Se alguma vez você já se sentiu obcecada por um homem, deve ter suspeitado que essa obsessão não era amor, mas medo. Nós que amamos obsessivamente somos cheias de medo – medo de ficarmos sozinhas, medo de não sermos amadas e valorizadas, medo de sermos ignoradas, abandonadas ou destruídas. Oferecemos nosso amor na esperança alucinada de que o homem por quem estamos obcecadas cuide de nossos medos. Em vez disso, os medos – e as obsessões – intensificam-se até que dar amor para recebê-lo de volta torna-se uma força motriz em nossa vida. E, já que a estratégia não funciona, tentamos outra vez e amamos com mais força ainda. Nós amamos demais.
*Retirado do livro Meditações Diárias de Robin Norwood.
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