuperação do amor excessivo é para aquelas que querem, não para as que precisam. A maioria das mulheres precisa recuperar-se de todas as grandes e pequenas formas  de ferir a si próprias e aos outros ao forçarem questões, dirigirem e controlarem pessoas e eventos, praticarem a rejeição e entregarem-se à obstinação. Mas poucas de nós queremos aprimorar mais a nós mesmas do que a outras pessoas. Assim continuamos tentando mudar o que não podemos em vez de mudarmos aquilo de que somos capazes.

21/09
Todo o problema é um caminho para Deus, planejado pela sua alma para atrair sua atenção.

22/09
Quando a recuperação se torna nossa prioridade principal, quando nossa atenção está nisso em vez de no parceiro, então nosso eu superior age e faz por nós aquilo que não podemos fazer sozinhas.

23/09
Quando algo ou alguém não é do jeito que gostaríamos, podemos manter a postura ou nos entregar a uma embriaguez emocional. 
Mantendo a postura conseguimos preservar a dignidade, erguer a auto-estima e aprofundar a serenidade.  
Entregar-nos ao mau humor, à repreensão, às lágrimas, às reclamações, à censura, aos maus-tratos e às ameaças, como qualquer outro tipo de embriaguez, nos deixa de ressaca.

24/09
A cura vem por meio de uma mudança de consciência, de uma mudança do coração.  
A cura vem por meio do perdão a nós mesmas, à vida e a Deus. 
A cura vem quando renunciamos às crenças do que deveria ser e nos tornamos dispostas a aceitar e finalmente apreciar o que simplesmente é.

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