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ROBIN NORWOOD
08/05
Há uma natural tendência humana a negar os fatos. Frequentemente precisamos de vários graus de catástrofe para romper com isso.
09/05
Podemos ter uma dependência que esconde outra, como por exemplo quando uma dependência de exercícios físicos ajuda a disfarçar os efeitos de uma compulsão para comer.
10/05
A dependência de relacionamento, como o uso de drogas ou alcoolismo, é uma doença progressiva. Isto é, o período entre se lançar num relacionamento dependente e começar a achar a vida totalmente incontrolável avança dramaticamente à medida que os anos passam.
11/05
Alguns homens são como brócolis: pouco apetitosos, porém saudáveis e bons para nós; outros são como bolo de chocolate: incrivelmente tentadores, mas, para as dependentes, absolutamente perigosos.
Se nós somos dependentes de relacionamento, precisamos aprender a nos relacionar saudavelmente e evitar aquelas pessoas que são como drogas que nos impelem precipitadamente para as doenças.
12/05
Concordar em restabelecer contato com o homem que foi nossa ‘droga’ pode causar o mesmo efeito que um drinque em um alcoólatra que se tornou abstêmio. Anos de recuperação podem ser apagados e a obsessão pode recomeçar mais forte do que nunca.
13/05
Nossas tentativas de sermos importantes para um homem, de nos tornarmos tão necessárias para seu bem-estar como ele é para o nosso, podem nos transformar em mulheres grudentas, sufocantes, manipuladoras e até mesmo submissas.
Quando amamos demais, somos geralmente desprezadas apesar de nossos esforços: nossos parceiros nos desprezam e nós mesmas nos desprezamos.
14/05
Deixar de ser dependente exige mais do que simplesmente dizer a si mesma que é preciso mudar.
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